Por Você romance Capítulo 114

Resumo de Prólogo 2: Por Você

Resumo de Prólogo 2 – Capítulo essencial de Por Você por Autora Nalva Martins

O capítulo Prólogo 2 é um dos momentos mais intensos da obra Por Você, escrita por Autora Nalva Martins. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Jonathan.

— Eu não entendo, cara — resmungo para o meu amigo, sentado ao meu lado no sofá da sala.

— O quê?

— Olha para mim — peço.

— Qual é Jonathan! Tá me tirando? Eu vou lá ficar olhando para homem descamisado! — Ele ralha zombeteiro.

— Sério Mike! Eu sou um cara bonito.

— Você que está dizendo! — Rolo os olhos.

— Eu tenho o corpo atlético, estou no time de futebol... contra a minha vontade, claro, mas estou. Por que Helena não olha para mim? — inquiro. Ele dá de ombros.

— Vai ver você não faz o tipo dela. Você é moreno e o Victor é loiro. Já pensou nisso?

— Estou determinado, cara. É o meu último ano e pelo menos uma casquinha eu tenho que tirar daquela loira — digo determinado.

Sério. Eu sou rico, mas não sou o típico um filhinho de papai metido a besta. Quero me formar e ser um bom arquiteto igual a minha mãe. Tenho boas notas, pratico esportes e mesmo assim a garota não olha para mim? Não, isso está muito errado. Penso. Desperto dos meus pensamentos quando as garotas entram na sala de visitas da minha casa, fazendo a algazarra de sempre. Logo os olhos claros e brilhantes do Mick comem a minha irmã, que está dentro de um minúsculo biquíni preto com estampas florais e os meus olhos encontram os de Jasmine. Cara, ela é linda! Na verdade, Jasmine é perfeita! Uma morena de tirar o fôlego. Se não fossemos como irmãos, com certeza eu já teria chegado junto. A garota é inteligente, esperta e sempre me dá bons conselhos. Sim, costumo desabafar as minhas frustrações com ela, já que o Mick é um idiota e vive para babar na minha irmã, que é cega e não enxerga um palmo na frente do seu nariz.

— O que estão fazendo? — Cristal pergunta se sentando ao lado de Mick. O filho da puta fica tenso e nervoso e ela nem percebe.

— Vamos jogar basquete, e aí, meninos contra meninas, topa? — sugiro. Jasmine se anima, mas Cristal tem outros planos para elas.

— Fechado! — Gargalho pretencioso no mesmo instante.

— Prepare o bolso meu amigo — digo e ergo a minha cerveja em um brinde solo.

***

Mick.

Corro na direção a bola no campinho que tem na casa dos Alcântara. Na pequena arquibancada Cristal e Jasmine assistem ao jogo acertado entre os homens da família, assim como as outras mulheres que se divertem com seus maridos participando do jogo. Frequento essa casa dessa família desde muito pequeno. Conheci os gêmeos ainda no ensino infantil e desde então a amizade só cresceu e se arrastou até o colegial. Conheço cada membro dessa família, mas foi aos catorze anos que comecei a ver Cristal de uma forma diferente. Em uma brincadeira de verdade ou consequências, quando eu a beijei pela primeira vez, porque não queria revelar que ainda era virgem. Eu seria motivo das chacotas de Jonathan para o resto da minha vida, se tivesse revelado tal coisa. Minha punição? Beijar a Cristal na boca.

Sério. Foi só um selinho, coisa rápida mesmo, mas o meu coração disparou no peito de uma forma tão intensa, que eu jamais esqueci. Desde então, só tenho olhos para a queridinha dos Alcântara. Contar isso pra ela, está fora de cogitação. Nunca! Jamais! Cristal é um pássaro livre que gosta de se aventurar. Ela jamais teria olhos para um rapaz tímido como eu. Seu lance comigo é mais amizade, companheirismo mesmo e eu como um covarde que sou, deixo tudo exatamente como está.

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