Por Você romance Capítulo 136

Resumo de 22: Por Você

Resumo de 22 – Por Você por Autora Nalva Martins

Em 22, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Por Você, escrito por Autora Nalva Martins, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Por Você.

Jonathan

Momentos antes do resgate...

Já é madrugada quando chego em casa depois de uma noitada regada a bebidas, danças e muito sexo com a gostosa da Helena. É, estou radiante e ao mesmo tempo me sinto vazio. Não era exatamente o que eu esperava. Helena é simplesmente linda e na cama ela é uma leoa, mas falta algo. Penso e assim que passo pelo hall, encontro a minha família reunida na sala. O que é uma novidade para mim já que o dia está prestes a raiar.

— Boa noite, família, ou seria boa madrugada? — ralho com humor, mas eles permanecem sérios e parecem preocupados. — O que aconteceu? — pergunto olhando de um para o outro.

— Vem comigo, filho. — Papai pede levando uma mão ao meu ombro e seguimos para o seu escritório. Isso me deixa alarmado, porque sempre que ele quer ter um papo sério comigo age assim. — Sente-se! _ Ele pede e eu faço.

— Está me deixando apreensivo, pai — falo e ele suspira, fitando os meus olhos.

— É sobre a Delia e a Jasmine.

— O que elas?

— A comunidade foi tomada por facções rivais e eles iniciaram uma guerra lá dentro. A Jasmine foi do colégio para casa e a Delia não quis deixá-la sozinha e, ...

— Ok, mas ela sempre fica em casa trancada quando isso acontece. Qual é a novidade?

— A Delia levou um tiro, filho. Ela está no hospital entre a vida e a morte.

— Caralho! — sussurro. — E a Jasmine?

— Não temos notícias dela. — Levanto-me exasperado, pego o meu celular e disco o seu número. O telefone toca até cair na caixa de mensagens. Jasmine não! Penso sentindo o meu coração ser comprimir dentro do peito.

— Nós temos que ir lá, pai!

— Ficou maluco? Está tendo uma guerra do tráfico lá dentro, Jonathan. O que você acha que podemos fazer lá?

— Eu não sei! Só sei que não é certo deixá-la lá sozinha! — rebato exasperado. — Olha, se você não quiser ir, me ceda alguns dos seus seguranças que eu vou! — falo impulsivo. Ele se levanta da cadeira executiva e vem até mim com passos firmes. Me olha nos olhos e diz friamente:

— Eu o proíbo, Jonathan! O proíbo de ir aquela comunidade e o proíbo de sair dessa casa, entendeu?! — Engulo em seco, mas não deixo de encará-lo firmemente. Tenho vontade de gritar com ele, de esmurrar qualquer coisa na minha frente, de quebrar tudo ao meu redor, mas eu simplesmente respiro fundo e saio do escritório, tentando mais uma ligação. Preciso respirar. Meu corpo inteiro está gelado por dentro e eu já consigo ouvir os meus próprios batimentos cardíacos ecoando alto dentro dos meus ouvidos. Ligo mais uma vez, mas ela não atende. Em desespero choro igual um moleque trancado dentro do meu quarto.

— Atende, bonitinha, por favor me atende! — suplico com a voz embargada. Desesperado, jogo o celular em cima da cama e corro para o quarto da minha irmã. Assim que me ver, ela me abraça e choramos no meio do cômodo por alguns minutos. Cris me leva para a sua cama e eu deito a minha cabeça no seu e colo. Enquanto ela mexe nos meus cabelos, as ideias me bombardeiam com intensidade. Minutos depois Mick entra no quarto e se junta a nós na cama. Com ele aqui do nosso lado, só consigo pensar em nossas aventuras. Éramos sempre os quatro, sempre juntos para todas as situações. E eu não posso ficar aqui de braços cruzados. Não posso ficar apenas esperar a coisa acontecer. Preciso ir buscá-la, ter certeza de que ela está bem. E Pensando assim me levanto abruptamente e ponho os meus planos para fora. Cristal hesita, mas me apoia mesmo assim.

Segundos depois, eu saio voando da mansão direto para casa da única pessoa que não pensaria duas vezes em me dizer sim. São quase seis da manhã e o dia já está claro quando atravesso a cidade para chegar à casa do meu avô. Assim que passo pelos portões largos sou recebido pelo Lucca, meu tio. Um garoto de dez anos. Ele me ver descer da moto e corre na minha direção. Minha vó Rose se surpreende quando percebe a minha presença na varanda da casa e como sempre me abraça com carinho.

— Oi, querido! O que faz aqui tão cedo? — inquire assim que se afasta.

— Eu preciso falar com o meu avô — digo sem rodeios deixando-a mais uma vez surpresa.

— Aconteceu alguma coisa? — Rose deixa transparecer a sua preocupação, mas eu forço um sorriso.

— Não vó, estamos todos bem. Eu não tenho tempo para explicar agora, porque estou com um pouco de pressa. — Ela assente.

— Certo. Ele está no escritório. — Assinto com um meio sorriso.

— Não, eu...

— Vá comer algo, enquanto faço algumas ligações. — Ouvir isso me causa um alívio filho da puta e automaticamente eu abro um sorriso largo.

— Então... você vai me ajudar?

— E você ainda tem dúvidas? Eu jamais negaria isso para o meu neto. — Mais animado, eu me levanto da cadeira e o abraço forte e demorado. Certo. Edgar Fassini é rígido demais e não é adepto a esse tipo de agradecimento, mas eu não consigo evitar.

— Obrigado, vô!

— Vai lá, Jonathan! — Ele rosna se afastando e eu faço um sim singelo com a cabeça, saindo do escritório e deixando -o a vontade para resolver essa situação com um simples telefonema. Vou direto para a cozinha e encontro Germana, a governanta da casa que cuida de tudo por aqui desde que me entendo por gente. Mas o fato de cuidar dessa casa não tira o título de melhor amiga da minha avó Rose Fassini. Sim, elas têm um laço muito forte, mas essa é outra história para ser contada em outro momento.

— Pequeno Jonathan, veio tomar café da manhã com seus avós? — A doce senhora indaga assim que me ver. Germana é russa e as vezes tem dificuldades de demostrar os seus sentimentos, porém, quando os demostra ela me abraça apertado demais. Tão apertado que chega a doer as minhas costelas e quando ela finalmente me solta eu puxo a respiração com força levando o ar para os meus pulmões.

— Na verdade, eu vim para fazer um trabalho com o meu avô. — Ela me lança um olhar sugestivo.

— Que tipo de trabalho? — Dou de ombros. O que ela quer que eu diga?

— Tem algo aí para comer? Estou com fome. — Mudo o foco do assunto, mas ela percebe sorri.

— Sim, a mesa já está porta. — Sorrio. Não como nada, porque realmente não sinto fome, mas me forço a beber um copo de suco. Eu tenho pressa e quero sair daqui o quanto antes. Enquanto aguardo o meu avô na varanda, ligo para Cristal e ela atende no primeiro toque.

— Jonathan? E aí, conseguiu?

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