Resumo de 23 – Capítulo essencial de Por Você por Autora Nalva Martins
O capítulo 23 é um dos momentos mais intensos da obra Por Você, escrita por Autora Nalva Martins. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
Jonathan
Momentos antes do resgate...
— Sim, ele vai me ajudar. Como estão as coisas por aí?
— Tudo bem! O Caio ainda está no quarto dele e a reunião do papai já terminou, mas ele ainda não veio aqui no quarto dizer nada. E a mamãe está no telefone falando com a tia a Mônica.
— Perfeito!
— Jonathan? — Escuto o meu avô me chamar.
— Eu tenho que desligar. Beijo! — falo rápido, encerro a ligação, guardando o aparelho no bolso e me viro para o meu avô.
— Terminou?
— Claro!
— Temos que ir. — Ok, isso sim é música para os meus ouvidos! Penso.
— Certo! — Assim que Edgar me dá as costas eu o acompanho apressado e entramos em um dos carros blindados que já nos aguarda na frente da casa.
— Não vamos entrar pela entrada principal. — Ele avisa para o motorista.
— Não sabia que existe outra entrada para a comunidade — comento atônito.
— E não tem. — Franzo a testa me sentindo perdido agora. — Nós vamos abrir uma porta onde não tem, garoto. — Arqueio as sobrancelhas.
— Ah!
Essa determinação só me dar a certeza de que procurei a pessoa certa para esse serviço. Penso. Durante todo o trajeto Fassini fala com seus homens através de um pequeno rádio transmissor instalado no seu ouvido. Eu apenas penso, no quão perto estou de ir buscá-la. Sentir que a perderia para sempre me despertou e não medirei esforços para tê-la de volta sã, salva e segura. Eu sei, sou jovem demais para concluir algo assim para minha vida e como diz a minha mãe, talvez eu tenha muitos amores e conheça muitas garotas até enfim encontrar a pessoa certa que vai se encaixar na minha vida. Mas posso afirmar que aos dezoito anos eu já encontrei a pessoa certa para mim. Só fui covarde demais para admitir isso. Ao longe já posso ver o topo da comunidade e ainda é possível ouvir alguns tiros daqui de dentro. Filhos da puta! O carro muda a direção contornando o morro e por fim, paramos em uma mata densa e escura, e todos saem dos carros. Alguns homens começam a carregar algumas mochilas pretas nas costas. Eu respiro fundo e ansioso encaro o meu avô que para bem na minha frente com uma arma de pequeno porte estendida em minha direção.
— Cursinho rápido, Jonathan. — O QUÊ?! Meu subconsciente grita, porém, seguro o objeto sentindo a sua firmeza e peso em minhas mãos.
— Vô, eu nunca... — Nem chego a concluir a frase e ele dá de ombros.
— Nós vamos invadir uma guerra fria, filho e você não pode entrar lá desarmado. Ver aquele alvo no tronco da árvore? — Ele aponta para uma árvore atrás de mim. — Imagine que é o homem que está com a sua garota e você tem que atingi-lo para tirá-la de lá. Mire, respire e aperte o gatilho. Tire-o do seu caminho. — Engulo em seco. No entanto, eu miro no alvo como me pediu. Uma mancha branca e seca pintada em um tronco largo e escuro. Puxo a respiração e a solto por pelo menos três vezes seguidas e aperto o gatilho. Faço isso mais cinco vezes e erro em todas elas.
— Não dá, vô! — resmungo desanimado.
— Me diga, Jonathan, você ama essa garota? — O tom sério da sua pergunta não me intimida, pelo contrário, faz o meu coração ter certeza dos meus sentimentos.
— Sim, eu a amo!
— Só tem quatro cômodos aqui. Entrem e procurem, vasculhem tudo! — Edgar fala com um tom firme e os homens se espalham.
— Essa porta está fechada de chave — digo forçando-a. Meu avô se aproxima, mira com a sua pistola e atira no trinco.
— Não está mais — rosna seguro e firme. Contudo, ao abrir a porta quase tenho um infarto fulminante. Tem muito sangue chão. Eu entro no vão, mas não a vejo. Então vou para o banheiro, mas também está vazio. Começo a me desesperar quando escuto o celular tocar uma música que conheço muito bem do outro lado da cama.
— Jasmine? — A chamo receoso, mas ao me aproximar me sinto quebrar em mil pedaços. — Oh, meu Deus! — sibilo indo para perto dela. Ajeito algumas mechas dos seus cabelos que estão coladas no seu rosto e chego a sufocar quando percebo o quão está machucada. Suas roupas estão rasgadas e o rosto inchado. Meu sangue ferve nas veias. Eu vou matar aquele filho da puta! — VÔ?! — grito desesperado e os homens invadem o cômodo.
— Puta que pariu! — Ele rosna. — Consegue segurá-la nos braços? — inquire. E com lágrimas nos olhos tiro a minha jaqueta e a cubro cuidadosamente. Depois com muito cuidado a seguro nos meus braços para sairmos desse inferno. Jasmine está completamente inerte. Ela não abre os olhos, não geme, não faz nada.
— Ela está... — tento perguntar, mas simplesmente não consigo completar a frase. Eu não posso aceitar que ela esteja.... Ele põe dois dedos pressionando a lateral do seu pescoço e olha dentro dos meus olhos.
— Está viva, filho. Vamos sair daqui! — Saímos do morro pelo mesmo caminho que entramos e os longos minutos de caminhada pareceram horas de exaustão e angustia, até finalmente entrarmos no carro e fomos direto para o TaoVida, o hospital da família Alcântara.
***
NOTAS DO AUTOR:
A história de Edgar Fassini e de Rose Falcão já se encontra disponível aqui na plataforma. Conheça a intensidade do amor desse casal no livro 3 dessa série: Fragmentos do Passado vai arrebatar você!
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Por Você
Não tem final? Que pena!!!!!!!!!! Mais uma história que ficou com gostinho de quero mais, e com isso estou triste...
Onde estão os capítulos de 21 a 59??...