Por Você romance Capítulo 68

— Ana? — Ouvi o seu som receoso me chamar. Despertei e olhei. Queria pular para os seus braços e beijá-lo inteirinho e sem medidas, mas me mantive no mesmo lugar e segurei um grito de empolgação.

— Sim! — sussurrei sem conseguir deixar de sorrir. Vi o seu sorriso aparecer no meio de tantas lágrimas e todo o seu nervosismo desapareceu como mágica. Luís soltou a respiração, parecia aliviado e voltou a subir na cama. Ele me beijou, na verdade, devorou a minha boca e eu me deixei levar pela ardência que esse sentimento nos proporcionava. O dia mal tinha começado e as surpresas pareciam não acabar! Luís me convidou para irmos à área de lazer da casa. Era a primeira vez que estávamos realmente tendo um dia só para nós. Sem trabalho, sem reuniões, sem contratos, e-mails. Só nós dois e sem pressa alguma de acabar. Estávamos dentro da piscina, curtindo a água fresca, dando mergulhos ousados, brincando de jogar água um no outro, curtindo o sol caloroso do dia lindo que esse final de semana nos proporcionou. Em algum momento das nossas brincadeiras, Luís me encostou nos azulejos azuis da piscina, colou o seu corpo ao meu, me prensando contra a parede molhada. Ele me beijou forte e ardente. Suas mãos foram seguraram firme os meus cabelos molhados, e puxou-me para ter acesso ao meu pescoço. Sua boca voraz, praticamente devorava a minha pele, até voltar para a minha boca e durante o nosso beijo, ele sussurrou ofegante.

— Minha. Toda minha. — Mordeu levemente o meu lábio inferior e eu gemi baixinho em sua boca.

— Sim. Sua, sempre sua! — confirmei, sentindo minha respiração pesada. Meu corpo estava em ebulição, mesmo estando mergulhado em águas frescas. Minha intimidade pulsava de desejo e eu sentia seu membro duro, contra o meu ventre. Luís se livrou da minha calcinha, depois do sutiã cortininha e acariciou o meu seio. Apertou com leveza, sugou com desejo, mordiscou com gula e me fazendo gemer insanamente. Ele se afastou um pouco e se livrou da única peça que nos separava, jogando-a por trás dos seus ombros.

— Estou louco de tesão, Ana! — rosnou largando um seio e atacou o outro. — Caralho, você é muito gostosa! — disse com a voz tomada pelo desejo. Ele mergulhou, afundando na água transparente, até chegar ao meio das minhas pernas. Sua mão forte ergueu uma perna minha, apoiando-a em seu ombro e em seguida, senti o calor da sua boca ali, abocanhando a minha intimidade com gula. Soltei um gemido alto e segurei-me firme na borda, ao sentir a sua língua me invadir, fazendo coisas acontecerem dentro de mim. Ele chupava, a sua língua me penetrava, seus dentes roçavam e mordiam, me deixando ensandecida. Então ele parou tudo do mesmo jeito que imergiu, também emergiu, me pegando pela cintura e abriu caminho com o seu membro, fazendo-me arfar e gemer seu nome em seguida. Luís inclinou sua cabeça e sua boca ávida, alcançou o meu seio e pôs-se a meter vigorosamente, enquanto sugava forte. Um sexo gostoso, lânguido, calmo e forte ao mesmo tempo. Entre mordidas e beijos, Luís me fez gozar duas vezes, para depois se entregar ao prazer. É gostoso ouvir os seus sons e sentir o seu aperto.

— Você está bem? — indagou me ajudando a sair da piscina e me deitou com cuidado em uma espreguiçadeira, deitando-se ao meu lado em seguida. Luís ainda tinha a respiração acelerada e o seu hálito quente, batia na minha nuca úmida, me causando arrepios.

— Ãhan! — respondi preguiçosamente, sem forças e ainda sob o efeito de um orgasmo maravilhoso. Ficamos quietos e juntinhos, apenas fazendo carinho um no outro e esperando que os nossos corpos se acalmassem.

— Você está feliz, mas eu vejo em seus olhos uma pontinha de tristeza. Quer conversar? — perguntou meigo, enquanto ajeitava o meu cabelo atrás da orelha.

— Sinto falta da minha mãe, Luís. Sinto falta dos seus risos, da sua positividade. — Respirei fundo. — Esse é o meu primeiro aniversário sem ela aqui comigo. — Completei.

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