— Gostando do que vê, senhor Alcântara? — perguntei. Sim, eu estava me divertindo em deixá-lo daquele jeito e me sentia poderosa.
— Muito! Mais do que você imagina. — respondeu, encontrando os meus olhos e isso fez minhas bochechas queimarem.
***
Às vinte e uma horas, estávamos parados em frente ao barzinho, como havíamos combinado com a Mônica. E para a minha surpresa, tudo estava quieto e apagado lá dentro. O que era difícil de acreditar. Poxa, isso é um bar e era para funcionar nos finais de semana, certo?
— Não acredito que não vai funcionar hoje! — resmunguei decepcionada.
Luís tentou me tranquilizar e me convenceu a ir até porta, para ver se poderíamos falar com algum responsável. Não sei se vai mudar alguma coisa, mas podíamos tentar. Ele abriu a porta e me deu passagem e assim que pus meus pés dentro do prédio, fui surpreendida pelas luzes, os gritos, assobios, palmas e as bolas coloridas que caíam do teto. Emocionada, levei as mãos ao rosto e sorri feito uma boba. Todos estavam ali. Meus amigos de infância e de faculdade, meus amigos de trabalho e a família do meu noivo também. A festa estava linda! Com uma decoração animada e colorida, do jeito que a minha mãe fazia. Isso com certeza tem os dedos da Mônica. Mas como ela e o Luís? No segundo seguinte, eu estava rodeada por todos e sendo abraçada também.
— Opa! O que é isso? Não acredito no que estou vendo! — Mônica disse exasperada, olhando fixamente para minha mão esquerda. Abri um sorriso largo e espontâneo, erguendo a minha mão para ela e mostrando o meu anelar. — Ele te pediu? — indagou extasiada e com a voz alta demais, por causa da música e acabou chamando a atenção das meninas que estavam por perto. Lilian, Cassandra, Gisele e dona Joana me rodearam imediatamente para ver o anel e logo em seguida vieram as especulações.
— Sim. — Eu respondi radiante.
— Quando?
— Hoje de manhã.
— Não é muito cedo? Como foi? Você chorou? Ele foi romântico? — Um verdadeiro bombardeio de perguntas atropeladas, que eu mal conseguia responder.
— Boa noite, meninas! Será que vocês podem me emprestar minha noiva? — A voz de Luís se sobressaltou atrás de mim. — Estou morrendo de saudades dela. — E acreditem, eu o agradeci mentalmente de todo o coração, por ter me salvado dessas mulheres curiosas.
— Obrigada por me salvar delas! Estava ficando maluca com tantas perguntas ao mesmo tempo. — Ele sorriu.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Por Você
Não tem final? Que pena!!!!!!!!!! Mais uma história que ficou com gostinho de quero mais, e com isso estou triste...
Onde estão os capítulos de 21 a 59??...