Meu filho foi sequestrado por um homem extremamente rico. O que iria fazer para achá-lo em um mundo que dinheiro compra o silêncio?
- Vamos, amor. - Marco abaixa na minha frente e segura o meu rosto com as duas mãos - Nós vamos achar o nosso moleque. Nem que eu vire o mundo de cabeça pra baixo.
**
Pela centésima vez desligo o celular após tentar ligar para o Henry e cair na caixa postal.
Marco está acelerando tanto o carro que o meu corpo encosta no banco diversas vezes.
- Pra onde ele iria? - Pergunto ansiosa. Estou prestes a cair na insanidade. Preciso do meu filho.
- Duvido que pra casa dele. Já tentou o telefone da mãe?
- Ele não mora mais na com a mãe dele. Não sei onde ele está morando, não faço ideia de onde ele foi com o meu filho, não sei por onde começar! - Aumento o tom de voz sem perceber e sinto as lágrimas escorrerem pelo o meu rosto.
- Nós vamos achá-lo. - Marco repete baixinho algumas vezes.
- Por que ele fez isso? Pra que levar o Pedro embora no meio da noite??
- Não sei. Medo de perd... - Ele para de falar e morde o lábio. - Acho que fui eu.
- O que? - Fico confusa.
- Ele pediu para eu ir embora, agiu como se vocês fossem um troféu e eu disse que não iria. Meio que desafiei ele. Henry é um mimado.
- Não é a culpa sua. - Pouso a mão na sua coxa quando vejo os olhos azuis cheios de lágrimas - A culpa é dele por levar o Pedro.
- Eu juro por Deus, que nós vamos encontrá-lo Amélia. Eu juro.
- Eu sei que vamos.
As cinco e meia da manhã chegamos na casa da mãe do Henry. Descemos do carro às pressas e eu corri até o portão, apertando o interfone diversas vezes.
- Quem é!? - A governanta pergunta confusa.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Procura-se um pai