Eliza morreu duas semanas depois.
Eu soube que Augusto ficou extremamente abalado, o filho chegou no velório alcoolizado e chorando feito uma criança. Dias antes dela falecer, Henry voltou a mansão e cuidou da mãe até seu último dia.
Daqui três semanas vamos comemorar o primeiro ano do meu filho, e por isso fico nostálgica, lembrando-me de todos os momentos que tive com ele do positivo até hoje.
Beijo a sua testa quando ele adormece e o coloco no seu berço, ele se ajeita e embala em um sono gostoso. O observo por mais alguns segundos e vou até o meu quarto.
Marco está deitado de barriga pra cima, seus olhos me encontram assim que entro no quarto, ele me observa atentamente até eu me deitar ao seu lado.
Estou perdidamente apaixonada por ele. Não pelo fato dele ser carinhoso, amoroso e a pessoa mais altruísta que eu já conheci em minha vida, além disso estou apaixonada pela alma dele.
- Por que não era você naquela noite? - Sussurrei, deitada virada pra ele.
Ele sorri, acaricia a minha bochecha com o polegar e coloca uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.
- Fecha os olhos. - Pediu, olhei desconfiada, ele sorri - Vai.
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