Procura-se um pai romance Capítulo 42

Resumo de Capítulo quarenta e dois: Procura-se um pai

Resumo do capítulo Capítulo quarenta e dois de Procura-se um pai

Neste capítulo de destaque do romance Romance Procura-se um pai, Katrina Cortesia apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

O gordão passa a mão na minha barba pra fazer e solta uma gargalhada, decido não me importar com o Henry e focar no meninão que eu amava tanto nos meus braços.

Amélia senta ao meu lado e selamos. É tão bom isso que estamos tendo, mesmo não sabendo ao certo o que é, afinal não rotulamos.

Mas por mim ela pode ser a mulher da minha vida.

- Dormiu bem, Henry? - Sarah pergunta ao se juntar conosco a mesa e ele afirma com a cabeça.

- Vou precisar ir embora. Minha mãe não está muito bem. - Avisou, soltando o ar.

- Que triste! Espero que ela melhore.

Amélia encara a mãe, que fecha os olhos arrependida do que acabou de dizer. Não sei o que a mãe dele tem, e prefiro não me envolver no assunto. A última coisa que quero é diálogos com ele, então continuo brincando com o Pedrinho.

- Adorei ter ficado com vocês aqui, de verdade. - Ele agradece. - Me senti da família.

Minha testa esquenta. Ele não é da família, ele abandonou a família.

- Você pode vir sempre que quiser, querido. - Sarah da um sorriso maternal.

O encaro e vejo que ele já está me olhando, com o mesmo sorriso sínico. Hugo está ocupado lendo o jornal, Eduardo e Gabriela conversando, Sarah e Amélia trocando as geleias e eu sou o único a ver a forma como Henry me encara maldoso.

- Pode deixar, vou estar sempre por aqui. - Responde.

**

Vou até o carro para pegar o meu carregador do celular e abro o porta luva.

Não posso.

- Está entrando em uma luta atoa, cara. Sabe que irá perder. Por quê não volta pra sua mulher e desiste enquanto tem tempo? Só irá se machucar. - Aconselhou com uma falsa preocupação. Aproximou o rosto do meu ouvido e sussurrou - Perdedor.

Grudo no seu pescoço com força, ele tosse sem ar e se assusta. Puxo ele pra perto e aproximo minha boca da sua orelha. Sei que estou machucando.

- Eles não são um troféu! - Empurro ele pra trás.

Suas mãos vão ao pescoço e ele tosse sem fôlego. Henry sempre foi ruim em brigas, nunca teve coragem de entrar em uma, presumo que era medo de desfigurar seu lindo rosto.

- Não mexe com eles, Henry. Ou então vou te mostrar o que é se machucar de verdade. - Ameaço e continuo o meu caminho, sabendo que teria grandes problemas com o pai do filho do Pedrinho.

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