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Proibida Para o CEO romance Capítulo 108

“Ethan Hayes”

As palavras daquele homem na boate ainda ecoam em minha mente. “Pai.” Ele achou que eu era o pai dela, porra. Por mais que eu tente ignorar, a diferença de idade entre nós nunca pareceu tão evidente e incômoda quanto naquele momento.

E justamente agora, quando finalmente esse pensamento parecia ter me abandonado, graças aos beijos de Mia, nosso momento é interrompido pelas portas do elevador.

A mulher que entra nos lança um olhar conhecedor, certamente notando o estado em que estamos. Mia, com o rosto corado e lábios vermelhos, minha mão parada estrategicamente à minha frente para esconder minha ereção…

Mas sinceramente, estou pouco me importando com isso agora.

Quando finalmente chegamos ao nosso andar, ela tenta passar o cartão na fechadura, mas suas mãos tremem. Calado, me aproximo por trás, pegando o cartão antes de abrir a porta.

— Está tudo bem? — ela pergunta suavemente quando entramos.

— Sim…

— Tem certeza? Porque você parece um pouco… distraído. — responde, aproximando-se de mim com um sorriso travesso. — Será que o idoso quer tomar um chazinho para relaxar e dormir?

— Está mesmo me chamando de velho? — Ergo uma sobrancelha, surpreso com sua provocação.

— Talvez. — Ela dá de ombros, ainda com aquele sorriso provocante. — Você está agindo como um. O Ethan que conheço já teria me agarrado e...

Antes que ela terminasse a provocação, em um movimento rápido, a pego no colo. O gritinho de surpresa que ela solta me faz sorrir.

— Hoje vou te mostrar que idade não passa de número para mim. — murmuro contra seu pescoço, pressionando-a contra a parede. — Vou fazer questão de te mostrar que alguns anos de experiência têm suas vantagens.

Mia entrelaça suas pernas em minha cintura enquanto tenta retirar minha gravata, mas seguro seus pulsos.

— Não — murmuro, observando seu rosto corado. — Tenho outros planos com ela.

Seus olhos se arregalam quando Mia entende minha intenção, e um sorriso de desejo se forma em seus lábios. Com um movimento rápido, a carrego até a cama.

— Confia em mim? — pergunto, deslizando a gravata do meu pescoço.

Ela morde o lábio, assentindo. O simples gesto faz meu sangue ferver ainda mais.

— Palavras, perdição — exijo, minha voz mais rouca que o normal. — Quero ouvir você dizer.

— Confio — ela sussurra, seus olhos fixos nos meus enquanto ergo seus braços acima da cabeça.

Com cuidado, amarro seus pulsos com a gravata. A visão de Mia deitada em minha cama, completamente entregue, faz todo pensamento sobre idade desaparecer, mesmo momentaneamente.

— Perfeita — murmuro, admirando minha obra antes de beijá-la.

Sem poder me tocar, cada reação dela é mais intensa. O modo como seu corpo arqueia quando meus lábios descem por seu pescoço, como sua respiração fica mais pesada quando minhas mãos deslizam por suas curvas.

— Ethan… — ela suspira quando mordo seu ombro.

— Sim? — provoco, chegando ao zíper de seu vestido. — Ainda acha que estou velho demais?

Suas palavras levam de vez qualquer vontade de torturá-la um pouco mais. Rapidamente, me livro das minhas roupas, colocando o preservativo antes de me posicionar entre suas pernas.

Um gemido rouco escapa dos meus lábios quando finalmente a penetro. Mia sorri, satisfeita por conseguir me fazer perder o controle, e geme em resposta, fechando os olhos.

— Olha para mim — ordeno, segurando seu queixo. — Quero ver seus olhos quando você gozar.

Sorrio, satisfeito, quando ela faz o que mando, tentando manter os olhos abertos enquanto intensifico meus movimentos. Olhar para ela assim, com minha gravata em seus pulsos, seus gemidos altos, seu olhar fixo em mim… é intenso demais.

Pouco depois, sua pele arrepiada e sua boceta pulsando ao redor do meu pau evidenciam que ela está perto de gozar. Aumento meu ritmo enquanto estimulo seu clitóris, e isso é o suficiente para levá-la ao limite, me levando com ela.

Deixo meu corpo cair sobre o dela, ambos ofegantes e satisfeitos. Com cuidado, desfaço o nó da gravata, massageando seus pulsos.

— Você está bem? — pergunto baixinho, depositando beijos em sua pele.

Ela assente, sorrindo, aconchegando-se em meu peito quando me deito ao lado dela. Mia arranha suavemente minha barriga enquanto acaricio seus cabelos e, por um momento, ficamos assim, aproveitando nossos toques preguiçosos.

— No que está pensando? — pergunto, beijando o topo de sua cabeça.

— Em como tudo é diferente com você. Mais intenso, mais real…

Respiro fundo com suas palavras, sentindo a porra da insegurança surgir novamente. Minha mão para em suas costas.

— Mesmo com a diferença de idade? — pergunto baixo, não conseguindo esconder a dúvida. Preciso saber realmente o que ela pensa sobre isso.

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