Reviro os olhos antes de me virar. Encontro minha irmã segurando uma taça de champanhe, me encarando com um sorriso provocador nos lábios. Nem aqui consigo me livrar de suas provocações.
— O que você está fazendo aqui? — pergunto, tentando disfarçar minha irritação.
— Já que o meu irmão não se deu ao trabalho, James me convidou durante a semana — ela dá de ombros. — Por falar nisso, ele está te procurando. Foi bom que decidi vir atrás de você, e não ele.
— Lauren…
— É sério, Ethan — ela me interrompe, num tom mais firme. — Vocês precisam tomar mais cuidado. Principalmente em eventos como esse.
— Não estávamos fazendo nada de mais — respondo, ajeitando a gravata. — Aos olhos de qualquer pessoa, era apenas um chefe e sua assistente conversando.
— Claro… porque você sempre olhou para todas as suas assistentes como se fossem… únicas, não é? — provoca, arqueando uma sobrancelha e rindo. Tento me manter sério, mas Lauren tem um talento único para me irritar e, ao mesmo tempo, me fazer querer rir.
— Você fala demais — resmungo, pegando outro copo de whisky da bandeja de um garçom que passa ao nosso lado. — Às vezes, me pergunto o que nossos pais tinham na cabeça quando decidiram te adotar.
— Idiota! Você que é adotado — ela retruca, revirando os olhos. — Por falar neles, o aniversário da mamãe é na semana que vem. Você deveria ir.
— E aguentar Abraham Hayes me enchendo a porra da paciência? — pergunto, dando um gole no whisky. — Muito obrigado. Mando flores a ela.
— Deixe de ser insensível, Ethan. É a nossa mãe — Lauren suspira pesadamente. — Além disso, nosso pai sente sua falta.
— Ele te disse isso? — questiono, irônico, e ela quase bufa.
— Não, mas é óbvio que ele sente. É sério, Ethan. Tente ir. Ela vai ficar feliz.
Antes que eu possa responder, avisto James se aproximando. Solto um suspiro e levo o copo à boca, sentindo o álcool queimar minha garganta.
— Conversamos sobre isso outra hora, Lauren — digo, encerrando o assunto.
Ela estreita os olhos para mim, claramente insatisfeita, mas não insiste.
Quando James para ao nosso lado, olho discretamente para o relógio. Dez minutos.
— Estou ficando velho e sem paciência — James resmunga. — E esses homens não colaboram com todos esses assuntos entediantes.
— Olha só, concordamos em algumas coisas — ironizo, dando um gole no meu whisky.
— Duvido que não goste desses eventos — Lauren debocha. — Você adora essa massagem no ego, irmãozinho.
— E você adora se meter onde não é chamada — retruco.
James solta uma risada fraca e dá um gole na bebida. Enquanto ambos começam a falar sobre a comida, olho para o relógio novamente. Cinco minutos. Preciso me livrar deles.
— Vou pegar mais uma dose — invento a desculpa, levantando o copo quase vazio.
James assente, enquanto Lauren me lança um sorriso debochado. Me afasto e, sem nem olhar ao redor, sigo para o elevador.
Quando finalmente chego ao terceiro andar, caminho até o final do corredor, tentando fazer o mínimo de barulho possível. Ao entrar na sala de reuniões, iluminada apenas pela luz da lua, encontro minha perdição sentada na mesa.
Suas mãos descem rapidamente, abrindo o botão da minha calça com urgência. Solto um gemido baixo quando seus dedos envolvem meu pau.
— Quero você… — choraminga, mexendo o quadril contra meus dedos. Isso é o suficiente para fazer meu autocontrole sumir.
Coloco sua calcinha de lado e a penetro de uma vez, fazendo-a gemer. Aperto um pouco mais seus cabelos, abafando seus gemidos enquanto intensifico meus movimentos.
Alguns minutos depois, ela arqueia as costas e j**a a cabeça para trás, evidenciando seu clímax. Abafo seus gemidos com um beijo, gozando junto a ela.
Quando seu corpo para de tremer, encosto minha testa na dela, tentando normalizar nossa respiração.
— Precisamos voltar — murmuro após alguns minutos.
Mia assente, aceitando minha mão para se levantar da mesa. Enquanto nos ajeitamos, nossos olhos se encontram e percebo seu olhar tão satisfeito quanto o meu. Sorrio, completamente apaixonado por essa mulher.
— Como estou? — ela pergunta após retocar o batom.
— Linda — respondo, ajeitando uma mecha de seu cabelo. — Como sempre.
Mia sorri e vai em direção à porta. Mas assim que a abre, paramos abruptamente.
Miranda está parada no corredor, com os braços cruzados e um sorriso satisfeito nos lábios enquanto nos observa.
— Ora, ora — diz, irônica. — O que temos aqui? O casalzinho proibido!

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