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Proibida Para o CEO romance Capítulo 170

“Mia Bennett”

Ethan segura meu rosto entre as mãos, seus olhos fixos nos meus com uma intensidade que faz minha respiração falhar.

— Estou ouvindo, meu amor.

— Se Harvard for realmente o que você quer, vamos fazer isso funcionar. — Ele fala com aquela certeza inabalável que sempre me desmonta. — Na verdade, expandir meus investimentos sempre foi um plano a longo prazo.

Levanto as sobrancelhas, entendendo exatamente o que ele está insinuando.

— Você abriria algo em Boston?

— Sim. Seria estrategicamente vantajoso. — Ele dá de ombros, fingindo indiferença. — O fato de poder ver minha namorada com mais frequência seria apenas um feliz efeito colateral dos negócios.

Não consigo evitar uma risada.

— Um efeito colateral? É assim que me vê?

— O melhor investimento que já fiz. — sussurra, sorrindo antes de me beijar.

O telefone toca, interrompendo nosso momento. Ethan suspira, me colocando no sofá antes de se levantar.

— Deve ser a recepção com a comida. — Diz, afastando-se. — Pedi para avisarem quando chegasse.

Ele atende, confirma rapidamente e desliga.

— Continuamos essa conversa depois, ok? O entregador está subindo.

Assinto, sem conseguir conter um sorriso bobo. Saber que, se eu for para Harvard, ele está disposto a expandir seus negócios para ficarmos juntos me traz uma sensação de liberdade que eu não esperava sentir.

Em poucos minutos, a conversa séria é temporariamente esquecida, substituída pelo aroma forte dos pratos tailandeses agora espalhados pela mesa.

Durante a refeição, conversamos sobre assuntos mais leves. O novo estagiário desastrado do RH, que quase colocou fogo no micro-ondas. A minha teoria de que Pearson dorme em um caixão…

Como sempre, Ethan tem o dom de transformar qualquer conversa tensa em algo leve.

Quando terminamos de comer, recolho os recipientes vazios e vou até o banheiro para escovar os dentes. Ao voltar para a sala, solto um suspiro baixo.

A revisão ainda me espera.

— Acho que devemos acabar logo com isso — sugiro quando ele volta do banheiro. — Tenho planos interessantes para nós depois.

Ethan abre um sorriso malicioso, me observando como se já soubesse exatamente onde quero chegar.

— Planos interessantes, é?

— Sim. Mas primeiro o trabalho, depois a diversão.

Ele solta uma risada baixa, pegando os documentos da mesa antes de se sentar ao meu lado no sofá.

— Isso significa que você quer terminar a revisão o mais rápido possível?

Dou de ombros, pegando uma caneta e folheando as páginas.

— Digamos que minha motivação aumentou um pouco.

Ele me observa por alguns segundos antes de sorrir daquele jeito que eu sei que significa encrenca.

Folheia um dos contratos, passa os olhos rapidamente pelas cláusulas e então levanta o olhar para mim.

— Que tal uma aposta?

— Que tipo de aposta?

— Isso saiu um pouco do controle — murmuro, arranhando sua barriga.

— Não sei do que está falando. Acho que está indo exatamente como deveria.

Antes que eu possa responder, seus lábios encontram os meus com urgência. Minhas mãos se enroscam em seus cabelos enquanto rebolo em seu colo, sentindo sua ereção contra mim.

— No fim, foi produtivo e satisfatório — sussurro contra sua boca, sentindo suas mãos apertarem minha cintura.

— Falta uma coisa para ficarmos totalmente satisfeitos — ele responde, mordendo meu lábio.

— Posso saber o quê?

Ethan sorri, deslizando os dedos pelas minhas costas, provocando arrepios.

— Nós dois na nossa cama, com você por cima de mim, gemendo meu nome enquanto te fodo gostoso — murmura, num tom rouco que faz meu corpo inteiro estremecer.

— Tentador… mas por que fazer em casa, o que podemos fazer aqui? — provoco, arranhando sua nuca enquanto rebolo novamente contra sua ereção, faminta por mais contato.

Ethan solta um suspiro baixo, sua boca deslizando pelo meu pescoço.

— Porque além de não querer uma rapidinha com gemidos abafados… — ele beija minha pele, mordendo levemente. — Quero ter o prazer de te ver completamente desesperada pelos meus toques.

Solto um gemido frustrado, fechando os olhos quando seus beijos descem pelo meu colo.

— Você é tão mau…

— Talvez um pouco… — Ele sorri contra minha pele, satisfeito com minha rendição. — Mas também precisamos descansar para amanhã, perdição.

Sorrio, convencida.

— Você tem razão. Amanhã é o dia de fazer James provar do próprio veneno.

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