Proibida Para o CEO romance Capítulo 40

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Meu cérebro parece congelar. Eu poderia inventar uma desculpa ou tentar rir junto, mas nenhum som sai da minha boca. Todos na mesa estão esperando, alguns com sorrisos divertidos, outros claramente curiosos.

— Acho que… — começo, mas minha voz falha. Respiro fundo e limpo a garganta, tentando me recompor. — Acho que foi… uma brincadeira que saiu errada.

— Essa foi boa! — Alec exclama, rindo. — Ethan, ela basicamente disse que você não vale nem isso.

— Será que foi mesmo só uma brincadeira, Mia? — Ethan rebate, irônico, me encarando enquanto toma outro gole de café. Meu coração acelera. O que ele está tentando fazer?

— Claro que foi uma brincadeira sem graça — respondo, forçando um sorriso. — Jamais arriscaria meu emprego.

— Ainda bem — ele comenta, finalmente desviando o olhar.

Respiro, aliviada, quando Alec volta a fazer piadas sobre as marcas no pescoço de Ethan. Minhas bochechas ainda queimam de vergonha enquanto ele comenta sobre a gatinha vampira que marcou o amigo, mas pelo menos se esqueceram das minhas palavras.

Ou foi o que pensei, até James decidir que o assunto ainda não acabou.

— Onde exatamente isso aconteceu, Ethan? — James pergunta, estreitando o olhar, visivelmente desconfiado.

— Eu disse que não traria ninguém aqui, certo? — Ethan responde, num tom indiferente, terminando o café. — Depois que te dei banho e te coloquei na cama, fui a um hotel aqui perto e resolvi cuidar de mim.

— Você ainda teve energia para isso depois da novela que foi lidar com o James ontem à noite? — Alec, o mais animado, gargalha novamente. — Fiquei acabado. Juro, espero nunca mais ter que te ver pelado novamente, James.

— Vá à merda, Alec — James resmunga, massageando a testa.

— Se sua cabeça está doendo, ela vai explodir quando você se ver dançando com sua estátua de gelo — Alec conclui, mal conseguindo segurar a risada.

O clima de descontração continua até que todos terminam o café. Me levanto rapidamente, evitando olhar diretamente para Ethan.

— Vou dar uma volta na praia antes de organizar minhas coisas para irmos embora. — Anuncio, me levantando. Theo me olha, sorrindo, mas antes que tenha a chance de se oferecer, Vitória também se levanta.

— Vou com você. — Ela diz, segurando meu braço enquanto sorri.

Concordo com a cabeça e a sigo, mesmo sabendo que sua intenção é me fazer um interrogatório sobre o assunto da manhã. Assim que nossos pés tocam a areia e começamos a andar, Vitória me encara, abrindo um sorriso.

— Agora me conta, Mia, qual é a história dos dez dólares? — é óbvio que ela pergunta.

— Ah, não tem história. — Passo a mão no braço, segurando o riso ao me lembrar da péssima fisionomia com que Ethan chegou. — Digamos que só comecei a pagar o dinheiro que ele deixou naquela noite.

— Dez dólares? — pergunta, segurando uma risada. — Mas você não disse que ele deixou mil do…