Proibida Para o CEO romance Capítulo 41

“Mia Bennett”

“De volta à realidade”, penso enquanto ajeito os papéis na minha mesa pela terceira vez em menos de uma hora.

O ar-condicionado gelado da sala deveria ajudar a me concentrar, mas a lembrança da última vez que vi Ethan sem camisa teima em permanecer em minha mente.

— Isso é ridículo — resmungo, balançando a cabeça enquanto deixo os papéis de lado. — Você consegue, Mia. É só manter distância e focar no trabalho.

— Precisa que eu leve isso? — Gabriel pergunta, se aproximando e apontando para os contratos que acabei de revisar.

— Não, relaxa — respondo rapidamente. A última coisa que quero é parecer que estou evitando Ethan. — Eu mesma levo.

Forçando um sorriso, seguro os contratos e respiro fundo antes de caminhar pelo corredor. Minhas mãos estão geladas e aperto os papéis com tanta força que, se a pasta não fosse plástica, certamente estaria amassada.

Tento ignorar o calor que sobe pelo meu rosto enquanto bato na porta.

— Entre. — A voz grave me faz hesitar por um segundo antes de abrir a porta.

Ao olhar na direção da mesa, vejo o CEO sentado em sua cadeira, com a gravata frouxa e a camisa ligeiramente aberta no colarinho. A visão dele assim, tão descontraído enquanto fala ao telefone, só piora meu nervosismo.

Minha primeira reação é aproveitar que ele está ocupado e simplesmente voltar mais tarde. Mas, quando levanto a pasta, sinalizando que volto depois, ele ergue a mão, pedindo que eu espere.

Engulo em seco e fico parada, apertando a pasta contra o peito, tentando não deixar transparecer o quanto aqui dentro parece… quente.

Fixo o olhar na janela atrás dele, mas é impossível manter os olhos longe do homem que está à minha frente. Então, como se quisesse deixar meu corpo ainda mais quente, minha mente, sem permissão, traz as lembranças do final de semana.

Suas mãos apertando minha cintura, sua voz rouca gemendo meu nome, o jeito como nossos corpos se encaixavam tão bem…

— Srta. Bennett. — Ethan me chama, me trazendo de volta à realidade.

— Eu… — respondo, piscando algumas vezes. Então, percebo que a ligação já terminou e ele está me encarando.

— Está tudo bem? — pergunta, esboçando um sorriso de canto. — Você parecia… distante.

— Aqui estão os contratos que pediu — digo, ignorando a provocação em sua voz.

Dou um passo à frente e coloco a pasta sobre a mesa, evitando ao máximo o contato visual enquanto me xingo mentalmente por deixar minha mente me trair dessa maneira.

Meu chefe pega os papéis, analisando rapidamente as primeiras páginas, mas não diz nada. Quando termina, levanta a cabeça e arqueia uma sobrancelha, me encarando como se estivesse esperando algo.

— Então? Vai terminar de explicar o restante dos contratos ou os dez dólares também foram para te isentar disso? — Ele pergunta, num tom baixo, mas irônico ao ponto de fazer meu rosto queimar.

41. Nos Veremos Em Breve 1

41. Nos Veremos Em Breve 2

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