Resumo de Capítulo 50 – Capítulo essencial de Sal, Pimenta e Amor(Completo) por Diana
O capítulo Capítulo 50 é um dos momentos mais intensos da obra Sal, Pimenta e Amor(Completo), escrita por Diana. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
Os dias se passavam tranquilamente e o Doutor Carlos André estava correto. Ale estava tendo uma recuperação fantástica e isso me deixava muito feliz. A mãe dele nunca mais ousou falar nada para mim, ainda que quando a gente se encontrava pelos corredores do hospital ela sempre soltasse algo como: “Lá vem minha querida norinha”. Mas era carregado de sarcasmo que de longe era possível perceber isso.
Melissa e eu nos aproximávamos aos poucos. Era uma menina fácil de lidar e tranquila e parecia já saber o que queria do futuro ou como agir para conseguir o que queria. Bem pé no chão também, ao que logo percebi.
Aninha e Murilo vinham saindo muitas vezes ultimamente, o que me fazia ficar pensando se talvez eles já não tivessem emendado e estivessem agora namorando. Eu não saberia dizer. Não por enquanto.
Mara era uma das que eu quase sempre encontrava quando ia ver Ale e ela sempre deixava a gente sozinho quando eu chegava. Ale continuava com seu humor, me fazendo rir e algumas vezes eu o beijava só para ver ele suspirar dizendo que era injusto ele não poder sair da cama ou terminar o que queria. Na maioria das vezes isso me fazia corar nervosamente, o que ele dizia ser lindo. Só para ele mesmo.
Naquele dia eu e ele estávamos falando sobre banalidades, como começarmos a cozinhar juntos numa cozinha só nossa quando Mara me chama no quarto.
– Tão pedindo para você assinar uns papéis lá, docinho. – Concordo.
– Já volto. – Digo e Ale concorda com um sorriso de orelha a orelha.
– Assim espero. – Ele diz brincando e eu só consigo revirar os olhos seguindo para a tarefa que pediram-me.
O tempo passa na maioria das vezes e a gente nem percebe o quanto dele já se passou. Ale está quase completamente recuperado. O doutor já até disse que só mais um ou dois dias e Ale poderá continuar o resto do tratamento em casa. Ainda assim, todo dia sinto-me aliviada ao saber que Ale está bem e que nada de muito grave aconteceu com ele. Não saberia como viver com uma coisa dessas. Não quando tenho descoberto o quanto gosto de fato dele.
Mara me pede para acompanha-la até lá fora que ela precisa me mostrar uma coisa. Arqueio a sobrancelha achando aquela atitude muito estranha, mas ela logo me segreda que é uma petição que o advogado anda fazendo do crime feito por Ana. Para eu dar uma olhada e ver o que acho. Acabo suspirando e dando de ombros, enquanto concordo.
Mas tal é a minha surpresa quando chego do lado de fora do hospital e ouço a nossa música, ou a música que intitulei como nossa depois que Ale me pediu em casamento na fazenda, tocando em grande som e meus olhos enchem-se de lágrimas quando percebo que ali está Ale, tal como outrora estava na mansão.
Ele está com uma rosa na boca, o que é engraçado e tento não rir e chorar ao mesmo tempo vendo isso. Há também um buquê de rosas na sua mão e a chave do que é Dobby, logo atrás dele, para minha total surpresa.
Vou me aproximando lentamente sem acreditar no que estou vendo e ouvindo e só sinto que talvez eu não tenha chorado o suficiente. Ale está vestindo uma blusa social azul claro e uma calça jeans de lavagem escura, junto de sapatos. Está tão lindo, como sempre foi, nem um pouco visível a grande cicatriz que ficou nele por conta da mulher.
– Talvez eu não tenha feito o melhor dos pedidos, Sara. E eu venho me desculpar por isso. – E dito isso Ale colocou a rosa que estava na boca, que só agora eu percebia que era de plástico, no meio das outras, cheirosas e belas enquanto continuava com o seu discurso romântico.
– Meu amor, amor da minha vida, eu só quero que você saiba que eu nunca amei ninguém como amo você. E se outrora você achou que o meu pedido tinha um toque de falsidade no meio, tenha certeza que agora é de todo o fundo do meu coração. E tal como essas rosas que entrego-te, chuchu, quero que o nosso amor dure tanto quanto. Enquanto houverem rosas vivas, que nosso amor seja eterno, posto que De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sal, Pimenta e Amor(Completo)
⚠️ É uma estória interessante, apesar de o texto ter muitos erros, principalmente no uso dos pronomes oblíquos, na confusão feita com certas palavras (como cheque/xeque, aja/haja, toque/TOC, hora/ora, haver/a ver, julgo/jugo, chefe/chef, derradeiro/verdadeiro, trago/trazido, abduzida/possuída, sob/sobre, tivesse/estivesse, há/a, etc) e na correlação fala-ação dos personagens nos diálogos (a ação de um personagem é colocada junto à fala de outro, tornando tudo muito confuso)... Apesar disso, serve como um bom passatempo, sem apelar para a pornografia. Só que, embora a autora consiga desenvolver tramas interessantes, estas são pouco realistas. Pessoas como Alexander existem aos montes nesse mundo, tanto homens como mulheres, mas elas não mudam, principalmente por paixão (porque amor é outra coisa, não é um sentimento, mas a decisão de querer o bem real dos outros acima dos nossos interesses próprios, o que é exatamente o contrário do que essas pessoas buscam e vivem). Os casos em que alguma mudança ocorre são raríssimos e, quando acontecem, são por milagre (ação sobrenatural divina), de modo que estórias assim são uma utopia... O que realmente existe na vida real, infelizmente, são muitas Saras, pessoas que se deixam seduzir pela ideia de alcançar seus objetivos por meios tortos, que se deixam levar pelos hormônios e/ou por ilusões, se colocando nas mãos de quem só deixa um rastro de destruição por onde passa, visto que encontra facilmente muitos tolos que se deixam ser usados como peças em seus jogos de interesse, seja para ganho sexual, financeiro, social ou outros... E é uma pena que esse tipo de estória acabe contribuindo para colocar na cabeça das pessoas a ilusão de que cafajestes e interesseiro(a)s podem ser mudados pela "pessoa certa", ajudando a conseguir cada vez mais vítimas fáceis para os sem-caráter desse mundo... 😒...
* um terreno na Paulista? Não existe nenhum mais, e qualquer imóvel ali vale uma fortuna. Trabalho ali há 20 anos, só o valor de um aluguel é exorbitante. Não tem pobre nesse mundo que consiga. Poderiam ter colocado algo menos inverossímil, não?...
Não sei qual é a graça desses romances onde o cara é um libertino... Mesmo que mude, eu jamais iria querer um homem que fosse o refugo de dezenas (senão centenas) de mulheres, como o rrsto/esgoto de uma cidade inteira... Esse tipo de passado deixa cicatrizes psicológicas e emocionais permanentes, e não há atração ou sentimento que me faça querer isso para o meu relacionamento... Como disse Mara: esse tipo de pessoa nunca estará satisfeita, sempre procurará por novidade, sem contar as comparações que fará... Na vida real, isso acaba em traição ou separação em 99% dos casos... Essas estórias românticas de mudança só existem na ficção... 🫤...
* não é com esse sentido que Maquiavel disse essa frase. Não é à toa que pessoas sórdidas e pérfidas são chamadas de "maquiavélicas"... ❗...
*como alguém pode andar 2 km debaixo de chuva torrencial e ainda conseguir entrar num mercado pra fazer compras? A pessoa estaria tão ensopada que nem conseguiria entrar no local. Muito menos no carro de alguém... Chuva torrencial em São Paulo te nocauteia até com guarda-chuva, impossível andar 2 km descoberta debaixo de uma e conseguir fazer qualquer coisa que não seja arrancar as roupas e correr para debaixo do chuveiro... 🙄 Pra que esse relato inverossímil?...
Esse livro é certamente o melhor que eu ja li aqui no site,pelo titulo achei que ia ser picante mais fiquei feliz ao perceber que não teve sexo no contexto....