Resumo do capítulo Epílogo do livro Sal, Pimenta e Amor(Completo) de Diana
Descubra os acontecimentos mais importantes de Epílogo, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Sal, Pimenta e Amor(Completo). Com a escrita envolvente de Diana, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.
Epílogo
– Eu acho que era mais fácil eu ficar grávida do que vocês saírem logo! Mais que demora, santo cristo! – Disse Mara nos esperando com a porta aberta. Ela realmente estava com raiva batendo o salto no chão e ajeitando toda hora a alça da bolsa que vivia insistindo em cair. Não consegui deixar de rir enquanto acusava Ale.
– A culpa é dele! Ele não me deixa em paz, Mara! – Disse descendo as escadas correndo seguida de um Ale muito calmo com um sorriso brincalhão no rosto. Mara revirou os olhos.
– Ora, eu ainda te avisei minha filha que ele era homem de muito sexo. Você me ouviu? Nem a pau! – Disse Mara e eu fiquei vermelha enquanto Ale e ela riam, pois embora eu estivesse mais acostumada a quantidade de besteiras e loucuras que saiam da boca de Ale e de Mara, eu ainda era pega de surpresa algumas vezes só sentindo as minhas bochechas arderem de vergonha ao pensar em algo como isso.
Não que Mara estivesse errada. Mas isso não vem ao caso.
– Vamos. – Disse e então saímos enquanto eu e Mara adentrávamos o carro seguido de Ale como motorista. Então ele começou a dirigir e era nítida a mudança que operava no rosto de Ale conforme andávamos. Ele ia ficando mais sério, com as mãos apertando fortemente o volante enquanto ele só pensava numa coisa que eu já via ele pensando nos últimos dias: Vingança.
Ale não se conformava com a inveja de Ana, da tentativa dela tirar a minha vida. Eu vivia dizendo a ele que ele tinha o direito de querer justiça por ele, que recebera o tiro, mas não por mim, muito embora fosse direcionado a mim. Mas ele continuava com a raiva e quando esse assunto tocava ele não desistia de continuar querendo a justiça que merecia.
Infelizmente, com a justiça lenta do Brasil, Ana demorou a ser julgada. Ale e eu já estávamos fazendo um ano de casamento quando foi marcado o julgamento dela. E Ale fez questão de ir ver. Ele realmente não queria que ela saísse ilesa de tudo o que ela tinha feito. Eu concordava, ela precisava pagar pelos atos dela, mas não da maneira como se mostrava nos olhos de Ale, que de certa forma me perturbava muito.
– Chegamos. – Disse Ale e saímos então.
O julgamento era aberto ao público, muito embora não houvessem muitas pessoas no julgamento. Ale sentou numa das primeiras cadeiras e eu fui atrás acompanhando-o seguido de Mara que sentou ao meu lado. Ficamos ali esperando calmamente o momento que parecia nunca vir. A verdade é que eu estava receosa de encontrar a mesma mulher novamente.
Não vou mentir. Eu tive um medo gigantesco de perder Ale e isso deveria ser motivo suficiente para que eu quisesse que a justiça a condenasse a pena máxima na prisão. Mas eu estava de alguma forma anestesiada. A sensação de encontrar a mulher que eu não mais queria ver parecia vir com tudo e eu só conseguia pensar que talvez não quisesse ver a mulher que quase me fizera perder Ale na minha vida. Não quando eu vinha me recuperando de tudo.
Não quando eu tinha Ale já bem melhor, apenas com uma cicatriz já bem menor.
– Sentemos. – Ouvi o juiz dizer e então o julgamento começou.
Não sendo da área jurídica, eu não entendia era nada do que o juiz falava de forma pomposa. Na verdade, eu fiquei ouvindo e pensando no nada, até o momento que Ana apareceu e o advogado dela começou a tentar defende-la. Percebi que Ale vinha apertando o pulso tentando se controlar de entrar ali e julgar a mulher culpada e todos incompetentes por não perceberem isso. Ele tinha que se controlar. De alguma forma, tínhamos que confiar que a justiça estava ali para, teoricamente, perceber isso.
– Ale. – Disse e segurei a mão de Alexander fazendo os olhos dele voltarem-se aos meus, amargurados, cheios de lágrimas. Eu sabia que ele vivia aquela situação. A situação na qual quase não tivemos futuro e meus olhos também encheram-se de lágrimas, pois eu sabia a dor que ele sentia. De alguma maneira, eu também sentia toda aquela dor. Apertei a mão dele tentando transmitir tudo isso que eu sentia e Ale concordou meneando a cabeça, como quem se acalma e espera que tudo aconteça da melhor maneira possível.
Não sei quanto tempo esperamos sem que haja uma resposta sequer. Parece um bando de enrolação, enquanto uns falam alguma coisa, outros falam outras e o juiz parece somente ouvir, tentando pensar algo a respeito. Eu tenho vontade de fugir, correr e viver o mundo delicado e gracioso que eu vinha vivendo até então com Ale. Mas o que me surge são todas as cenas do momento, como eu senti medo. Como eu tinha quase certeza de que eu ia morrer naquele momento. Parecia tão certo...
– Ela ganhou quase a pena toda. – Disse Mara como que me fizesse acordar do torpor que eu estava. Não sei como, mas isso fez um suspiro de alívio soltar dos meus lábios. Um alívio que eu não sabia que estava sentindo até o momento que percebi que estava tão tensa com esse julgamento quanto Ale estava. Voltei meu olhar para Ale percebendo que ele encarava o nada, como se pensasse a respeito disso. Eu só consegui beijar a bochecha de Ale fazendo-o lembrar que tudo aquilo tinha acabado.
– Acabou Ale. Ela não vai mais nos fazer mal. Tenho certeza que ela vai aprender com as atitudes dela. – E Ale concordou enquanto ainda parecia imerso naquele clima de tensão que havia ali dentro. Decidi que o melhor era levar Ale o mais longe possível daquele lugar. Certamente assim ele se recuperaria com mais facilidade do choque que ele parecia estar.
– Vamos Ale. – E o Puxei, ele que seguiu como um boneco para longe dali.
A atmosfera parecia se dispersar enquanto andávamos, embora continuássemos em silencio até o momento que entramos no carro. Eu fui dirigindo. Até quando chegamos na nossa casa – minha e de Ale – as coisas ainda pareciam porosas, como se alguma coisa estivesse faltando, muito embora eu não soubesse o que era. Por fim, quando desliguei o carro, Ale suspirou enquanto dizia:
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Sal, Pimenta e Amor(Completo)
⚠️ É uma estória interessante, apesar de o texto ter muitos erros, principalmente no uso dos pronomes oblíquos, na confusão feita com certas palavras (como cheque/xeque, aja/haja, toque/TOC, hora/ora, haver/a ver, julgo/jugo, chefe/chef, derradeiro/verdadeiro, trago/trazido, abduzida/possuída, sob/sobre, tivesse/estivesse, há/a, etc) e na correlação fala-ação dos personagens nos diálogos (a ação de um personagem é colocada junto à fala de outro, tornando tudo muito confuso)... Apesar disso, serve como um bom passatempo, sem apelar para a pornografia. Só que, embora a autora consiga desenvolver tramas interessantes, estas são pouco realistas. Pessoas como Alexander existem aos montes nesse mundo, tanto homens como mulheres, mas elas não mudam, principalmente por paixão (porque amor é outra coisa, não é um sentimento, mas a decisão de querer o bem real dos outros acima dos nossos interesses próprios, o que é exatamente o contrário do que essas pessoas buscam e vivem). Os casos em que alguma mudança ocorre são raríssimos e, quando acontecem, são por milagre (ação sobrenatural divina), de modo que estórias assim são uma utopia... O que realmente existe na vida real, infelizmente, são muitas Saras, pessoas que se deixam seduzir pela ideia de alcançar seus objetivos por meios tortos, que se deixam levar pelos hormônios e/ou por ilusões, se colocando nas mãos de quem só deixa um rastro de destruição por onde passa, visto que encontra facilmente muitos tolos que se deixam ser usados como peças em seus jogos de interesse, seja para ganho sexual, financeiro, social ou outros... E é uma pena que esse tipo de estória acabe contribuindo para colocar na cabeça das pessoas a ilusão de que cafajestes e interesseiro(a)s podem ser mudados pela "pessoa certa", ajudando a conseguir cada vez mais vítimas fáceis para os sem-caráter desse mundo... 😒...
* um terreno na Paulista? Não existe nenhum mais, e qualquer imóvel ali vale uma fortuna. Trabalho ali há 20 anos, só o valor de um aluguel é exorbitante. Não tem pobre nesse mundo que consiga. Poderiam ter colocado algo menos inverossímil, não?...
Não sei qual é a graça desses romances onde o cara é um libertino... Mesmo que mude, eu jamais iria querer um homem que fosse o refugo de dezenas (senão centenas) de mulheres, como o rrsto/esgoto de uma cidade inteira... Esse tipo de passado deixa cicatrizes psicológicas e emocionais permanentes, e não há atração ou sentimento que me faça querer isso para o meu relacionamento... Como disse Mara: esse tipo de pessoa nunca estará satisfeita, sempre procurará por novidade, sem contar as comparações que fará... Na vida real, isso acaba em traição ou separação em 99% dos casos... Essas estórias românticas de mudança só existem na ficção... 🫤...
* não é com esse sentido que Maquiavel disse essa frase. Não é à toa que pessoas sórdidas e pérfidas são chamadas de "maquiavélicas"... ❗...
*como alguém pode andar 2 km debaixo de chuva torrencial e ainda conseguir entrar num mercado pra fazer compras? A pessoa estaria tão ensopada que nem conseguiria entrar no local. Muito menos no carro de alguém... Chuva torrencial em São Paulo te nocauteia até com guarda-chuva, impossível andar 2 km descoberta debaixo de uma e conseguir fazer qualquer coisa que não seja arrancar as roupas e correr para debaixo do chuveiro... 🙄 Pra que esse relato inverossímil?...
Esse livro é certamente o melhor que eu ja li aqui no site,pelo titulo achei que ia ser picante mais fiquei feliz ao perceber que não teve sexo no contexto....