Sal, Pimenta e Amor(Completo) romance Capítulo 14

Resumo de Capítulo 14: Sal, Pimenta e Amor(Completo)

Resumo de Capítulo 14 – Sal, Pimenta e Amor(Completo) por Diana

Em Capítulo 14, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Sal, Pimenta e Amor(Completo), escrito por Diana, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Sal, Pimenta e Amor(Completo).

A sensação que eu tinha era de que estava vivendo um pesadelo enquanto Mara dirigia.

Ela realmente estava com muita pressa, justificando que Alexander tinha um defeito gigantesco, ele odiava atrasos, e que ela teria a cabeça dela comida se não me entregasse na hora certa que eles tinham combinado. Com esse intuito, Mara dirigia desgovernadamente, cortando carros, buzinando alto, gritando e ouvindo gritos também. Uma típica paulista estressada com o transito, refleti.

Fora a sensação que eu tinha de mandar ela e Alexander se ferrarem, por que eu não era uma boneca que eles faziam o que bem queriam sem perguntar se eu queria. Quem tinha dito que eu queria jantar com ele naquele dia? Mesmo que tivesse trato! Que se danasse o trato! Eu não era um boneco para servir apenas aos planejamentos deles! Eu tinha o direito de escolher. Ainda mais se queria me atrasar.

A raiva crescia dentro de mim. Cresci rapidamente para tornar-me independente logo. Nunca gostei que mandassem em mim, e, por outro lado, nunca gostei que minha mãe e companhia me enchessem o saco com a minha mania de limpeza. E isso transformou minha vontade em força e logo eu estava podendo fazer o que eu quisesse. Não seria um maldito de um trato que me faria perder o que demorei tanto para conquistar.

– Mara. Diminui, Diminui. – Disse, fazendo Mara me olhar assustada, enquanto continuava com seu discurso de porque não podia diminuir.

– Mas Sara eu... – E eu raivosa a cortei.

– Que Alexander se dane! Eu não estou nem aí! Ele vai ter que aprender que pessoas se atrasam. Ainda mais mulheres que precisam se arrumar mais do que homens. Não é mesmo? – Mara parecia estar concordando comigo, ao menos o seu olhar parecia dizer isso. Continuei: – Eu direi a ele que a culpa foi minha. Mas diminua. Eu não quero morrer, e não me importo em chegar atrasada. E Alexander também não irá se importar. – Digo com força, fazendo Mara abrir a boca, mas logo em seguida desistir de falar. Ela então começou a diminuir o carro lentamente, enquanto parecia criar forças novamente para falar.

– Sara, você já viu o Ale com raiva? – Ela perguntou e parecia estar usando de um toque de carinho na voz, ou talvez estivesse com medo de que eu a cortasse novamente.

– Não. Mas verei hoje, não é mesmo? – Disse com um sorriso, fazendo Mara balançar a cabeça parecendo não acreditar no que eu dizia.

– Sara, o Ale com raiva ninguém segura. Mas tudo bem. Talvez você tenha que ver para entender. Eu vou seguir o seu pedido. Só fale que a culpa é sua logo, antes que ele descarregue o santo dele todo em mim. – Pediu Mara e parecia realmente com medo de Alexander. Pensar no quão raivoso Alexander deve ficar me deu um pouco de medo e me fez ficar o resto do caminho todo pensando como seria esse homem nervoso assim.

*

Não demorou para que chegássemos. O carro preto de Alexander já esperava de frente ao prédio, mas aparentemente Alexander ainda estava no carro. Mara e eu mal saímos do carro e pudemos ver Alexander batendo a porta do carro com força e vindo em passos largos e pesados na nossa direção.

Agora eu começava a ter um vislumbre do que era Alexander com raiva, como Mara tinha dito.

– Por que o atraso? Está querendo ser despedida, Marco? – Perguntou Alexander destilando veneno pela boca. Tê-lo visto assim me fez dar um passo para trás, como se esse único passo de distancia dele pudesse me fazer me afastar do mal que irradiava ao redor do homem. Nesse momento não consegui ter forças para abrir a boca e dizer que a culpa era minha. Só fiquei pensando onde que o Alexander que só fazia piadas tinha se metido.

– Olha só. – A voz de Mara estava ainda mais aguda e anasalada, tentando segurar a raiva que havia nela também. – Você me respeita, meu filho, que eu sou Mara! Ma-ra! Você ta ouvindo bem? Eu não sou paga para ouvir desaforos, queridinho. – Ela respondeu à altura. Vi os olhos de Alexander faiscarem, prontos a destilar mais raiva e criei toda força que podia para chamar a atenção dele para mim, já que parecia que ele sequer tinha me dado uma olhada, concentrado no erro de Mara de ter se atrasado.

– Ale, a culpa é minha. Eu pedi para nos atrasarmos. Você... – E eu não consegui terminar, por que ainda sem olhar para mim, Alexander disse:

– Eu não preciso que você minta ou fale asneiras, Sara. A conversa não chegou em você. – Disse Alexander entre dentes e eu senti todos os pelos do meu corpo se arrepiarem, prontos para o ataque. Se Alexander achava que tinha o direito de ser o nervosinho com os outros, se ele achava que todos deviam abaixar a cabeça e ele ser o certo da questão, ele estava muito enganado. Era apenas um jantar! Ninguém merece! Não havia a necessidade de chegar no horário e outra: Mesmo que ele estivesse certo! Isso não o fazia ter o direito de desrespeitar os outros.

– Ainda bem que admitiu ser ignorante. – Abri mais o sorriso. – Vamos, Ale. Antes que eu desista do que me fizeram hoje. – Disse sem dar tempo de ele responder, já caminhando em direção ao carro dele. Rapidamente, Ale também se movimentou, alcançando a porta ao mesmo tempo que a idiota de saltos. Num descuido, nossas mãos acabaram se tocando no mesmo segundo, o que me fez rapidamente tirar a mão da maçaneta, como se tivesse recebido um choque.

Mas foi quase isso.

Meu corpo pareceu se despertar em agonia com esse toque. Senti minhas bochechas ficando escarlate e um calor saindo de dentro do meu amago e subindo e aquecendo tudo por onde passava. Alguma coisa se apertou próximo das minhas entranhas, com uma sensação deliciosa de quando você quase está no desejo. Engoli em seco balançando a cabeça. Acredito que esse não era o tipo de pensamento que deveria surgir na minha mente depois desse toque maldito.

Mas foi o que aconteceu.

Alexander abriu a porta para mim e eu adentrei o mais rápido possível tentando respirar fundo para que a cor vermelha sumisse rapidamente do meu corpo e ele não pudesse ver-me assim. Alexander rapidamente entrou no carro e deu uma olhada para mim antes de ligar o carro, dizendo:

– Se me permite elogiá-la, você está muito bonita. Já ficava bem de cabelo escuro, está ainda mais com o cabelo assim. – Ele disse piscando, como se fosse para me provocar e ligando o carro. Instantaneamente, por extinto, empurrei-o levemente com a mão no ombro, porque era a única ação que eu tinha para alguém insuportável como Ale.

Ele riu enquanto acelerava o carro e eu só fiquei pensando em como talvez esse trato pudesse me fazer ajudar a humanidade. Transformar um homem numa pessoa melhor, ao menos em suas atitudes. Pensei por fim.

Talvez fosse o que eu tentaria.

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