Segredos de Família: Herdeiros Dominadores romance Capítulo 9

Resumo de Revelação: Segredos de Família: Herdeiros Dominadores

Resumo do capítulo Revelação de Segredos de Família: Herdeiros Dominadores

Neste capítulo de destaque do romance Urbano Segredos de Família: Herdeiros Dominadores, David Franklin apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Matthew deixou Thomas na escola. Além do mais precisava falar com Clarice. Estacionou perto da escola e virou—se para Thomas.

—Você está melhor?

—Sim. Obrigado— E deu um sorriso— Bom, preciso ir. Até mais— Saiu do carro e foi para dentro da escola apressadamente, como se estivesse fugindo.

Matthew queria segui-lo e ver se ele realmente ficaria bem, mas tinha outra coisa para resolver e tinha hora marcada. Ele desceu até o escritório de Clarice, ela estava lá, com um terninho verde e seus capangas atrás.

—Trouxe a quantia?— Matthew assentiu e retirou um maço de dinheiro da carteira e a entregou— Muito bem— Disse depois de contar as notas— Sente—se.

Matthew obedeceu. Finalmente saberia a verdade.

—Sua família é antiga— Disse ela com satisfação— e segue tradições mais antigas que ela— Ela cruzou as mãos sobre a mesa— O primeiro homem de sua família acreditava que quando dois homens se deitavam era um sinal de amadurecimento, de sabedoria. Ele então criou um tipo de religião entre a família. Para cada jovem homem que fosse virar adulto ele teria de se deitar com um submisso, alguém que teria de ser aprovado pelo pai do rapaz da família— Matthew engoliu a saliva— Na ocasião o rapaz e o Submisso serão instruídos pelos rapazes que passaram pelo mesmo processo. Pelo que sei, três primos seus já passaram por isso, e serão eles a instruí-los.

—Eles vão me ver comer um cara?!

—Comer? Não, vocês vão fazer amor. E sim, eles verão. E é sua obrigação de macho alfa dar conta do submisso.

—E o Submisso é bonito?

—Você nunca saberá— Disse ela risonha— Ambos usam máscaras, ninguém reconhece ninguém.

—Isso é loucura!

—Verdade. Me diga, você ainda é virgem?

—Bom, não... Porque?

—Precisa ser virgem. Duvido que tenham lembrado de dizer isso. Caso perguntem, você dirá que é virgem ainda.

—Porque preciso mentir?

—Porque se não você é deserdado. Entenda que isso é um tipo de religião particular, e como tal tem leis. E você tem de obedecê-las.

—E se eu não for gay?

—Isso importa? Seu pai não é gay e passou por isso. Você passará por isso e seu filho passará por isso.

—E se caso eu não me casa e não tiver filhos?

—Então o seu Submisso será contatado pela sua família e ele receberam tudo que sua família tem, desde as empresas a fortuna.

—E se... Eu não amá-lo?

—Querido, não é um jogo de amor, e sim de sexo. Sinto muito— E ela pareceu bem sincera.

—Hummm. Tudo bem. Obrigado pelo vídeo— Simon tentou por controle na voz —Boa noite Deric— E desligou.

Voltou o vídeo ao início. A imagem estava meio desfocada, alguém deve ter gravado do terceiro andar do prédio de História. Christian aparece no carro e a discussão começa, o menino que é Simon entra no carro. Por causa da distância e da qualidade da imagem seu rosto saiu muito embaçado para alguém reconhecer. Mas as roupas, precisava lembrar de não ir à escola com aquelas roupas tão cedo.

Com certeza Christian ficaria puto da vida quando descobrisse o vídeo, aquilo poderia até causar sua expulsão. E com certeza iria descontar toda sua raiva em Simon. Ao pensar nisso o garoto se encolheu na cadeira. A coisa estava prestes a virar um inferno. E ele estava no meio disso.

… …

O dia chegou cinza e frio. Simon ergueu o capuz sobre a camisa, aprumou a mochila nas costas e entrou no estacionamento da escola. Havia apenas dois carros ali, subiu os degraus de entrada e encontrou o corredor vazio. Gostava de chegar cedo, assim podia pegar suas coisas em paz em seu armário, e evitar o tumulto barulhento de alunos.

Pegou os livros necessários e foi para o corredor onde Christian tinha a sua primeira aula, ele tentaria conversar com o garoto, mas logo que o viu rodeado pelo seu grupinho de amigos barulhentos, ele desistiu. Alguns daqueles garotos faziam o inferno na vida de Simon, e ele não estava disposto a se jogar no centro deles.

Simon deu meia volta e desceu as escadas em direção a biblioteca, em direção a paz familiar e as janelas altas, o cheiro de livros velhos e da cera que era passada nas compridas mesas de madeira.

Gostava de se refugiar no silêncio entre as prateleiras de livros, onde ninguém poderia incomodá-lo. Onde ele gostava de ir para se esconder de seus agressores.

E ficaria ali, até o primeiro sinal tocar.

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