Por alguns dias, Alexander correu por quilômetros na areia da praia. Nadou no mar e chorou.
Depois de sete dias lutando contra as armadilhas da mente, ele passou mais tempo se exercitando na musculação e trabalhou mais do que nunca. Contudo, o sentimento devastador prevaleceu.
Em uma tarde chuvosa, ele ajeitou a haste prateada dos óculos, podia ouvir as batidas suaves da chuva fina contra o vidro enquanto lia a carta do pedido de demissão de Nicole.
Ele tirou o telefone do gancho e ligou para um número que não existia mais. Bateu o telefone com força e olhou para a porta com uma fisionomia inescrutável.
― Entre!
― Com licença!
Jenny ajeitou a blusa azul combinando com a calça da roupa que ainda usava após uma cesariana de emergência. Seguiu até a sala da diretoria, assim que recebeu a solicitação de Alexander.
― Preciso conversar com você!
― Se é sobre a Nicky, eu não quero me envolver.
― Sente-se! ― A voz gutural ordenou.
― Eu sei que você está com raiva, mas tudo tem um limite. ― A obstetra o enfrentou. ― A Nicky precisa de um tempo.
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