Resumo de Capítulo 35 – Capítulo essencial de Só Teu! Volume II da Trilogia Doce Desejo. por Yana Shadow
O capítulo Capítulo 35 é um dos momentos mais intensos da obra Só Teu! Volume II da Trilogia Doce Desejo., escrita por Yana Shadow. Com elementos marcantes do gênero Erótico, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
Como o trânsito estava tranquilo, não demorou muito para que o automóvel chegasse em casa. Fez uma curva e atravessou o portão automático branco logo que abriu. Virou a chave e o motor parou assim que estacionou o carro.
Nicole ficou quieta durante toda a viagem, aquele silêncio causava certa angústia em Alexander. Odiava quando ela não o respondia ou não reclamava de alguma coisa, tinha consciência que, quando uma mulher deixava de se importar, poderia ser o fim.
Ele seguiu para o outro lado, abriu a porta e tirou o cinto de segurança que prendia Nicole. O coração se compadecia ao vê-la daquela forma. Ajudou-a a descer do carro e juntos seguiram as escadas e foram direto para o quarto.
Após o banho, ele escolheu uma das blusas largas nas gavetas do guarda-roupa e vestiu-a com cuidado. Puxou a colcha da cama e deixou que Nicole afundasse no travesseiro.
― Quer ficar sozinha?
Esperou quase trinta segundos, mas não houve resposta. Ambos pareciam que pensavam sobre o mesmo assunto, não conseguiam tirar os últimos minutos da cabeça. Ele cobriu-a com um edredom bege, beijou-lhe a testa e levantou da cama.
― Fica! ― Pousou a mão ao braço dele. ― A culpa é minha!
― Não! Nada disso é culpa sua!
Se aconchegou ao lado dela. Ergueu o queixo e contemplou o olhar caído.
― Se eu não tivesse puxado o cabelo dela e dito aquelas coisas. ― Engoliu em seco. ― A Isabella não destruiria o evento.
― Claro que não, meu anjo ― respondeu com um meneio de cabeça. ― Está tudo bem!
Nicole sentou-se na cama e encarou as mãos sobre o edredom, tocou a aliança com um diamante na ponta.
― Eu não sou inocente, Alexander! ― retrucou o tom amargo. ― Logo tudo isso vai estar nas manchetes e a maioria das empresas que apoiava o projeto vai se afastar. Ninguém quer associar a marca a uma fundação envolvida em escândalos.
― Não diga besteira, Nicky! ― Ele a puxou e a aconchegou contra o peito nu, beijou-lhe os cabelos. ― Isso é um problema familiar e não afetará a fundação e nem o projeto social. Arrecadamos recursos acima do esperado com os leilões das peças e com a venda dos ingressos.
Os dedos brincavam por entre os pelos do peitoral estufado. Absorta em seus pensamentos, ela refletia sobre o que Lana disse sobre Heloísa. Um desejo brotou em seu coração, embora Nicole julgasse errado, ela almejou que Heloísa esquecesse dos momentos finais do evento.
Alexander esticou o braço até a mesinha de cabeceira, pegou o telefone e tocou na tela.
― Oi, Henry! ― Atendeu a voz grave. ― A Nicole está bem! Está descansando.
Nicole levantou a cabeça e acariciou-lhe o rosto.
― Pergunte como está a Heloísa ― sugeriu a voz mirrada.
Alexander concordou com a cabeça e esperou alguns segundos até que o homem do outro lado da linha acabasse de falar sobre a demissão de Isabella.
― Compreendo! Eu enviarei um e-mail ao gerente do RH.
Alexander se mexeu quando os dedos de Nicole puxaram um dos pelos de seu peitoral.
― Pergunta! ― cochichou entre dentes.
― A propósito, como está a tia Heloísa? ― Piscou enquanto o sogro acabava de falar. ― Fale que a Nicky mandou um abraço.
Segurou a mão dela quando tentou beliscar-lhe a pele do braço.
― Claro que pode trazê-la! Em breve marcamos um almoço.
Encostou os lábios contra as costas das mãos de Nicole conforme se despedia.
― Tenha uma boa-noite! ― Encerrou a ligação e jogou o iPhone na cômoda.
― Do que você gosta? ― Beijou-lhe a testa franzida.
― Eu gosto de fazer amor com você pelos cômodos da nossa casa e namorar quando você vai me visitar no trabalho. ― Mordiscou-lhe o ombro. ― Adorei fazer amor com você no carro. ― Esfregou o nariz na base do pescoço.
― Foi a minha primeira vez no carro!
A fisionomia suavizou com a confissão da esposa.
― Então se prepare porque logo teremos uma bela piscina.
― Eu não vou fazer isso na piscina!
― Fizemos amor no carro no quintal da casa do seu pai.
― Você me provocou!
― E quem estava andando sem calcinha pela festa e ainda agarrou os cabelos da Isabella?
― Ela merecia uns bons tapas. ― Beliscou-lhe o braço novamente.
― Nicky, isso dói! ― Esfregou a pele.
― Isso é para você aprender! ― Deu as costas.
― Não fiz nada! ― Afastou a mão dela entre risos. ― Eu nunca belisquei você por ciúme. Passou o braço em volta do corpo de Nicole. ― Amo você! ― confidenciou a voz grave.
Copyright © 2.021 por Ana Paula P. Silva
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