Resumo de Capítulo 24 – Só Teu! Volume II da Trilogia Doce Desejo. por Yana Shadow
Em Capítulo 24, um capítulo marcante do aclamado romance de Erótico Só Teu! Volume II da Trilogia Doce Desejo., escrito por Yana Shadow, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Só Teu! Volume II da Trilogia Doce Desejo..
Nicole andava de um lado para o outro no quarto como se fosse um animal enjaulado. Ela esticou a mão até a escrivaninha logo que a visão ficou turva.
― Nicky, você está bem?
Ele atravessou a porta do quarto em passos largos e chegou mais perto. Apoiou a mão nas costas de Nicole
― Sente alguma dor?
― Estou bem, Alexander! ― Abriu os olhos e tentou se endireitar. ― Só quero ficar sozinha.
― Para você ir embora de novo?
Ela olhou com uma cara feia para Alexander, mesmo que ele não acreditasse, aquela foi uma das piores decisões que já tomou na vida.
― Toda vez que você vai embora ― ele venceu o nó que se formava na garganta ―, eu fico destruído por dentro. Eu ainda não sei como suportei viver sem você por cinco anos.
Embora não conseguisse explicar, Alexander sentia como se estivesse ligado a ela de alguma forma. Era como se a alma dele estivesse conectada a Nicole.
― Sempre que temos algum problema, você foge da minha vida. ― A voz máscula desabafou. ― Ao invés de conversar, você fica em silêncio e me evita.
Alexander fez uma pausa e tentou se recompor. Ficou um longo tempo em silêncio enquanto organizava os seus pensamentos.
― Então você quer conversar?
Em passos lentos e comedidos, Nicole foi até a beira da enorme cama e se sentou na beira.
― Quero! ― Cortou o silêncio. ― É melhor do que fugir dos problemas e se esconder no apartamento da Lana.
Ele encostou-se contra a escrivaninha com as mãos no bolso. Um vinco se formou entre as sobrancelhas quando fixou os olhos no rosto de Nicole.
― Essa sua implicância com a Joanna tem que acabar! ― Nicole ergueu o queixo ao afrontá-lo. ― Você sempre culpou a minha tia pelo acidente e depois vivia julgando o Marcello. Parece que você gosta de apontar os erros e condenar as pessoas sem ao menos dar o benefício da dúvida.
― Eu não acredito no que estou ouvindo. ― Bufou.
Alexander ergueu as mãos para o ar logo que se ajeitou na cadeira ao lado da mesa de madeira imbuia.
― Nicky, você mal consegue conversar com o seu pai. ― Apoiou a mão no joelho. ― Todas as vezes que o Henry tenta se aproximar, você foge dele.
― Eu não sou obrigada a falar com doutor Albuquerque. Minha mãe amava aquele homem e ele a abandonou.
― Você ainda quer falar sobre o benefício da dúvida? ― Ele a olhou furioso, a mandíbula estava cerrada. ― Acho que você precisa conversar com seu pai e ouvir o que ele tem a dizer.
Ele diminui a fala assim que abaixou o tom da voz. Ficaram quietos, os olhos claros e amêndoas se encaravam. Ambos estavam dispersos em seus próprios pensamentos.
Nicole abriu os lábios para confrontá-lo, mas se sentiu incapaz de reorganizar as palavras para dar uma resposta. Levantou da cama e seguiu até a porta, entretanto, ele foi mais rápido. Passou por ela em questão de segundos e a impediu de sair.
― Você não vai fugir! ― Encostou na porta com um sorriso torto.
― Sai da minha frente, Alexander!
― Não! ― Deu um sorriso torto.
― Não estou!
Ela fixou o olhar na luz brilhante do aparelho celular que tocava na mesinha ao lado da cabeceira em capitonê creme.
― Seu telefone está tocando.
Tentou se afastar, mas os braços de Alexander a seguraram.
― Você sabe que é a única, meu coração é só teu!
Nicole suspirou ao vê-lo se afastar, mesmo que ele provasse o quanto a amava, a proximidade que Alexander tinha com Josephiné ainda a incomodava. Deu um beijo leve nos lábios dele e observou quando pegou a carteira, o iPhone e saiu às pressas.
Do luxuoso Hotel perto do Forte de Copacabana e a poucos metros da praia, Josephiné sorriu ao ler a mensagem na tela do celular. Saiu da hidromassagem e contemplou a sua boa forma.
Atravessou o lobby amplo com móveis curvos e uma luz natural que reluzia em seus cabelos platinados. Vestiu a camisola de seda que deslizou pelas suas curvas.
Verificou outra mensagem no iPhone e pegou uma das taças de cristal ao lado do balde cheio de gelo. Encheu uma taça de Chardonnay e, em seguida, despejou o líquido na outra.
O olhar azul-cobalto estava fixo na porta do elevador. Ajeitou os seios arredondados no decote e sentou-se na poltrona com estofado vermelho escarlate. Não demorou muito até que um homem com um queixo marcado aparecesse na cobertura.
― Olá, mon coeur! ― Tomou um gole da bebida.
Abriu as pernas lentamente exibindo a carne rosada ao meio das pernas.
Copyright © 2.021 por Ana Paula P. Silva
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