Resumo de Capítulo 25 – Capítulo essencial de Só Teu! Volume II da Trilogia Doce Desejo. por Yana Shadow
O capítulo Capítulo 25 é um dos momentos mais intensos da obra Só Teu! Volume II da Trilogia Doce Desejo., escrita por Yana Shadow. Com elementos marcantes do gênero Erótico, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
Com uma fisionomia inescrutável, Alexander observava a mulher que exibia toda a sua sensualidade.
― Entre, mon coeur! ― Esboçou um sorriso bem alinhado. Levantou do sofá e pegou a taça de vinho branco. ― Sente-se!
Fez um gesto para a poltrona de estofado bege e ofereceu a taça.
― Onde está a Marcelly?
― Ela foi passear no parque com o avô.
― Por que você não me avisou?
― Estou com pressa, Josephiné! ― Rejeitou a bebida.
Virou o rosto para o outro lado quando ela chegou mais perto e tentou beijá-lo. Tentou se convencer de que ela não era atraente. Precisava resistir ao fruto proibido.
Josephiné desfilou graciosamente enquanto a alça fina da camisola caía pelos ombros. Deitou de lado sobre o sofá curvo enquanto acariciava as pernas e puxava o tecido de seda lentamente
― Vamos conversar um pouco, mon amour!
― Eu sei bem o tipo de conversa que você quer ter.
Os cílios castanhos ocultavam os olhos que a fuzilavam. Aquela bela mulher representava uma ameaça ao relacionamento.
― Você não precisa ser tão casto, chéri!
Deslizou os dedos magros pelo colo dos seios.
― Sua esposa não precisa saber!
A jovem francesa passou a mão pela barriga bem devagar e soltou um gemido ao pousar no monte de Vênus. Arqueou as costas enquanto tocava na parte molhada e mostrou um sorriso malicioso. Roçou o dedo pelos mamilos rosados, empinou e exibiu um dos seios firmes.
O telefone vibrou no bolso da calça lisa preta, quebrando o feitiço sensual da mulher que se exibia à sua frente. Alexander girou os calcanhares e recuou até a porta do elevador. Tirou o iPhone do bolso e atendeu de imediato.
― Aqui é o doutor Bittencourt! ― Coçou a nuca.
Ele se afastou quando sentiu a carícia em suas costas. Mirou-a com um ar severo. Josephiné estava completamente nua. Alexander esticou a mão e apertou o botão mais de uma vez.
― Vocês acharam a Joanna? Que notícia maravilhosa!
As linhas que costumavam vincar a testa suavizaram.
― Sim, é o meu filho! Eu vou buscá-lo, obrigado!
Tocou no display do aparelho e encerrou a ligação.
― No fim de semana, eu volto para ver a minha filha ― disse, com uma voz fria.
Alexander ergueu o rosto assim que a porta do elevador abriu. Encarou o homem que segurava um buquê de rosas e uma caixa branca com um belo laço de fita vermelha.
― O que está acontecendo aqui?
David olhou para a mulher que correu até o canto da sala. Josephiné se cobriu com um roupão floral elegante e fechou o cinto.
Respirou fundo, tentou ser o mais natural possível. Ligou a ignição e saiu do estacionamento.
― Rosa acabou de avisar que a minha tia está na delegacia. Você disse que falaria com o delegado.
― Meu amor, calma!
Encostou o cotovelo no volante e esfregou os dedos esguios na testa assim que parou no sinal.
― Você prometeu, Alexander!
― Deixa eu falar, porra!
Seguiu pela Avenida Nossa Senhora de Copacabana quando o sinal abriu. Mexeu nos óculos e chocou o punho fechado contra a buzina para apressar o carro que estava à frente
― Merda! ― Irritou-se ao notar que Nicole desligou.
Tudo desabava sobre ele como uma avalanche, a separação, a gravidez, o sequestro de Nicole e agora o reencontro com o filho que acreditava estar morto.
Procurou uma vaga no estacionamento perto da delegacia e encostou a cabeça no volante. Precisava manter o foco nas coisas mais importantes que tentaram roubar de sua vida.
Saiu do veículo e seguiu apressado até o departamento de polícia, os olhos reluziam assim que ele espiou através do vidro. Contemplou o menino um pouco mais baixo que Alex, cabelos tão ruivos quanto de seu avô Rodolpho e olhos verdes como uma azeitona madura.
Falou com advogado sem tirar os olhos do filho, o coração bateu mais forte quando viu o pequeno Rodolpho encolhido no canto daquela sala cheia de brinquedos e com diversos desenhos de personagens da Disney nas paredes. O menino brincava com um boneco do Super-Homem enquanto conversava com uma assistente social.
Copyright © 2.021 por Ana Paula P. Silva
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