Resumo de Capítulo 27 – Uma virada em Só Teu! Volume II da Trilogia Doce Desejo. de Yana Shadow
Capítulo 27 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Só Teu! Volume II da Trilogia Doce Desejo., escrito por Yana Shadow. Com traços marcantes da literatura Erótico, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
Era difícil de acreditar no que seus olhos viram, depois de tanto tempo chorando por um filho que pensava estar morto, não conteve a emoção. Ver o filho, reacendeu uma esperança no coração que até aquele momento estava perdida.
Apesar dos olhos marejados, havia um sorriso que atravessava o rosto de Ricardo. Alguns anos antes, o coração doeu ao ver o neto sem vida e agora seu coração saltava de alegria.
A emoção era tanta, que Nicole mal olhou para a tia que estava ao lado do marido, acomodou-se no sofá e sorriu para o menino acanhado no colo do pai. Alexander se aproximou da esposa e colocou a criança no chão;
― Oi!
Nicole cumprimentou de um jeito tranquilo e acariciou o rosto do filho. Estava impressionada com a semelhança que Rodolpho tinha com o avô de Alexander. Envolveu o filho em um abraço afetuoso, não segurou as lágrimas que rolavam pelo rosto.
― Ela é minha outra mãe? ― Rodolpho olhou para o pai
― Sim! Ela é sua mamãe. Você cresceu na barriga dela, igual a sua irmãzinha. ― Tocou na barriga de Nicole.
― Tem um bebê aí dentro?
As mãos pequenas fizeram um carinho na barriga da mãe.
― Sim! ― Nicole enxugou as lágrimas com a palma das mãos. Os lábios se esticaram em um sorriso contido. ― É a Jullie!
Os olhos curiosos prestaram atenção em Alex que entrou na sala junto com a governanta.
― E aquele ali é o seu irmão. ― Apontou para o outro filho que ajeitava os óculos.
Rodolpho correu de encontro a Alex quando viu o carrinho preto do homem morcego.
― Que legal! Me empresta seu batmóvel?
Alex puxou o brinquedo e se afastou, não parecia feliz de ver outra criança roubar toda a atenção.
― Vamos mostrar a casa da árvore. ― Alexander chegou perto das duas crianças ao notar a tensão.
― Eu vou com vocês! ― Ricardo acompanhou.
Do outro lado da sala, Joanna continuava parada feito uma estátua. Não sabia como se aproximar da sobrinha que a encarava em silêncio.
― Eu vou preparar um café. ― Rosa derrubou o gelo erguido pelo silêncio. ― Licença!
Apesar de estar feliz com o retorno do filho, Nicole franziu o cenho ao mirar a tia. Queria entender os motivos que levaram Joanna a esconder o filho mesmo depois que Sophie morreu.
― Sente-se, Joanna! ― Fez um gesto com as mão para a poltrona.
― Você está linda! Parece com a sua mãe quando…
― Me poupe de sua conversa fiada. ― Cortou a conversa em tom rude. ― Eu só pedi para o Alexander trazer você aqui por causa do meu filho.
― Esperei por você alguns dias atrás, mas você não apareceu.
― Eu fui sequestrada! ― Estreitou o olhar. ― Você tem alguma coisa a ver com isso?
― Claro que não! Eu não sei porque vocês sempre me culpam por tudo o que acontece na sua vida ― reclamou. ― Eu criei você depois que a sua mãe morreu e ainda cuidei do seu filho.
― Estou farta desse seu drama de quinta categoria.
Os olhos amendoados se comprimiam ao encarar a tia, passou anos ouvindo as mesmas lamentações de Joanna.
― Os dois para cama!
As crianças correram para o outro lado e se ajeitaram na cama em formato de carro.
― Logo seu quarto estará pronto! ― Alexander beijou a esta de Rodolpho e em seguida a de Alex. ― Eu amo vocês! ― Cobriu os dois.
Nicole sentou na poltrona estofada por um tecido preto no canto do quarto e observou enquanto Alexander contou uma história para os filhos que já estavam mais próximos.
Em pouco mais de vinte minutos, os meninos dormiram. Cobriu Alex e Rodolpho com uma colcha com estampas de morcegos e desligou o abajur. Saíram sem fazer barulho para não acordar os filhos.
― E Jullie, será que ela está dormindo?
Agarrou Nicole pelas costas enquanto caminhava pelo corredor e depositou beijos leves no pescoço.
― Alexander, aqui não é lugar para isso!
Ela se afastou quando a governanta passou por eles. Rosa os cumprimentou e seguiu para o quarto.
― Acho que ela sabe o que nós costumamos fazer. ― Tocou-lhe a barriga antes de abrir a porta. ― E se não fosse pelos contraceptivos ― o sorriso aumentou ao entrar no quarto depois de Nicole. ― Essa casa já teria um time de futebol correndo por todos os lados.
― Ah não!― Ela tirou o roupão e puxou o lençol ― Não começa com essa história de querer ter onze filhos. Depois da Jullie, eu quero voltar a minha rotina de trabalho.
Nicole afundou na cama e encostou a cabeça no travesseiro. Observou o homem que exibiu orgulhoso uma boa forma física logo que removeu a blusa.
Copyright © 2.021 por Ana Paula P. Silva
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