O peitoral se expandiu pelos ombros largos. O triângulo invertido da cintura esguia apontava o caminho para parte escondida pela calça de flanela.
― Eu preciso que meu corpo volte ao normal! Estou imensa. ― reclamou em voz baixa
― Você é perfeita! ― Se jogou ao lado dela.
― E você é um belo mentiroso! ― Virou para outro lado.
― Estou mentindo? ― Roçou-lhe a virilidade dura na pele macia das costas. As mãos puxaram o tecido liso da camisola branca até a altura do quadril. ― Responda! ― murmurou perto do ouvido e puxou a orelha entre os dentes.
Correu os dedos de leve pelo queixo e inclinou a cabeça contra o travesseiro forçando a encará-lo. Passou a língua pelos lábios curvos e mordiscou a parte inferior até que abrisse a boca para recebê-lo.
― Por acaso sou mentiroso? ― As palavras bateram contra o seu rosto em um hálito quente. ― Passei anos da minha vida sem você, mas nunca deixei de querer o seu corpo.
Os dedos correram da pele da barriga e escorregaram pelo tecido da calcinha até a carne molhada. Enfiou o dedo profundamente.O corpo arqueou e se contorceu com uma massagem deliciosa.
― Sempre pensei em você! ― confessou em um tom rouco e sensual.
Não demorou muito até que rasgasse a calcinha de renda preta e a ponta da ereção forçasse a abertura úmida. Ele penetrou-a com destreza. Manteve os cabelos castanhos enrolados por entre os dedos enquanto empurrava o quadril conforme se movia contra as suas costas.
Pegou um dos mamilos com a boca enquanto entrava e saía em seu corpo. O calor dos lábios que sugava o bico do seio levaram-na à loucura.
Estava totalmente entregue ao homem que emitia gemidos roucos conforme o quadril de Alexander se mexia. Naquela altura, não tinha mais certeza se ele a desejava ou se tinha um tesão fora de sério. Os corpos molhados apenas se movimentavam no ritmo do prazer.
Em certo momento, Alexander se afastou e ficou de joelhos sobre o colchão, o líquido transparente umedeceu a ponta do desejo com veias pulsantes. Puxou-a pelo quadril e virou-a de forma que ficasse apoiada nos joelhos. Guiou a extensão avantajada até a fenda molhada e apertou-lhe a carne fartas do traseiro.
Estocou com mais força e gemeu entre os dentes. Impulsionou o quadril outra vez e repetiu o movimento até que a preencheu e sentiu o calor da musculatura que o apertava.
Os gemidos baixos que saíam dos lábios dela o incentivaram a ir mais fundo na carne que o acolhia. Manteve o movimento espiral, apertou e deu-lhe um tapa de leve contra a parte carnuda do bumbum. Segurou a tensão e se afastou, queria mais daquele corpo que se rendia a ele.
Precisava sentir a mulher que amava e por meses se negou a ser dele. O suor escorria sobre a testa e caiu-lhe sobre as costas quando a penetrou mais uma vez e saiu. Esfregou o dedo levemente na entrada da parede enquanto se movia em círculos. Puxou o quadril, entrou e saiu mais rápido, as paredes o apertavam.
O som da voz fina por entre os gemidos e as arfadas o excitava, já não tinha mais controle, estava apertada demais para suportar o apogeu. A fenda pulsou e se retesou quando ele jogou a cabeça para trás e rosnou entre os dentes. Lançou o jato quente logo que atingiu o frenesi.
― Estou mentindo? ― Buscou o ar.
Ele saiu e se jogou sobre a cama. Trouxe-a para junto do corpo. Apoiou a cabeça sobre um dos braços e envolveu-a com o outro
― Não! ― respondeu entre sussurros.
Nicole encostou o nariz contra a pele molhada do pescoço dele, ainda sentia o cheiro refrescante da loção pós barba misturada ao suor.
― Eu tenho que te contar uma coisa.
Olhou para ela que ainda estava com os olhos fechados.
― A Josephiné tentou me seduzir hoje!
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