Resumo de Capítulo 10 Amigos? – Um bebê para o CEO italiano por Franciele Viana
Em Capítulo 10 Amigos?, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Um bebê para o CEO italiano, escrito por Franciele Viana, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Um bebê para o CEO italiano.
Lorena tinha razão ao dizer que Quim não era muito bom com a administração do lugar. Não que ele tenha atrapalhado, mas é que algumas coisas estavam muito fora de ordem e poderiam causar problemas futuros. Era bom ter algo grande para manter a ordem, assim me fazia concentrar mais nas minhas tarefas e esquecia a saudade do meu pequenino. Eu havia começado integralmente na semana seguinte, após resolver tudo. Bem, quase tudo. Ainda faltava a assinatura do senhor Mancini, mas, como Lorena disse, aquilo era o de menos…
Eu passei o meu primeiro, segundo e terceiro dia trabalhando duro para colocar tudo em ordem. Eu chegava em casa bem mais cansada do que eu poderia imaginar, mas eu nunca estava cansada o bastante para não poder ficar um pouco com o meu filho, mesmo que eu só o tenha pegado acordado apenas uma noite desses três dias. Foi uma verdadeira renovação das minhas forças, mas ainda bem que eu tinha Diogo, Julia e Helen, que me entendiam e me ajudavam mais do que eu poderia imaginar.
— Vejo que já está bem familiarizada com o ambiente. — Me assustei quando uma voz me tirou dos meus devaneios. Levantei a minha cabeça do computador à minha frente e dei de cara com Quim, que tinha um sorriso nos lábios enquanto me olhava. Eu retribui o sorriso e me remexi na cadeira confortável em que eu me encontrava sentada.
— Sim. Olha, eu nem tive tempo de te agradecer ainda. — Falei, e ele balançou a cabeça em negativa, parecendo querer falar alguma coisa a mais. Só que ele parou e apenas me encarou, com uma intensidade que eu poderia jurar que ele viu a minha alma naquele momento. — Serei eternamente grata. Sei que a sua palavra teve mais peso na minha contratação. — Eu disse, e ele deu de ombros, como se aquilo não fosse nada de mais.
— Eu gostei de você. — Ele parou de falar, e pude ver um tom de vermelho carmim tingir a sua face. — Digo…eu senti que, apesar de ter começado mal com você… — Referiu-se ao fato de achar que eu era uma adolescente e drogada. As minhas olheiras não me ajudaram muito aquele dia. — Você é uma pessoa de confiança. Eu não costumo me enganar. — Ele concluiu, e foi a minha vez de sentir que estava ficando corada com as palavras dele.
— Então… Eu posso ajudá-lo em algo mais? — Questionei, na tentativa de mudar de assunto, olhando as pastas que ele tinha em mãos. Quim sorriu e balançou a cabeça em concordância.
— Eu passei no restaurante e já procurei por aí, mas eu não achei a Lorena. Será que você não a viu? — Questionou, e eu balancei a minha cabeça em negativa. — Eu precisava entregar esses documentos a ela.
— Eu estava tão focada em deixar tudo organizado aqui que não tive tempo de parar ainda, por isso não a vi hoje. — Falei, e ele disse que compreendia. — Mas, se você não se importar, ou não for tão urgente, eu posso entregar a ela. — Avisei, e ele deu-me um sorriso brilhante, estendendo as pastas em minha direção. Quando eu levei a minha mão para pegar, nossos dedos acabaram se cruzando, e eu pedi desculpa rapidamente.
— Eu que peço desculpa e agradeço muito por você fazer esse favor pra mim. — Falou, me deixando feliz em poder ajudá-lo finalmente. — Mais uma coisa: Você sabe se Átila está aí? — Questionou, se referindo ao diretor interino. Eu o havia conhecido outro dia. Era um senhor bem simpático e gentil. Lorena me disse que, além de Quim, apenas o senhor Átila era da total confiança do senhor Mancini.
— Sim. Ele tem uma reunião com o pessoal do restaurante em alguns minutos. — Avisei e, para reforçar, Átila apareceu. Ele abriu um sorriso para Quim ao vê-lo ali e piscou o olho em minha direção. Dediquei um sorriso para o coroa charmoso em minha frente. Ele tinha uns bons fios grisalhos, tanto no cabelo, quanto na barba. Aquilo só servia para dar um charme a mais para ele. Não duvidava que ele tivesse partido alguns corações quando mais jovem.
— Quim, você veio para a reunião com os funcionários do restaurante? — Ele questionou, e Quim balançou a cabeça em negativa.
— Eu vim trazer os relatórios de novos funcionários da boate. Eu não achei Lorena, mas deixei aqui com Gabriela, e ela vai entregá-los para mim. — Quim falou, e vi Átila concordar.
— Não é isso. Só que é um assunto um pouco complicado. Mas não vamos mais falar disso, tudo bem?! Amigos? — Questionei, e ele deu-me um riso de lado. Eu não sabia o que significava aquele sorriso, mas ele ficava muito bonito quando o fazia.
— É... Bem, sei que não deveria dizer isso agora, mas… — Quim começou a se enrolar nas palavras, ficando um pouco mais vermelho, me fazendo segurar o riso e levantar a sobrancelha em sua direção. — Eu queria convidá-la para sair qualquer dia desse. — Arriscou, quase me fazendo engasgar com a minha própria saliva. — Eu fiz mal? — Questionou, de olhos arregalados.
— Não, é que… — Ponderei as minhas palavras, com base em tudo o que Julia já havia me falado. Eu sabia que estava mais do que na hora de seguir em frente. Sei que eu, lá no fundo, tinha alguma parca expectativa, mas já estava na hora de eliminá-la. Gio precisava de mais uma presença masculina além de Diogo. Eu sabia que uma hora a presença só do meu irmão não seria suficiente, e eu teria que explicar algumas coisas para ele. — Não fez mal. Eu acho que podemos sair qualquer dia desse. — Parece que ele não estava preparado para aquela resposta, pois a reação dele foi bem engraçada.
— Sério?! Isso quer dizer… É realmente sério? — Ele questionou, se atrapalhando com as palavras e quase me fazendo rir. — É sério sim. E, bem, a gente pode combinar um dia em que eu não esteja tão ocupado na boate. E tem o seu filho, e… — Ele não parou de falar, e eu achei fofo ele se preocupar com o Gio ao invés de só me ter à disposição.
— Quim, está tudo bem. Nós trabalhamos no mesmo lugar praticamente, você não precisa se preocupar em se explicar com nada. — Falei, o fazendo relaxar. — Nós vamos combinar um dia, quando surgir uma folga para ambos. Está bem? — Balançou a cabeça em concordância. — Agora eu preciso trabalhar e acho que você também. — Ele se despediu eufórico, e eu voltei ao meu trabalho.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Um bebê para o CEO italiano