Um bebê para o CEO italiano romance Capítulo 20

Eu havia saído da sala de Lorenzo completamente aérea.. Tão aérea que eu acabei errando algumas planilhas de fornecedores que eu estava fazendo, tive que refazer tudo umas duas a três vezes.. Na verdade foram quatro vezes. Aquela conversa me deixou nervosa, e que diabos foi aquilo de dizer que eu não estava totalmente livre? Eu não sei o que deu em mim, por um momento eu quase pensei em lhe falar sobre Gio. Tamanho era o efeito que aquele homem mantinha sobre mim.. Ele me fazia testar a minha própria sanidade e os limites do meu corpo.

Quando eu estava perto dele.. Partes de mim se acendia sem que eu tivesse o mínimo controle sobre aquilo. Parecia até que eu era uma marionete, pronta para cometer as loucuras que fizemos anos atrás.. Santo Deus eu precisava ir a uma igreja, aquilo não era normal.. O que o deus italiano fazia comigo era além dos limites que eu poderia suportar. Ainda tinha aquela bendita ideia de sairmos.. Eu poderia fazer aquilo, sim.. Mas também tinha Quim. Eu não queria de maneira alguma ser injusta com Quim, ele havia me chamado para sair bem antes.. A m*****a indecisão estava me corroendo por dentro.

—Gabriela.. Você está com algum problema? —Helen perguntou na hora que eu cheguei para pegar o meu filho, eu tuba ele apertado ao meu peito naquele momento.. Enquanto ele tentava escapar do meu aperto a todo custo, inalei o seu cheiro de bebê e soltou um suspiro logo depois. —Venha.. Eu acho que uma xícara de chá irá te ajudar minha querida —ela falou me puxando para dentro, quando eu não respondi a sua pergunta. —Tem a ver com toda a mudança.. Digo a de Diogo e Julia? —ela tornou perguntar enquanto eu me sentava.

—Helen.. Você já sentiu muito confusa? – perguntei ignorando a sua pergunta, quando ela me entregou a xícara contendo chá. Gio levou a mão para tentar tomar de mim, eu apenas o afastei e ele balbuciou bravo. Em compensação beijei os seus dedinhos roliços e ele voltou a rir —eu quero dizer assim.. Confusa entre o passado e o presente? —tornei pergunta enquanto ela ainda mantinha o olhar em mim, acho que tentando decifrar o eixo da minha pergunta.

—É realmente tem alguma coisa muito estranha acontecendo —ela falou baixinho e eu levantei a sobrancelha em sua direção. —Querida.. Você acabou de me deixar bastante confusa com essa sua pergunta —segurei o riso, mas Gio não.. Ele mostrou a seu risinho babado nos fazendo rir também. —Olha só.. O que eu posso te dizer é que se sentir confuso e normal, mas procurar resolver a nossa indecisão sem magoar os outros é o melhor remédio —falou e eu engoli a seco, nem precisou que eu lhe falasse muita coisa, para que parecesse que ela havia lido a minha mente.

Eu confesso que eu sai da casa de Helen, com a minha cabeça um pouco mais leve.. Não significava que eu não estava mais confusa, mas eu já tinha uma vaga ideia do que era preciso fazer. Eu não queria magoar ninguém e principalmente, eu não queria me magoar.. Eu confesso que foi as palavras de Lorena que me fizeram ficar com o pé atrás com Lorenzo, era coisa para se refletir se Serena agia daquele jeito.. Era porquê alguma liberdade ele havia dado a ela, eu não dizia uma liberdade apenas no trabalho... Mas, balancei a minha cabeça para expulsar aqueles pensamentos ou iria por caminhos tortuosos.

—A mamãe está se sentindo tão confusa —falei para o meu bebê, quando nos encontramos a sós em casa.. Eu ais a não havia tido tempo de arrumar tudo depois que Diogo saiu. Iria aproveitar o fim de semana a para fazer aquilo, com a ajuda dele e de Julia. —Tudo poderia ser resolvido tão facilmente.. Mas na minha vida nada é fácil —falei enquanto ele me olhava, com os olhos exatamente iguais aos do seu pai. A semelhança entre eles era muito gritante, assim que qualquer um do escritório o visse.. Eu não queria nem pensar, ninguém poderia vê-lo antes de Lorenzo, antes de eu decidir a minha vida.

—Ma.. Ma.. Ma —meu filho balbuciou sem parar, me fazendo olhá-lo de boca aberta. As palavras.. Bem não eram exatamente palavras, mas eu esperei muito tempo para ouvir aquilo. Quase não me contive quando ele voltou a entoar como se fosse uma música que ele estivesse ouvido o dia todo. Segurando as lágrimas eu peguei o celular da minha bolsa, eu tinha que registrar aquele momento.. Assim como eu fiz com todos os outros. Se Julia visse aquilo, ela já iria falar da minha caixa com certeza, aquela caixa estava bem mais próxima de ir para as mão do pai de Gio, no fim Julia tinha razão.

—Fala mais um pouco meu amor —pedi, quando ele viu a luz do celular ele se sentiu intimidado. Nós tínhamos aquilo em comum, não nos sentimentos de vontade de primeira em frente a uma câmera... Mas depois de um tempo, parecia que havíamos nascido para aquilo. Demorou um tempo para ele voltar a balbuciar de novo. Quando o fez não queria mais parar, o que foi totalmente normal já que eu o estava incentivando para aquilo.

Depois de um tempo eu o coloquei na cama, acho que ele já não tinha mais energia para brincar e nem para balbuciar mais nada. Ele estava tão cansadinho que nem sentiu falta de Julia ou de Diogo.. O fato é que eu também estava cansada, então só foi eu colocá-lo na cama, Para logo em seguida eu apagar também.. Nem se quer pude ir ver a cobertura de Diogo com mais calma. Eu teria o fim de semana para aquilo.. Bem era com o que eu estava contando. Era os memento que eu teria livre para curtir o meu filho.. Sem ficar na indecisão, entre Quim e Lorenzo. Como eu disse a Helen.. Era uma indecisão entre passado e presente.

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