Leia Capítulo 26 Lorenzo Mancini do romance Um bebê para o CEO italiano, autor: Internet. Gêneros: Romance, Drama... Um bebê para o CEO italiano Hinovel. Visite booktrk.com para ler Capítulo 26 Lorenzo Mancini gratuitamente e os próximos capítulos de Um bebê para o CEO italiano agora! Capítulo 26 Lorenzo Mancini oferece suporte para baixar o PDF gratuitamente.
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Estava segurando uma bolsa de gelo contra o meu queixo, no lugar onde o irmão de Gabriela havia me acertado desprevenido. Eu descobri só depois de apanhar que ela tinha um irmão, e que esse irmão queria me ver morto. Aquilo era bem visível, tendo em vista que eu estava com o meu queixo doendo como o inferno. A verdade é que pouco me importava aquela dor física. Para mim era o de menos, diante de tudo que eu acabava de descobrir. Eu tinha um filho. Um filho! Eu… Era surreal pensar que a minha família estava me pressionando por um bambino e eu já o tinha. Aquilo era totalmente inacreditável.
Era muita coisa para assimilar. Muita coisa para digerir e dizer, mas eu não conseguia fazê-lo. Quando Gabriela me disse o nome do bambino e ele se assimilou a sua imagem, era como se eu estivesse vendo o meu Nonno. Eu parecia com ele, e Giovanni era uma cópia perfeita nossa. Em pouco tempo que eu segurei ele no colo, senti como se eu tivesse estado com ele desde que nasceu. Ele era meu. E pensar que ele foi concebido de uma noite de loucura e paixão. Da única mulher que me deixou completamente louco só de olhá-la.
Eu senti raiva de Gabriela porque ela não havia me contado antes do menino. Acho que nem pretendia me contar tão cedo. Antes tudo bem, eu entendia. Não estava aqui, e ela não sabia como me localizar, nem eu a ela. Mas se ela não tivesse fugido do hotel… se ela… Não adiantava ficar contando os “se”. O que passou não iria mais voltar e, além do mais, Gabriela já tinha dito que havia ficado assustada. Eu tentei bancar o compreensivo, até ver o meu filho. Agora ela estava ali, conversando com o irmão que queria me matar.
Eu pensei tanto naquela mulher. Quando eu a tive, horas antes, eu nem sequer consegui me conter. Foi como se eu estivesse em paz. Em casa novamente, como eu nunca me senti nesses dois anos. Eu até cheguei a ter alguns casos, pois sou homem, mas nenhum desses casos chegou a me fazer sentir o que ela fez. Eu entendi que o que Gabriela me fez sentir não foi algo carnal; era uma ligação que eu não sentiria com mais ninguém. E eu estava completamente certo. Foi só tê-la novamente para me sentir completo, como eu nunca estive.
— Já disse que não, Diogo. Vá para a sua casa. — Ela falou, e vi o irmão resmungar alguma coisa. Evitei reagir a ele, pois não queria mais problemas naquele momento. Eu só queria saber do meu filho e da mulher que era a mãe dele. Minha! Mais do que nunca, Gabriela era minha! — Isso é coisa minha. É a minha vida, eu posso resolver isso! Quando você estiver de cabeça leve, nós todos podemos conversar. — Gabriela falou com firmeza e de cabeça erguida.
— Gabi, você sabe há quanto tempo eu espero por isso? — Ele fez uma pergunta retórica — Quando Helen me ligou falando sobre isso. — Deu-me um olhar, e eu apertei os olhos em direção a ele. Queria evitar uma situação complicada, mas se viesse para cima, eu não iria ficar parado. Enquanto ele falava com Gabriela, eu aproveitava para estudar a semelhança entre os dois. Era incrível como o nosso filho não tinha quase nada deles, já que os dois eram bem parecidos. Aquilo era realmente para ser daquele jeito.
— Eu não acredito que Helen fez isso. Eu deveria desconfiar. — Gabriela reclamou, mais para si. — Diogo, já chega. Está bem?! Vá para casa ou vou tirá-lo daqui à força. — O homem deu um olhar de descrédito a ela, e até eu o fiz. Mas sabia que não era bom duvidar daquilo.
— Você não vai falar nada? — Ele não deu ouvidos a ela e se virou pra mim. Me questionando, Gabriela balançou a cabeça de um lado a outro. — Nós temos muito o que conversar! Muito mesmo. — Afirmou, e eu levantei a minha sobrancelha em desafio.
— Que eu saiba, a mãe do meu filho é Gabriela. — Ele se levantou com a minha provocação, e Gabriela se pôs entre a gente. Eu confesso que fiquei doente para revidar aquele murro. — Eu não sabia que ela estava grávida. Nós tivemos apenas uma noite.
— E eu o deixei sozinho no hotel. — Ela falou baixinho, e o irmão virou a cabeça em sua direção. Eu não sabia que ele não estava a par daquilo. Também entendia o ódio dele contra mim, mas isso não quer dizer que eu iria apanhar de graça. Diogo estava muito enganado se pensasse aquilo. — Nós dois erramos. Mas eu não me arrependo de nada! — Gabriela afirmou, e era tão bom ouvir aquilo. Vi os olhos do irmão dela se focarem em nós dois, totalmente indecifráveis.
— Eu não sabia dele até algumas horas atrás. — Foi minha vez de falar, e ele levantou a sobrancelha. — Ou você achou que eu já sabia e estava fugindo da minha responsabilidade de pai?
— Ele não sabia, Gabriela? — O irmão perguntou, baixando as vistas para ela. Vi Gabriela praticamente tremer, ficando vermelha como um tomate bem maduro. Ela balançou a cabeça, confirmando o que eu havia falado. — Meu Deus, Gabriela! Você realmente está falando a verdade?! — O olhei sem entender, depois me dei conta que ela deveria ter falado que eu não sabia, e o mesmo não acreditou. — Tudo bem. Eu vou deixar vocês dois conversarem, mas saiba que eu não me arrependo de tê-lo socado. — Ele falou, e eu apertei os olhos.
— Eu terei o meu momento de vingança. — Eu disse, e ele soltou um riso amargo enquanto estava saindo. Ouvi Gabriela bufar. Ele saiu e fechou a porta atrás de si, e logo estávamos sozinhos novamente. Eu não tinha a menor intenção de sair dali sem ver o meu filho novamente. Ele era meu filho, e eu não precisava de nenhum exame de DNA para saber daquilo.
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