Um bebê para o CEO italiano romance Capítulo 58

Eu estava com os nervos à flor da pele por causa de um bendito jantar com a mãe, o tio e a prima de Lorenzo. Chiara era uma boa pessoa. Lá no fundo, eu não podia dizer que a avó do meu filho não era esnobe. Ela é! Só que eu entendo. Chiara nunca precisou trabalhar, pois veio de uma família abatida e fez um casamento abatido. Era compreensível o motivo dela nem querer pisar no chão direito. Pessoas com bem menos já não queriam fazê-lo.

Chiara foi bem amorosa com Gio. O meu filho ficou um pouco ressabiado quanto consciente nova e esfuziante pessoa, mas acho que ele viu como ela era inofensiva no fim das contas. Quando eu vi o jeito que ela ficou ao ver Gio e o carinho que dedicava a ele, o que ela tinha feito antes não importava. Só mesmo o que ela iria ser para ele futuramente me interessava.

— Você vai mesmo levar Gio a esse jantar? — Julia perguntou enquanto me ajudava a me arrumar. Achei os seus olhos no reflexo do espelho enquanto eu colocava o colar e balançava a minha cabeça em confirmação.

— Chiara é… Bem, digamos que ela não é o que eu pensei que fosse. — Vi Julia levantar a sobrancelha em minha direção. Eu tinha contado a ela tudo o que tinha experimentado mais cedo e achei que ela tivesse compreendido, mas eu devia me lembrar que Julia era muito enfática e tinha coisas que ela acabava levando por bem mais tempo do que o necessário.

— Mas eu não estou falando apenas por ela. — Julia deixou as palavras no ar, me fazendo engolir a seco. Sabia que ela estava falando da ex e prima de Lorenzo, e do tio, mas Lorenzo disse que eu não precisava me preocupar, e eu confiava nele. Sabia que nada iria nos acontecer. — Além do mais, é no restaurante dele. Por que não marcaram aqui ou na cobertura de Diogo? — Ela perguntou, e eu dei de ombros rindo. Julia estava em modo protetor, e eu a entendia. Ela não estaria por perto como imaginava.

— Julia, não precisa se preocupar. Tudo bem? Vai dar tudo certo! — Ela soltou um suspiro com as minhas palavras. Julia sabia que tudo iria bem, e, por aquele motivo, ela não contestou em mais nenhuma palavra ou qualquer dúvida que tivesse passando naquela cabeça.

Quando eu terminei de me arrumar, encontrei na sala os dois homens mais perfeitos que eu poderia contemplar. Gio era uma miniatura de Lorenzo com o terninho bem feito e estiloso. Eu tive que parar um pouco para absorver da visão que eram aqueles dois. Julia estava ao meu lado. Eu não estava olhando, mas sabia que ela estava tão embasbacada quanto eu.

— Mamã — Gio falou com um sorrisinho no rosto e batendo nas mãoszinhas. Voltei do meu transe indo até os dois. Lorenzo me acompanhou com os olhos, exalando desejo. Beijei a consideração do meu filho e dei um beijo rápido em Lorenzo, até porque ele estava com o nosso filho no colo. — Mamã… Papai — Ele falou, e eu ri e limpei a marca do batom que havia ficado no seu rostinho.

— Você está linda. Aliás, linda é pouco. — Lorenzo exclamou, me olhando dos pés à cabeça. Eu estava com um vestido azul escuro simples, de comprimento até a altura do joelho. Um pequeno decote era o destaque dele. Principalmente pelos detalhes na renda de um azul mais claro. Usava um salto que me permitia quase da altura dele — só quase mesmo — e dava graças a Deus por Julia ter feito um coque delicado em meu cabelo. Seria um martírio ficar com ele solto, pois estava uma noite bastante quente e meu cabelo só esquentava mais.

— Vocês dois também… Uma verdadeira perfeição! — Afirmei, não sabendo se me refere à vestimenta deles ou ao momento. Eu acho que era um pouco dos dois. Ouvi Julia pigarrear e me virei em direção a ela. Os olhos da minha amiga brilhavam olhando a cena.

— Vocês estão lindos. Mas, se não quiserem chegar para o café da manhã, é melhor sairem daqui. — Nos trouxe de volta à realidade.

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