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Vingança Após o Divorcio romance Capítulo 64

Ponto de Vista de NICK

Irrompi pelas portas do hospital e corri até a recepção, chamando:

— Minha esposa, onde ela está? — A mulher atrás do balcão ficou assustada com minha explosão. — Olivia Jones, me ligaram dizendo que ela sofreu um acidente. Agora me diga, onde diabos ela está?

Os olhos da atendente se arregalaram.

— Oh, Sr. Jones, ela está na unidade de tratamento intensivo no terceiro andar.

Corri para o elevador, mas cheguei bem quando as portas se fechavam. Não tinha tempo para esperar outro, então subi pelas escadas, pulando dois degraus de cada vez. “Estou chegando, Olivia, aguente firme.” Disse em pensamento, apavorado com a possibilidade de que ela não sobrevivesse.

Quando cheguei ao terceiro andar, estava suando como um porco, com a camisa encharcada grudada ao corpo. Mas não me importava com isso.

— Alguém me diga onde está minha esposa! — Gritei assim que atravessei pelas portas da escada.

Uma enfermeira veio até mim. — Senhor, está tudo bem?

Afastei o braço dela bruscamente. Quem ela pensava que era para me tocar? — Sou Nick Jones e estou procurando minha esposa!

Ela franziu a testa.

— Você sabe quem eu sou? — Não senhor, sou nova aqui, mas posso ajudá-lo a encontrar sua esposa.

Empurrei-a para o lado e segui em frente.

— Alguém neste maldito hospital é melhor aparecer aqui e me dizer onde diabos está minha esposa! — Fiquei no meio do corredor gritando para todos ouvirem.

— Jesus, Nick. Isto ainda é um hospital mesmo que seu pai seja o dono. — Virei-me e Marcus estava ali me olhando como se eu fosse um idiota.

Avancei em sua direção.

— Me diga logo onde está Olivia, onde está minha esposa?

— Ex-esposa, e o médico ainda está ocupado com ela. — Ele não estava respondendo minha pergunta e isso estava me irritando. Eu estava quase perdendo o controle e socando a cara dele.

— Perguntei onde ela está, não quem está cuidando dela! — Antes que ele pudesse responder, se é que iria responder, a porta de um quarto não muito distante de nós se abriu e o médico saiu.

Quando me viu, veio até mim. — Sr. Jones, que bom que está aqui. Precisamos que assine alguns formulários para sua esposa e...

— Ela é ex-esposa dele, eles estão divorciados, e não acho que ele deva tomar decisões médicas por ela. — O idiota interrompeu, metendo o nariz onde não era chamado.

— O divórcio não foi finalizado, então perante a lei ela ainda é minha esposa e minha responsabilidade! — Ele riu debochado.

— Muito bem, Sr. Jones, venha por aqui. — Nos afastamos de Marcus e ficamos longe dele. — Me diga doutor, como ela está?

Ele suspirou.

Minha mente estava em turbilhão, sentindo que perdia o controle. Ela teve um bebê na prisão e perdeu o útero. Minha cabeça zumbia. No painel de direções, encontrei o que procurava e corri para o elevador, rumo ao quinto andar.

Quando cheguei lá, entrei na sala da médica. Felizmente ela estava sozinha, ocupada em seu laptop. — Você é ginecologista obstetra, correto?

Ela se levantou. — Sim, Sr. Jones. Está tudo bem?

— Tenho perguntas.

— O que quiser, senhor.

— O que acontece quando uma mulher perde o útero? — Disparei e observei seu rosto ficar sério.

— Quando o útero de uma mulher é removido, senhor, ela perde a capacidade de ter filhos. Se as trompas de falópio são mantidas quando o útero é removido, então a mulher ainda pode ter filhos biológicos mesmo que não possa gerá-los ela mesma.

Senti tontura como se fosse cair. Joguei-me no sofá da médica sentindo que poderia desabar a qualquer momento enquanto meus joelhos ameaçavam ceder. — Se os tubos...

— Trompas de falópio, senhor.

— Sim, isso. Se elas também foram removidas? Digamos que a pessoa que removeu o útero não tinha experiência e acabou removendo tudo. E então? — A médica contornou a mesa e sentou-se.

— Então ela nunca poderá ter um filho próprio. A não ser que adote uma criança. Existem muitas maneiras de ter filhos hoje em dia e...

A voz da médica foi se desvanecendo, e a única coisa que eu conseguia ouvir era o meu coração batendo forte em meus ouvidos. Não era de se admirar que ela me odiasse tanto. Meu Deus, o que foi que eu fiz? Com as trompas de falópio ou não, ela não poderá carregar essa criança; terá que recorrer a uma barriga de aluguel.

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