Volkon (Guerreiros Starianos Vol. 1) romance Capítulo 17

— Seus reflexos estão ótimos, seus sentidos também. Foi um pouco suicida, mas fez muito bem em fugir antes de deixar que injetassem qualquer coisa em você. — O médico analisava suas íris enquanto a Stariana ao seu lado anotava tudo com boa observação. — A causa não podia ter uma mulher melhor. — elogiou o médico, lhe dirigindo um sorriso.

— É uma heroína para nós. — completou a Stariana.

O centro de recuperação estava a todo vapor, havia Starianos recuperados da prisão da rebelião, inclusive com Midgar e Nakau presente. Todos recebiam atenção da equipe médica, contavam como foram os detalhes do motim e como a criatura de pantufas rosas e babados feios libertou os prisioneiros com graça e coragem. O burburinho aumentou com a presença de Darius, Áries e Volkon. Guerreiros que tomaram a frente e causaram uns bons prejuízos à causa da rebelião e, principalmente, trouxeram Elaine de volta para casa.

Volkon dispensou os anseios de grito heróico que estava recebendo, dirigiu-se ao acortinado onde Elaine recebia atenção médica e o abriu, encontrando a humana sorridente sob os cuidados do médico e uma assistente Stariana.

— Capitão Paladimus. — cumprimentou o médico — Fora a necessidade de uma boa alimentação, Elaine está bem. Não há vestígios de drogas em seu corpo e conforme ela nos passou, coletaram somente fios de seu cabelo e um pedaço de sua roupa.

Volkon evitou dar atenção ao sorriso da humana, enquanto observava a caderneta de anotação sobre a mulher. Estava sem o seu machado, ao qual precisou enviá-lo para a forja de reparos e tentou não associar a quebra do material ao orgulho ferido, nem às broncas que andara recebendo por não cuidar da humana devidamente.

— É material o suficiente. — respondeu, um tanto preocupado. — Deixe-nos a sós, eu preciso ter com a humana.

Elaine chacoalhava as pernas de um jeito nervoso e sorriu quando ele ordenou privacidade, e sorriu mais ainda quando ele fechou as cortinas. Quando Volkon virou as costas, nem mesmo percebeu quando foi que a baixinha miúda de aproximou, bastou se virar e lá estava a humana se jogando contra si novamente e se pendurando em seus ombros. Atirada e jogada, ele não fazia ideia de quando ia se acostumar com isso.

— O que está fazendo? — rosnou autoritário.

— Matando minhas saudades, querido! — cochichou, dependurou-se sem problema algum e entreabriu os lábios, procurando a boca do azulado.

Volkon levantou as sobrancelhas, sentiu a maldição do corpo corresponder ao toque de imediato, mas não correspondeu o beijo. Viu as pálpebras gigantes nas lentes garrafais se fechar, olhou ela sugar seu lábio inferior de forma calorosa, mas permaneceu inerte às ações da humana. Ela notou que o namorado não correspondeu ao incentivo, abriu os olhos e afastou o rosto.

— Não seja tímido, querido, ninguém vai nos ver! — Ele movimentou as sobrancelhas, olhou para os lados e tentou entender a situação. Volkon veio coletar informações e não namorar, mas supôs que ela entendeu totalmente errado quando fechou as cortinas. — Seu smurf não está com saudade do meu cogumelo?

Volkon franziu o cenho, não conseguiu evitar a falta de descontrole, fechou as mãos contra a cintura pequena da criatura de lentes gigantes e a sentou contra a maca de atendimento. Ela sorriu, elevou a onda do peito para frente e recebeu os lábios de Volkon contra os seus com muita boa vontade. Sim, era um maldito orgulho e, talvez, preconceituoso como citara o Lorde, mas de fato estava perdendo as estribeiras quando se tratava do vinculo. A humana tinha o poder de seduzi-lo de forma tão frouxa que ele se sentia um idiota submisso. Ele havia decorado bem a lição que ela lhe dera sobre Smurf e Cogumelos, e entendeu perfeitamente bem que a mesma desejava copular. E pronto, bastou uma espalhafatosa explicação humana como esta para aguçar o limite de sua vontade, pois sim, vivia se segurando ao que se dizia ser sobre a humana. E o pior, esquecia de odiá-la quando correspondia às luxúrias de sua fêmea.

Elaine sentiu-se aquecer imediatamente. Estava mesmo sentindo um vazio enorme quando sentiu sua boca preenchida, não esperava que estivesse tão ansiosa por um toque de Volkon. Não parecia apenas ansiedade em ter uma tara sexual alimentada, queria mesmo o Stariano para si, e muito. Não conseguiu nem mesmo conter um suspiro quando ele soltou a língua grossa em seu espaço, deitou o nervo carnudo em sua língua e movimentou o membro para sorver o líquido que a humana tinha para oferecer. Volkon separou seus lábios, guardou a língua e sorveu o gosto de sua humana, sentindo o frenesi que a sensação causava em seu corpo. Admirou as bochechas coradas, as mãos pequenas segurando seus cabelos e grudou a altura da virilha no meio das pernas da humana, disposto a voltar a sorvê-la pela boca.

Ele precisava do seu cogumelo, admitia.

Elaine gemeu, nem mesmo notara que seus ruídos faziam o ambiente hospitalar ficar cada vez mais em silêncio, enquanto abria bem a boca para o Satariano invadir lhe o espaço. Os beijos faziam barulhos, barulhos de líquidos, estalos e suspiros humanos, e nenhum dos dois faziam meros esforços para conter aquela situação. Um queria o outro mais do que podiam admitir, e foi com este pensamento que Elaine virou o rosto, deu passagem a língua grossa para a carne do dorso, enquanto Volkon esfregava sua pele do rosto contra a mulher pequena. Ela segurou-se na cabeleira do azulado, curvou-se para trás e suspirou quando seu rosto encontrou o meio de seus seios, e suas mãos invadiram a camisola por baixo.

Ele mordeu a estrutura pontuda que marcou o pano, fechou as presas com cuidados e olhou para cima quando a viu se encurvar, mordiscando o mamilo, marcando o tecido com sua saliva.

Volkon subiu as mãos, encostou sua virilha endurecida no meio das pernas da mulher e fechou os dedos envolta da ossada da cintura, puxando o colo da fêmea para baixo para conseguir um meio de roçar seu membro com mais vontade. Elaine sentiu a massagem da curva do material grosso de sua calça pressionar o botão inchado, massageou os lábios vaginais e com as presas em um dos seus seios, apertou as pernas contra o quadril do azulado. Fechou as mãos no meio da cabeleira ondulada, movimentou o quadril e ouviu o Stariano rosnar ao ser correspondido com uma massagem por cima de sua roupa.

— Volkon… — ela suspirou, olhou pra ele, sentiu ele fechar ainda mais os dentes e quando ia soltar uma safadeza, teve uma brecha da cortina aberta.

Uma tossidela sem graça advinda da parte de Áries, fez Volkon abandonar os seios de sua humana, se afastar de um forma brusca e, por respeito, notou que o amigo se encontrava de costa, tapando o buraco e impedindo que mais alguém visse o que estava para acontecer. Elaine se sentou de um jeito sem graça, puxou a camisola e olhou para trás, como uma moçoila pega com a boca na botija por sua mãe.

— Então… Já posso olhar pra trás? — ninguém respondeu, Volkon massageou as têmporas, Elaine ajustou os babados e quando Áries olhou pra dentro, ninguém quis olhar para cara dele. — O negócio aí tá bom, eim…

— Áries, dê-me passagem — a voz de Galak se fez ouvir, Volkon levantou os olhos e a brecha da cortina foi invadida pela presença do general, que olhava para Volkon com certo cuidado, ignorando o cheiro disposto da fêmea. — Parabéns por sua conduta, Volkon. Eu admiro que tenha reservado Korbius para um julgamento, mesmo ciente que foi contra todos os seus instintos para matá-lo. No entanto, acredito que ainda não tenha coletado as informações solicitadas. — Volkon olhou pra humana, como se esta fosse a causa de sua fraqueza, evitou responder o general e saiu do local, deixando-o à sós com a miúda, antes que cedesse a vontade de socar a imensidão de Starianos que desviava o olhar.

O Azulado pisoteou o chão com raiva, sentiu-se humilhado por ceder a uma maldita vontade e não conseguir fazer meras perguntas sobre a rebelião, algo crucial para sua missão e o papel de capitão. Foi até a humana para trabalhar, não para enfiar seu Smurf no cogumelo apertado e miúdo como ela queria! E estava tão fora de si que até se esqueceu que o membro duro no meio de suas pernas é um pau! Um cacete azul, viril e grande, não a desgraça de um cogumelo!

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