Volkon (Guerreiros Starianos Vol. 1) romance Capítulo 16

Resumo de Capítulo 16: Volkon (Guerreiros Starianos Vol. 1)

Resumo de Capítulo 16 – Volkon (Guerreiros Starianos Vol. 1) por Dalla Mendes

Em Capítulo 16, um capítulo marcante do aclamado romance de Erótico Volkon (Guerreiros Starianos Vol. 1), escrito por Dalla Mendes, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Volkon (Guerreiros Starianos Vol. 1).

— Me soltem, seus idiotas! Meu namorado vai sentar a surra em vocês! Ele tem um machado, um bem grande e vai socar ele no cú de todo mundo se você não me soltar! — Elaine rosnava como uma mulher feroz, se mexia de forma firme enquanto o Stariano grande a segurava e um outro adentrava em sua prisão para coletar amostras da mulher.

Era necessariamente crucial que a rebelião entendesse a parte humanoide do experimento e até usar aquilo como sua arma. Não tinham intenção de se unir a humana, mas no momento ela tinha seu papel importante a cumprir, na visão deles.

O Stariano de jaleco rasgou-lhe um pedaço da roupa, cortou uma mexa do cabelo e quando este puxou uma mesa metálica com uma seringa no centro, ela elevou o rosto contra a mão do Stariano que a segurava nos braços e o mordeu. Sentada em uma cadeira, sob a visão dos vizinhos de cela, ela pegou o gigante de surpresa. O Stariano se repeliu contra o toque, Elaine empurrou o carrinho contra o oponente de jaleco e com suas pantufas rosas, sua camisola de babado rasgado e o jaleco de seu laboratório, a menina passou pelo campo de força aberto e se viu no meio do corredor.

— Prisioneiro em fuga! — gritou o Stariano surpreso por ter caído com o golpe de uma criatura tão pequena.

Elaine viu que dos dois lados do campo havia vigias e tentou pensar rápido, acionou o botão da sala ao lado e passou a correr, repetindo o movimento a frente de cada cela que passava. Com as pernas pequenas, a vontade de fugir e não ser furada pelos Starianos da rebelião, ela correu o suficiente para libertar alguns amigos, inclusive Midgard e Nakau.

— Por Starian! Por Elaine! — gritou os prisioneiros, eufóricos por ter um motim comandado pela humana.

Bom, a humana de óculos garrafais não se via como uma líder de um motim. Ela só queria salvar a própria bunda, voltar para casa, ver dionísio, transar com Volkon e garantir que essa seria sua rotina para o resto de sua vida. Mas sim, ela era uma adoradora da causa Alienígena, mas ultimamente adorava a causa de um alien só. E era nele em quem pensava a cada segundo de sua prisão.

Elaine libertou um bom número de prisioneiros, a cada Stariano que libertava tinha uma ajuda a mais para libertar os outros, mas logo o corredor se tornou uma trupe de prisioneiros contra Starianos da rebelião. Elaine só pensava em correr e mal conseguia se dar conta dos detalhes, as pantufas a estava fazendo deslizar e ela buscava manter as lentes garrafais firmes em seu rosto para garantir que, além de uma criatura deslizante, não se tornasse uma criatura cega no meio da merda.

Ela tinha borboletas voando dentro de seu estômago, uma coragem inexplicável e uma vontade de ver Volkon que a fazia corajosa demais. Fez amigos na prisão, o que lhe foi de um conforto maravilhoso e tinha agora, à suas costas, o gigante azulado Nakau e Midgard, o Ellidium inteligente.

— Para onde está indo? — perguntou o Ellidium de antenas.

— Não faço ideia!

— O quê? — perguntou o stariano confuso — Como assim não faz ideia?

A estrutura do lugar se baseava num espaço branco, cheio de luzes, luzes e sensores, entradas e saídas com comandos automáticos e, antes de se aproximar de uma curva, uma tropa de seguranças da rebelião surgiu à sua frente. Elaine tentou frear, firmou os pés no chão mas as pantufas escorregaram, levaram seus pés para frente e enquanto os dois amigos estavam parados no meio do caminho, Elaine deslizou como uma patinadora até os braços do guarda gigante da rebelião.

Feia, torta e desengonçada, ela bateu contra o musculoso duro do Stariano arroxeado, caiu com a bunda no chão e a cena fora tão inusitada que ninguém ousou se mexer.

— Esse negócio aí causou esse motim todo? — perguntou um Stariano avermelhado, cochichando pro espécime roxo enquanto olhavam para baixo. Chegava a ser vergonhoso admitir que tal criatura lhes dera trabalho.

— Oi… — murmurou Elaine, com as pontas do cabelo curto espatifada, os olhos gigantes e muita pouca coragem.

O arroxeado não respondeu ao espírito aventureiro da baixinha, levantou o gatilho a laser que tinha nas mãos, mas antes que puxasse o gatilho foi desferido em golpe pelo azulado Nakau. O objeto caiu de suas mãos, deslizou pelo chão e foi para nos pés de Midgard, que o usou para ajudar o amigo azulado desferindo contra a rebelião e, claro, salvar Elaine.

De todas as vezes que viu aquilo acontecer, Midgard não mentiu que sempre havia muitas mortes, mas era a primeira vez que via motivação e fé em seu povo. A humana tinha um certo dom de cativar por onde passava. Era uma espécime feia, esquisita e pequena demais, e não fazia ideia de como o experimento poderia estar dando certo, mas se ela estava fazendo aquilo confiando em Starian, então ela merecia que Starian estivesse por ela. A humana se quer olhou pros problemas frágeis de sua espécie, saiu berrando aos quatro ventos e ao invés de fugir, libertou seus amigos. Elaine conquistou ali a admiração de muitos, em muito pouco tempo.

Infelizmente a coragem de Elaine também durou pouca. Logo o lugar se tornou um acesso violento. A rebelião não era algo diminuto ao qual podia-se ser meramente ludibriado com facilidade, os prisioneiros não estavam armados e logo se viam em números menores. Eram criaturas grandes que se debatiam com força e se Elaine fosse atingida por uma lasca, não teria vida para se doar por ninguém.

O motim que ela causou se preocupou apenas em protegê-la, fizeram um enorme círculo e foram se apertando enquanto eram, cada vez mais, encurralados. Elaine estava protegida no centro e toda vez que olhava ao redor eles se encolhiam ao seu círculo protetor evitando que a rebelião se aproximasse. Estavam caindo, se machucando, apenas para mantê-la viva, até que uma voz se fez altiva e a aglomeração violenta parou.

— Parem todos! — à sua frente restava, agora, somente três Starianos de pé, incluindo Midgard e Nakau.

Korbius surgiu diante sua visão causando certa repulsa aos olhos de Elaine. Ele vestia-se como Galak, usava até mesmo uma capa vermelha e, apesar de ser da mesma espécie que o general, possuía muitas diferenças. Era o maldito invejoso que a tocou e a trouxe para este inferno, a quem Elaine associava suas face a algo muito ruim.

— Não deveríamos matar nossos irmãos, não por conta de uma raça que nem mesmo consegue revidar por sua própria vida. — ele tinha nojo ao olhar pra Elaine — Mas eu gostaria de entender o que cativou o Paladimus daquela forma.

— São vidas que se dedicaram a Starian, Korbius! — o Stariano dourado que tomava a frente respondeu — Deveria ter vergonha de vestir uma dobra vermelha, não é capaz de ser um general se pensa dessa forma! Não é digno nem mesmo para ser um capitão.

Ela corria deslizando com as pantufas rosas, não sabia para onde ir e apenas correu, atravessou corredores, quando via um guarda mudava de percurso, procurava outra entrada e tentava fielmente fugir. Durante um dos processo de suas pernadas deslizantes, quase foi atingida por lascas de um concreto, o que a obrigou parar de deslizar em fuga. Elaine gritou de susto, viu a parede se romper com força diante seus olhos e um corpo ser lançado a centímetros de seu rosto, junto com o filete de um machado cravado no peito do Stariano. Ela notou o baque do gigante contra a estrutura e notou também que o machado grande só possui o corte de um lado, o outro parecia trincado; e quando olhou para o lado, não conseguiu evitar outro rompante romântico.

Celine Dion gritava agudos de uma música romântica em sua cabeça, enquanto ela podia jurar que as feições enfurecidas de Volkon tinham respingos dourados e brilhos mágicos na visão de seus óculos. Ela viu os cabelos castanhos do amante balançar quando este mostrou as garras da boca, urrou como um animal e desferiu seus punhos contra outros da rebelião, e Elaine se sentia tão presa na visão de seu herói que nem notara que Darius, Áries e mais alguns Starianos, estavam dispostos contra os membros da rebelião.

Quando Volkon irrompeu seu ódio contra o último corpo, ele levantou os olhos, Elaine sorriu e ela pisoteou o rosto do Stariano saído para correr em direção ao seu amado, torceu o pé enquanto marcava o rosto do Stariano desacordado, espatifou-se no chão e as bolhas mágicas e românticas foram apagadas de sua visão, assim como os demais presentes se colocaram a observar a cena um tanto curiosos. Novamente a miúda caiu, arrebitou as pernas para cima, a camisola de babados acompanhou o declive e as pernas finas de Elaine foram a visão do momento.

— Eu acho que ela gosta mesmo de você, ela sempre dá um jeito de ficar pelada quando te vê. — cochichou Áries, fazendo o azulado rosnar e tomar a frente da situação.

Sob as luzes piscantes, os concreto quebrado e os corpos no chão. Elaine fora puxada de uma forma rude, desengonçada, se colocou de pé, bateu as beiras de sua camisola e olhou para cima.

— Maldição de humana sem instintos de auto proteção! — se irritou o azulado.

Mas, Elaine sequer notara a bronca. Ela admirou as feições rudes, os traços azuis, os lábios se movendo com graça mostrando vez ou outra a ponta aguda das presas na boca, enquanto a língua áspera e grossa se movia desaprovando algo, que ela não se importava. E tinha os cabelos castanhos, em fartas ondas decaídas sobre os ombros gigantes do namorado azul, vestido em seu uniforme de trabalho que o deixava gloriosamente gostoso. Era o seu herói!

E Volkon nem mesmo conseguiu prever os movimentos da miúda, quando esta se atirou contra seu peito, enroscou os braços finos em sua estrutura rígida do trapézio e ele assistiu os olhos gigantes das lentes garrafais se aproximarem. Elaine estava corada, sentia calor, emoção e ansiedade e um misto de felicidade por ver seu herói ali, diante seus olhos. Ela estufou a ponta dos lábios, formou seu melhor bico e Volkon bateu as costas da parede pelo susto da ação inesperada, calando-se no momento em que os lábios da humana grudaram contra os seus. E para a segurança do ato, vinculou suas mãos grandes na cintura da moça e por puro reflexo teve as pernas finas envolta de sua estrutura, enquanto Elaine recolhia os lábios e o olhava com paixão.

— Eu sabia que você viria!

Nem mesmo tiveram tempo de pensar, a chuva de contra ataque os pegou de surpresa, Volkon a derrubou contra o chão e, mesmo que o baque lhe causasse dor, colocou seu peso grande sobre sua humana. A protegeu de qualquer que fosse o ataque, tomou seu machado e enquanto Midgard, Nakau e Áries se puseram a puxá-la para uma zona fora de perigo, Volkon tomava a frente ao lado de Darius e os homens de sua operação, dispostos a revidar Korbius.

— Mas ele vai ficar? — perguntou Elaine, penalizada por estar na presença de Volkon por tão pouco tempo.

— Temos um plano, fique tranquila! — respondeu Áries, fazendo sua cobertura.

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