Volkon (Guerreiros Starianos Vol. 1) romance Capítulo 28

Resumo de Capítulo 28: Volkon (Guerreiros Starianos Vol. 1)

Resumo do capítulo Capítulo 28 de Volkon (Guerreiros Starianos Vol. 1)

Neste capítulo de destaque do romance Erótico Volkon (Guerreiros Starianos Vol. 1), Dalla Mendes apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Muitos dias após a boa nova, Volkon ainda se encontrava preso em sua ala laboratorial. Elaine se adaptava à nova vida, com novas regras e um alojamento supostamente mais seguro, fazia visitas diárias e via dia-após-dia a melhora do azulado; mesmo que lentamente. Era necessário paciência, e nessa jogatina se aproximou de Áries e Darius, inclusive ele é o próximo da lista. O Goldarx de grossa e alta estatura estava cada dia mais temeroso, sem nem mesmo imaginar como seria.

— Talvez o experimento seja adiado, devido a circunstâncias, o Lorde Stariano deseja que os humanos tenham mais segurança. — contou Darius.

Elaine voltava de uma jornada de trabalho, onde Áries fazia o seu turno vigiando a segurança da moça e almoçava em sua companhia, enquanto Darius se juntava a humana de Volkon na mesa. O refeitório era um espaço amplo, mais aberto aos cientistas e trabalhadores do centro laboratorial, com exceções de alguns poucos que tinham outros afazeres. Elaine escutou aquilo, ficou curiosa e resolveu intermediar a ideia.

— Mais seguro do que já é? Estamos sendo vigiados até na porta dos banheiros.

— A rebelião tem dado trabalho. — contou Darius, segurando seus hashis gigantes de metal e mexendo a bolha gosmenta que levava até a boca com gosto. — Os planos de Galak têm sido baseados em ser furtivo, obter informação e aguardar. O Lorde Stariano não concordou com uma investida direta, uma vez que ele espera que o nascimento da primeira cria, mestiça e fêmea, dê ao povo a visão de que precisam.

— Os números de ataques diminuíram, e ele acredita que mencionar Korbius como um assassino do primeiro estágio da vida, pode ter comovido até mesmo os membros da rebelião. — contou Áries — Uma vez que temos nossas leis, mas citar um bebê e a palavra “morte” na mesma frase, causou espanto em Starian.

— Isso é bom, não é? — respondeu Elaine enquanto comia, olhando o avermelhado.

— É uma hipótese. — respondeu Darius — A rebelião é um número menor, comparado a toda Starian, mas o Lorde Stariano ainda está esperando resposta do laboratório e um número melhor na segurança interna.

— Respostas do laboratório? Ele acha que Volkon não vai acordar? — ela questionou, sem entender o que um assunto ligava no outro.

Darius olhou para Áries, Áries arqueou uma sobrancelha e ela esperou uma resposta.

— Recusou o azulado, duas vezes, humana. Digamos que, como um Lorde, intermediar as discussões humanas se tornou um tanto arriscado. — Áries respondeu — Ao invés de nos aprisionar para o seu bem, ele quer que encontrem um meio de nos livrar do vínculo. Um meio seguro e indolor. O conselho não aprova que para o bem do experimento somente nós sejamos punidos, mas também não acredita que o sacrifício humano seja a solução.

— Então ele mandou uma equipe especial estudar as reações de Volkon, seus números e encontrar uma forma saudável de desfazer o vínculo. — Darius completou. — E se acontecer um pedido de proteção, assim como houve com Volkon, o vínculo será desfeito e ambas as partes livres para recomeçar o experimento.

— Não podem fazer isso. O vínculo é importante para o processo. — Elaine respondeu, deixando de colocar os Hashis na boca e olhando o musgo verde boiando em seu prato.

— Ou não. — respondeu Darius.

— Está dizendo isso porque é o próximo da fila e está com medo. — Áries acusou.

— Medo de quê? — questionou Elaine, olhando para o Goldarx de pele dourada, com pequenas pigmentações escamosas, rosto fino e brincos de argolas pequenas. Darius tira duas ondas negras modelando a franja do cabelo curto, muito semelhante a um belo espécime de porte grosso e traços asiáticos; porém, estava envolto a raça gigantesca dos Starianos. Ele não era um astro do Kpop, mas era um astro capitão Stariano.

— Olha, eu não tenho nada contra o experimento, mas depois que Volkon foi preso e você o recusou… — Ele engoliu em seco e tentou não ofendê-la com as palavras. — Eu não quero ficar daquele jeito.

Uma coisa era certa, os Starianos eram movidos por instintos e, por tanto, eram mais diretos. Eles eram criaturas satisfeitas por responder ao chamado da natureza e para eles isso era o suficiente, enquanto Elaine esperava flores e palavras meigas de um espécime que nada tinha a ver com o seu sonho de casinha. Ela amava Volkon, e sua cobrança por amor sobrepôs qualquer responsabilidade para com o experimento e o pior, se tornou um péssimo exemplo para os demais.

Ela se recordou de quando o Lorde sugeriu que o experimento seguisse adiante com Galak, desde que ela encontrasse um meio de se livrar do vínculo, mas agora deduziu que isto não estava mais em jogo, uma vez que ela estava ligada a Volkon pelo bebê. No entanto, o pedido do Lorde podia atrapalhar o processo, mas ela entendia as causas. E sentia uma grande dose de peso por isso.

— Eu sinto muito. — ele apenas concordou — Olha, nós humanos somos imprevisíveis. — ela tentou explicar — Amamos, choramos e rimos, tudo no mesmo dia. Os Stariano são movidos por instintos, os humanos são movidos por sentimentos. E os sentimentos são bem menos claros do que os instintos. Eu não acho que é uma boa idéia.

— Você também está com medo. — Áries observou, terminando seu prato — Você acha que o Volkon vai usá-la se essa ideia der certo. — Não era uma pergunta, e Elaine ficou sem conseguir pronunciar uma única palavra em contra resposta.

O silêncio pegou até mesmo Darius de surpresa.

(...)

A porta foi aberta, Elaine adentrou a sala principal e encontrou Gael olhando a paisagem, onde o espécime de feições duras se virou vagarosamente; exibindo o perfeito dourado dos entalhes de suas roupas.

— Eu estava a me perguntar o quanto mais demoraria a chegar, Elaine da Terra. — Ela tinha o olhar curioso, suplicante e a proteção de Galak às suas costas. A Terráquea não teve nenhuma conversa íntima com o general o dispensando de qualquer tentativa de fazer o projeto com ele, uma vez que o fato dela estar apegada ao corpo desligado de Volkon e com um embrião na barriga, já falou o suficiente por todos. — Sente-se, por favor.

Elaine usava seus óculos garrafais, tinha algumas anotações nas mãos e abriu a boca antes mesmo de se sentar. Ela reproduziu em suas folhas toda sua ideia e estudo sobre a possibilidade de desfazer o vínculo, e o começou a fazer no imediato momento em que a notícia lhe veio à tona. Sendo este um assunto, para ela, muito importante, Elaine discutiu com o Lorde e com Galak todas as entrepostas sobre manter esta ideia adiante, e não manter.

Foi uma tarde longa, exaustiva e a feia humana mais inteligente dentre eles, se punhava a manter a firme discussão a seu favor. Ela convenceria um presidente se precisasse, porque Áries tinha razão, mas Darius também. Ela tinha medo de que Volkon perdesse seu instinto por ela, uma vez que ela tinha milhares de planos mirabolantes de recomeçar com seu parceiro azulado, mas a adaptação teria de ter os seus limites de sofrimento. Uma vez que Darius já se tornou um candidato inseguro.

— Ainda é necessário que o faça. — Insistiu Gael.

Elaine piscou, admirou a imagem do espécime e piscou novamente. Quando foi dito que teria de seguir em frente com Galak, imaginou que o general a trataria com fervor ao experimento, mas ele estava revelando sentimentos por ela, e o melhor, sem vínculo. Planejamentos e vontades, apenas, mas estava.

E ao invés de se concentrar no poderoso general lhe contando suas vontades, isso levantou hipóteses de estudos em sua cabeça, perguntas e uma série de coisas que teria de fazer, baseado no que acabara de ouvir. E quando ela abaixou o rosto, disposta a se retirar, sem muito ter o que dizer, foi pega de surpresa. Antes de atravessar a passagem para o lado de dentro, Elaine ouviu a voz de Galak.

— Daria-me o direito de tocá-la uma única vez, Elaine?

Ela levantou o rosto, sentiu suas bochechas corar e a ossada do corpo enrijecer. Vagarosamente ela se virou, ajustou os óculos garrafais e colocou a pontinha do cabelo curto atrás da orelha e um tanto sem graça, enfiou as mãos dentro do bolso do jaleco branco, um tanto pensativa.

— Levando em consideração que Volkon e eu fomos interrompidos por um atentado durante uma conversa que, possivelmente, poderia se tratar sobre reatar nosso relacionamento. Não reatamos, nem concluímos nenhuma questão que fosse, então até que Volkon realmente esteja apto para dar seguimento ao assunto, eu posso me considerar uma grávida temporariamente separada do pai da criança; o que me leva a acreditar que tenho título de solteira em meu estado civil e moral. — Galak piscou com o turbilhão de palavras que a baixinha soltou de uma única vez, sem entender o real motivo de suas palavras, até ela finalizar suas ideias. — Defina toque. Seria um beijo?

A ideia passou por Galak como uma fagulha inquisidora. Ele arqueou uma sobrancelha, mirou a pequena humana e entreabriu os lábios.

— Eu não poderia pensar em um toque melhor.

— Bom, levando as circunstâncias dos fatos e a pequena conversa que acabamos de ter, assim como as outras anteriores; além do que está acontecendo por…

Elaine não conseguiu concluir sua tagarelice. Galak atravessou o espaço em uma única longa passada, curvando-se o suficiente para alcançar o rosto da Humana. Ele utilizou de suas mãos para elevar seu rosto, adiantou-se num piscar de olhos e grudou seus lábios contra a doce Elaine, suspirando seu sabor como sempre desejara fazer. A terráquea arregalou os olhos, notou a quietude do lugar, o vento soprando e quando o choque do momento repentino passou, pensou que a bosta já estava no ventilador mesmo; e se o fedor ficar mais forte, só restava cheirar.

Ela abriu a boca, sentiu a língua comprida e invasora e tratou de comparar com a espessura de Volkon. Era grossa, também estava quente e isso a fez pensar na língua do amante azul quando adentrou o caminho de sua vagina, no meio de uma adega de bebidas Starianas. O beijo não estava ruim, Galak tinha jeito e ela começou a supor que ele até seria um bom amante, apenas por sugar os seus lábios de um jeito carinhoso, mas faminto ao mesmo tempo. O estalo do beijo cortou o ambiente, a paisagem era muito parecida com uma cena romântica, mas Elaine contaria este trecho da sua vida, como sendo seu lado sem vergonha predominante. Afinal, ela estava tirando um beijo e uma lasca do poderoso general bonitão. E logo suspirou entre os movimentos da boca, deixou-se levar pelo momento e quando sentiu o toque das mãos de Galak tocar-lhe a cintura, ela viu o rosto de Volkon.

Em sua mente, de um forma invasora e intuitiva, ele abria os olhos na água, dentro de seu tubo laboratorial, mirava sua face e o via rosnar, jorrando água e rompendo a bolha respiratória que o protegia dos químicos submerso. E num surto, rugindo como um monstro, exaltando sua presas e exibindo sua força, Volkon se moveu com raiva o suficiente para romper a proteção do vidro, estremecer a parede transparente em mil cacos no chão e jorrar a água para fora, enquanto os aparelhos apontavam o despertar de um Paladimus raivoso.

No susto, Elaine deu um passo para trás, sentiu o peito arder e o ar lhe faltar. Estando com a boca totalmente avermelhada e sugada pelo Impérius à sua frente, o beijo foi repentinamente desfeito, causando desgosto nas feições esperançosas de Galak. O cheiro de Volkon estava cruelmente forte para o seu nariz, mas ele estava disposto a aguentá-lo para ter mais da humana para si. Mas quando esticou as mãos para as feições assustadoras da pequena salvadora de seu mundo, ela rompeu suas fantasias.

— Volkon… — soltou em um sussurro, colocou a mão no peito e levantou o rosto — Volkon…

E sem nada lhe dizer, ela saiu andandodesnorteada e afobada, deixando o general sozinho e suas vontades para trás. E Galak olhou a luz Stariana, testemunha de sua curta felicidade e o apreço da humana por outro.

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