Amélia
Ela olhou para Ícaro com um brilho de raiva no rosto. Sentada no colo dele, usando somente a coleira e um cinto inusitado que penduravam correntes finas de ouro branco em seus mamilos.
Se remexeu, tentando mostrar a ele o quanto queria ser liberada. Seus olhos se arregalaram, quando ele levou a mão entre as pernas dela. Movendo o espiral de silicone transparente dentro de sua buceta, para frente e para trás.
Amélia fechou os olhos, os apertando com força. O tecido da calça dele ficou toda molhada novamente com seus fluidos pingando na coxa dele.
- Acho que você pretende prolongar esse castigo, pequena.
O tom da voz dele era tão profundo e autoritário. Ela sentiu sua pele se arrepiar, só com a voz dele. Em seguida, o calor de sua língua macia circundou o mamilo dolorido e endurecido.
Sim. Ela estava em um castigo. Há várias horas ele a trouxe para o escritório de casa, e a colocou naquela posição, proibindo Amélia de falar ou se mexer.
De tempos em tempos, ele provocava seu corpo, chegando ao ponto da frustração extrema pela negação do orgasmo. Amélia suava cada vez que ele ativava a vibração daquele “brinquedo” dentro dela.
O movimento de vai e vem cessou, ela tentou prender a mão dele entre as coxas. Mas Ícaro a retirou, torcendo o mamilo que acabou de sugar.
Ela queria gritar. De prazer, de dor, de vontade!
A pele febril e as o sangue correndo rápido por suas veias, o desejo queimava seu interior feito brasa.
- Sabe que está me pedindo para prolongar isso, não é? – ele disse, deslizando a ponta dos dedos pelo corpo dela, brincando com seu arrepiar.
Ela não podia responder, isso que mais a irritava. Não podia reagir, gemer, gritar, e explodir.
O motivo do castigo foi porque ela se negou a aceitar o carro novo que ele comprou. Quando chegaram em casa, o BMW i7 branco já estava na garagem. Ele não se desfez de seu fusquinha, mas entregou as chaves do carro novo a ela, mandando que ela usasse o carro todos os dias.
Quando Amélia se recusou a pegar as chaves. Ele não disse nada. Entraram para dentro, como se não fosse nada.
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