Resumo do capítulo 08 – O TESTE DO ALFA SUPREMO de A LUNA HUMANA VENDIDA AO ALFA SUPREMO
Neste capítulo de destaque do romance Lobisomem A LUNA HUMANA VENDIDA AO ALFA SUPREMO, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
POV: AIRYS
— Designada? — Indaguei confusa, tentando compreender o significado. — O que isto quer dizer?
Daimon não respondeu. Seu olhar permaneceu fixo na mulher de olhos celestes, como se a conversa não me envolvesse. Um frio percorreu minha espinha.
O que eu estava fazendo ali?
— Inicie o teste. — Daimon ordenou, sua voz grave ecoando no salão.
— Que teste? — Minha voz se elevou, tentando quebrar a barreira de silêncio. — O que vão fazer comigo?!
Ninguém respondeu.
Antes que pudesse reagir, algo me atingiu. Meu corpo perdeu a firmeza, minha visão turvou. O ar foi arrancado dos meus pulmões, e o chão desapareceu sob meus pés. O salão sumiu. O tempo deixou de existir.
Minha cabeça girava quando me vi em um lugar desconhecido.
A névoa espessa cobria o chão, rastejando ao redor como se tivesse vida própria. O cheiro úmido da terra invadiu minhas narinas. Meu corpo arrepiou inteiro, a sensação de perigo se tornando insuportável.
“É perigoso ficarmos aqui.” Uma voz sussurrou ao meu redor, baixa e branda.
Girei sobre os calcanhares. Não havia ninguém.
Um rugido ressoou à distância, grave e ameaçador. O som reverberou em meu peito, como um aviso de que algo estava próximo. Minha respiração ficou irregular, e o medo tomou conta de cada fibra do meu ser.
— Alguém aí?! — Minha voz saiu mais alta do que eu esperava. O silêncio foi minha única resposta.
— O que está acontecendo? — Murmurei, tentando manter o controle.
O som de garras arranhando o chão ressoou atrás de mim. O ruído seco e arrastado fez meu coração disparar. Algo grande estava ali. Perto demais.
Minhas pernas reagiram antes que minha mente pudesse raciocinar. Corri. Meu corpo avançou por entre as árvores, os pés pisando em algo que estalou sob o impacto. Olhei para baixo e o pavor me atingiu, não eram galhos secos como havia pensado.
Eram ossos.
Meus passos vacilaram. Saltei para o lado, tentando me afastar do chão repleto de restos mortais.
— Onde estou? — Minha voz saiu trêmula.
A neblina ao meu redor parecia se mover, densa, sufocante. O vazio se estendia por todos os lados. Não havia direção. Não havia saída.
Algo se movia entre a escuridão.
— Presa... — A voz gutural ecoou ao redor, acompanhada por um rugido profundo e um assovio cortante que fez o ambiente vibrar. — Minha escolhida!
Meu coração disparou.
— Escolhida para quê? — Gritei, tentando conter o pânico.
Algo enorme e feroz se movia entre as sombras. O instinto gritou para que eu corresse. E eu obedeci.
Meus pés queimavam a cada passo. Olhei para baixo e percebi que estava descalça, um vestido fino e branco cobrindo meu corpo. O frio da névoa penetrava minha pele, mas o medo era muito maior.
Olhei ao redor, desesperada. Para onde eu devia ir?
Três portas surgiram à minha frente. Uma vermelha como sangue, uma branca como a neve e outra preta como carvão. Cada uma marcada com símbolos que brilhavam fracamente na penumbra.
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