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A Proposta do Sr. Bennett romance Capítulo 31

Alex

Portanto, dirijo-me imediatamente para a porta ao lado e ao abri-la, a encontro dormindo serenamente. Cuidadoso, me aproximo da cama e a olho em silêncio por algum tempo.

— Você está me matando por dentro, meu amor — sussurro com sofreguidão. — Não sabe o medo de que estou de te perder.

— Acredita mesmo que vai perdê-la, querido? — Tia Lina sibila baixo, cruzando os seus braços rente ao peito. — Não dá para perder alguém que te ama.

Meneio a cabeça em um não.

— Ela me odeia e está em me odiar. Eu deixei sozinha no momento que ela mais precisou de mim — falo, enquanto ajeito algumas mechas dos seus cabelos no lugar. — Eu fui… pretencioso, frio, egoísta e… ganancioso. Eu quis e não quis nada. E ela pagou um preço muito alto por isso. Eu não mereço o seu perdão, tia Lina.

— Não é sobre merecer, Alex. É sobre amar. Ela te ama e quando a sua raiva passar, você terá a sua segunda chance. Vou esperá-lo no meu consultório. Nós precisamos conversar sobre essa sua crise violenta de pânico.

Apenas concordo com um menear de cabeça e quando a porta se fecha me dedico a velar o seu sono. Até perceber a sua mão fechada fortemente em punho e percebo que ela está segurando protetoramente a foto que encontrei na noite passada. Mas quando volto a fitar o seu rosto, encontro os seus olhos abertos em uma pequena brecha.

— Alex? — Elena fala quase sem forças. Ela puxa uma respiração profunda, porém, calma e com um pouco de dificuldade, se senta na cama. — Como você está?

Seguro um sorriso para essa sua preocupação.

— Eu estou bem. Por que me trouxe para esse hospital? — Procuro saber.

— Porque eu me lembrei que foi aqui que fez o transplante de coração. Eu… não sabia o que fazer. Fiquei com medo de que você morresse. E eu… — Elena se desespera e imediatamente a abraço.

— Eu estou bem! — garanto e beijo calidamente o topo da sua cabeça. — Foi só um susto.

— Então… seu coração está bem? — sussurra.

— Não, ele está bem — confesso baixinho. Elena se afasta um pouco para olhar dentro dos meus olhos. — Acabei de descobrir que te fiz um mal muito grande. Eu juro, Elena. Se eu soubesse que passaria por tanta jamais a teria tocado. E se tivesse te tocado, nunca a deixaria sozinha e grávida. Sei que parece cruel, mas eu te amo com todas as minhas forças. Eu devia ter voltado por você. Devia ter te contado os meus planos. Ter a levado comigo.

— Eu… não devia tê-lo pressionado. Na verdade, eu quis muito sair daquela casa. Não aguentava mais ouvir as brigas dos meus pais. Toda aquela vida de aparências. Era uma tortura — confessa baixinho. — Ter que sorrir no dia seguinte e fingir que estava tudo bem.

Ela sorri amargurada.

— O tempo todo você me contou sobre ir para outro país. Sobre ser tão grande e poderoso como o seu pai. Mas eu… insisti em ir para a cama com você.

Seus lábios tremem.

— Eu sabia que após aquilo, o homem que eu escolhi para amar jamais me deixaria sozinha. E mais, você me tiraria daquele inferno.

Então ela soluça.

— A culpa foi minha.

— Por que não me contou sobrenada disso? Eu não fazia ideia…

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