A última virgem e o CEO cafajeste romance Capítulo 22

Resumo de Capítulo 22: A última virgem e o CEO cafajeste

Resumo do capítulo Capítulo 22 de A última virgem e o CEO cafajeste

Neste capítulo de destaque do romance Romance A última virgem e o CEO cafajeste, Mih Freitas apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

— Tudo bem! Não posso sair daqui sem antes falar com meu marido.

Sorri ao pronunciar a frase, pois fico imaginando qual seria a reação de Tomás se soubesse o que aconteceu e, que possivelmente fui enganada e depois descartada. Portanto, deixei esse assunto para ser resolvido entre mim e Adriel, somente.

— Se essa é sua decisão, eu a respeito. Só quis lhe precaver de passar por mais uma situação ruim. — Suas palavras soam tristes.

— Obrigada, Tomás! Agradeço sua preocupação comigo. Posso se dizer que tenho alguém da minha família que realmente se importa comigo.

Ficamos algum tempo vagueando em meio às pessoas. Soube haver muitos clientes entre nós, não eram só funcionários e amigos.

Enquanto conversávamos aleatoriamente, eu tentava esconder minha figura dos olhos de meu pai.

Depois de ontem, me mantive longe das bebidas alcoólicas. Para me poupar de mais surpresas desagradáveis, nem a água que me ofereceram, me atrevi a beber.

Não pagaria para ver, com os Lobos não se brinca. Se passaram horas, e Adriel ainda não havia chegado, seu sumiço estranhamente me incomodou.

— Tomás, você pode ir cumprimentar seus amigos de trabalho, se assim quiser. Vou dar uma volta pela casa.

— Não quer vir comigo, Lis?

Encarei Tomás um tanto desconfiada. O que será que meu primo está me escondendo?

— Tomás... — pigarreei — tem algo para me dizer? Devo me preocupar?

— Não, eu só quis lhe fazer companhia, já que até o momento o Sr. Adriel não apareceu.

Senti sinceridade nas suas palavras, mas ele ainda estava estranho.

— Ah! Sim. — esboço um sorriso açucarado ao meu cavalheiro. — Quanto a mim, vou ficar bem, preciso de um momento, sozinha, mas volto logo, certo?

— Ok, nos vemos em breve!

Assim que ele se distanciou, saí desviando dos convidados e entrei na casa. Minha garganta estava seca, eu estava com muita sede após recusar todas as bebidas que me ofereceram.

Ao chegar na cozinha, engoli seco quando vi uma jarra com água. Ela parecia tão convidativa. Enchi o copo e matei minha sede de uma só vez.

— Nossa, você estava mesmo com sede.

— Jesus Cristo!

Levei a mão ao peito e me virei em um pulo quando ouvi a voz feminina, às minhas costas.

Era a mulher que estava presente naquele primeiro e infeliz jantar, que vim na casa dos Lobos.

— Foi mal, a intenção não era te assustar.

Desta vez, duvido muito que seu sorriso venha acompanhado de boas intenções. Àquela noite ela parecia amigável, mas hoje, não finge tão bem.

— Você é...?

Ainda estava curiosa em relação a ela.

— Sou noiva de Arthur.

Saber que o primo do meu marido tinha uma noiva, foi uma novidade para mim, mas não me importo com sua vida pessoal. Contanto que não me incluam em seus jogos, está tudo certo.

— Uau! — suspirei — não sabia que Arthur estava noivo. Então, dou-lhes meus parabéns.

— Isso não importa. Até porque, o verdadeiro motivo por eu ser noiva de um membro da família, não difere o seu.

Não demorou para eu entender qual era seu intuito.

A mulher aparentemente elegante, estava tentando me constranger ou me causar outra categoria de aborrecimento. Julgo que a atual sociedade não tem amor por ninguém, que tudo gira em torno de poder, do dinheiro para se darem bem.

— Não é bem como você está pensando. Eu nã...

— Interesseira? Era isso que ia dizer.

— É!

— Faz um favor? Não precisa tentar me enganar, somos mulheres e temos o mesmo interesse, sim!

— Não, não temos o mesmo interesse.

Dei às costas para ela, pois não sou obrigada a ficar ouvindo mais julgamentos de uma estranha. A mulher nem se deu ao trabalho de me apresentar seu nome e já veio com acusações.

Enquanto eu caminhava a passos largos, ouvia suas risadas.

Ao atravessar o átrio de entrada, respirei fundo e ergui a cabeça. No entanto, me deparei com às duas pessoas que menos queria trocar palavras naquela noite.

Desacelerei meus passos e continuei meu trajeto.

— Lis, precisamos conversar.

A voz rouca do papai me fez parar no mesmo instante. Tive vontade de sair correndo, assolada pelo medo.

Depois de derramar mais algumas lágrimas, estava um pouco aliviada. Procurei um banheiro, retoquei minha maquiagem, alinhei meu vestido e saí a procura do meu primo.

Àquela noite fora o suficiente para mim, decidi que iria voltar para casa e amanhã bem cedo, vou voltar para o dormitório da faculdade.

Desci alguns degraus sem demonstrar nenhuma tristeza para aqueles que estavam ali torcendo para me ver derrotada. Mas aí, um grupo de pessoas que acabara de chegar, chamou minha atenção e dos fotógrafos também.

Sorvi o ar puro e depois suspirei, para suportar a raiva que senti ao ver Adriel, ao lado de dois homens e Cecília que vinha logo atrás. Havia uma terceira figura masculina, porém, não consegui ver o rosto. Este que mal chegou e já foi levado a um pequeno tumulto para ser cumprimentado, exaltado e toda essa porcaria que o dinheiro faz com as pessoas.

Os olhos de Adriel pousaram em mim, seu sorriso se desfez e meu coração acelerou. Desmanchei nossa conexão visual, fiz que não o conhecia e continuei procurando Tomás.

— Ana?

A voz de Adriel apressa ainda mais meus passos. Eu não o queria perto de mim naquele instante, nunca quis tanto manter distância dele, como eu queria naquele exato momento.

— Ana Lis, pare!

Ignoro sua urgência. Logo percebo que já não sabia mais onde estava, a única certeza que eu tinha, era que Adriel não ia desistir tão fácil.

— O que mais você quer de mim? Você já me roubou tudo que eu tinha, especialmente minha dignidade.

Parei em um local à pouca luz e que não tinha ninguém à nossa volta, para ouvir aquela conversa que certamente seria desagradável e dolorosa, pelo menos para mim.

— O quê? Não acredito que estou ouvindo isso.

— Ah, é mesmo? Mas eu tenho uma novidade para você, marido!

O encarei determinada.

— Você é um covarde, Adriel Lobo! Quero que fique bem longe de mim, porque sua presença me dá asco.

Cuspi para o lado após despejar o acúmulo da sua má conduta em relação ao nosso casamento de fachada. Cada sílaba pronunciada, uma forte pontada machucava meu peito.

— Você tem nojo de mim?

Sua voz soa rouca e baixa.

— Como pode ser tão cínico? — franzi o cenho e engoli o choro.

— O que foi que eu fiz?

Se fez de desentendido. Vendo tamanha falsidade, partir do homem que amei durante anos, me fez se sentir uma ingênua novamente.

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