A última virgem e o CEO cafajeste romance Capítulo 27

Resumo de Capítulo 27: A última virgem e o CEO cafajeste

Resumo de Capítulo 27 – A última virgem e o CEO cafajeste por Mih Freitas

Em Capítulo 27, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance A última virgem e o CEO cafajeste, escrito por Mih Freitas, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de A última virgem e o CEO cafajeste.

Fui arremessada para o lado sem cuidado algum, minhas costas bateram de forma brusca no chão frio. Instintivamente arqueei o corpo por conta da forte dor que senti.

— Adriel, me tira daqui.

Cecília continuava alimentando um ar de sofrimento, enquanto isso, eu buscava fôlego a quase um metro de distância deles.

— Pelo amor de Deus! Tive que colocar a roupa às pressas ouvindo essa gritaria entre vocês.

Reclamou pelo simples motivo de eu causar problemas.

Meu marido direcionou um olhar acusatório especialmente em minha direção, e este, me incriminava e sentenciava como a única culpada pelo ocorrido.

A mulher engatinhou em direção a Adriel, como se estivesse escapando das minhas garras.

A dor no corpo foi esquecida quando um olhar profundo e hostil foi lançado a mim. Suas irises verdes estavam escuras como o breu. Nunca havia presenciado Adriel tão transtornado.

— Drii... — choraminga.

Fiquei enojada com o apelido que soava melodramático, entre soluços. Todavia, aquela cena era digna de indicação ao Oscar.

— O que quer, hein? Está tentando matar Cecília? Só porque eu disse que não a tocaria mais?

Como pôde pensar que fiz isso por ciúmes? Com toda dor que eu sentia, tive vontade de rir na cara dele.

— Ai... está doendo.

A amante do meu marido sabia exercer muito bem o papel de boa samaritana.

— Deixa ela, querido. Apenas me tire daqui.

— Por quê! Está fazendo isso, Ana? Responde, droga!

Sua voz veio como trovoadas horripilantes, tão intimidadora que me encolhi na posição fetal, a qual me encontrava.

As acusações equivocadas me feriam profundamente. Elas doíam mais que a pancada que levei no chão, por sua falta de cuidados.

— Me leve para o hospital, eu acho que ela quebrou meu joelho. Ai meu Deus, como dói!

— Calma, eu vou te ajudar.

Abaixou para socorrer sua amada.

Ela rastejou com uma perna inválida e se aninhou nos braços do meu marido. Como seu escudo para se proteger de mim.

Deslizou o dedo no rosto de Cecília, onde eu deixei um risco de sangue com o golpe.

— Depois vamos ter uma longa conversa, está me ouvindo?

Uma pontada aguda e sufocante rasgava meu peito. Minha voz embargou, a angústia bloqueava a garganta. Quanto mais eu forçava para abrir a boca e me defender, mais a cabeça doía. O maxilar travou.

Depois que Adriel limpou o sangue do rosto da fingida, Cecília começou a chorar descontroladamente e Adriel saiu preocupado, às pressas com ela em seus braços em direção a garagem.

Como uma tola, cheguei a acreditar que fosse salva da armadilha de sua amante perversa. Enganei-me mais uma vez quando pensei ter alguma importância em sua vida. Sua preocupação era com ela, não comigo. De fato, ele não se importa com meus sentimentos.

Por um descuido imaginei que meu marido tivesse suprido ao menos uma pontinha de sentimento amoroso por mim. Por menor que fosse, já seria o bastante.

Minhas pálpebras estavam pesadas, meus joelhos não obedeciam. Estava a ponto de um colapso, prestes a desmoronar. A extrema situação em que me encontrava não me deixava levantar e subir para o quarto.

O frio mortal voltou a dominar, traçando cada pedacinho meu, tão forte que eu tremia e minhas forças, meu raciocínio, estava cada vez mais longe.

***

Dolorosamente abri os olhos após ouvir uma voz doce e, em simultâneo, sacolejava meu ombro, demonstrando preocupação. Quando recuperei a consciência percebi que ainda estava na sala de visitas.

Sentindo o desconforto em cada membro do meu corpo, me esforcei ao máximo para me sentar.

— Sr.ª Lis, o que aconteceu?

Encontrei o olhar cordial de Magáh, buscando respostas. Olhava-me consternada.

— Onde você estava, Magáh?

Engulo seco ao levantar os braços para prender meus cabelos que cobria meu rosto, cerrei os dentes quando a dor atingiu meus nervos. Dado que eu estava na mesma posição por tempo demorado no piso frio.

— Estive fora ontem, no entanto, voltei na madrugada e fui direto para o meu quarto — se explica.

— Onde estava seu juízo quando você resolveu fazer aquilo com Cecília? — rosna.

Adriel ainda estava me vendo como a culpada. Suas acusações renovaram os ferimentos em meu peito. Sinto meu rosto quente, a raiva contida em meu peito estava prestes a me deteriorar por dentro.

— Eu não fiz nada! — respondi no mesmo tom — Juro que tentei evitar a briga, mas...

— Mas o quê? — dei um passo para trás após seu grito — Mas você foi lá e avançou como uma onça para cima de uma pessoa que não tem nada a ver com a porra dessa situação em que você se sujeitou?

Adriel estava certo. Assinei aquele contrato sabendo que eu correria riscos, no entanto, não imaginava que seria injustiçada dessa forma. Meu coração estava em pedaços, a amargura sufocava minha garganta, tentava a todo custo me calar e não começar a chorar novamente.

— Olha nos meus olhos, Ana Lis. Estou falando com você!

— Foi ela quem começou toda aquela cena, me bateu e depois me jogou no chão.

Ele riu em descrença, não acreditava em nenhuma palavra que eu dizia. Isso já era premeditado. Após desfazer o sorriso, Adriel me encarou estudando cada traço do meu rosto pálido. Não dava para ver, apenas tinha certeza que me encontrava pálida e sem sangue nos lábios.

A energia negativa que pairava no ar fazia meu corpo arder sob seu olhar vago, cujo rigor e a severidade que emanava, pudesse e fizesse com que eu desaparecesse da face da terra.

— Disse que não a tocaria mais.

Respirou fundo e continuou seu sermão.

— Mas, se continuar fazendo da minha casa um circo, vou entregar tudo a seu pai e ele fará com que você se comporte como uma boa anfitriã.

— Adriel, não...

Meus lábios tremiam de medo ao cogitar a ideia de meu marido cumprir sua ameaça. Um ‘flash’ de ressentimento passou por meus olhos assustados, fazendo meu peito subir e descer nervosamente.

Filippo Duarte já mostrou que não tem piedade alguma quando se trata de atrapalhar seus negócios. Se Adriel o fizer, meu pai não terá compaixão em me castigar. Da última vez que me fez assinar o novo acordo, ameaçou me deixar em cativeiro na alcateia dos Lobos, sem água e comida por dias, além de me deserdar da família.

— Tudo bem, me perdoe, não farei mais.

Senti-me derrotada, abaixei a cabeça sem conseguir sustentar o seu olhar frio e amargo.

— Por sorte, a perna da Cecília ficou com apenas um inchaço, do contrário, eu não estaria mais aqui conversando com você.

Queria vomitar aos seus pés após ouvir aquilo. Balancei a cabeça negativamente, mantinha meu silêncio para não aborrecer mais o senhor poderoso e intocável.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: A última virgem e o CEO cafajeste