Além do horizonte romance Capítulo 20

Resumo de Capítulo 20: Além do horizonte

Resumo do capítulo Capítulo 20 do livro Além do horizonte de Paula Tekila

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 20, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Além do horizonte. Com a escrita envolvente de Paula Tekila, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

Leandro estava chegando na fazenda com o cavalo de Luíza amarrado ao seu e um discurso preparado fazer a moça se derreter de amores por ele. Chegou a humilde fazenda e logo topou com Saulo saindo para levar alguns porcos até a cidade.

– Bom dia rapaz. – Saulo cumprimentou Leandro com um aperto de mão.

– Bom dia senhor, procuro por Luíza. Será que ela já está de pé?

– Ela está lá dentro com a mãe, amarre seu cavalo e vá até lá falar com ela.

Saulo estava preocupado com o futuro da filha, depois do que havia acontecido com a Gabriel tudo o que ele mais queria é Luíza tivesse um destino diferente e fosse feliz no amor.

Leandro bateu na porta, Margareth atendeu a porta e ficou surpresa ao ver aquele moço bem vestido.

– Bom dia senhora, Luíza está em casa? – Leandro questionou retirando o chapéu.

Ela deu uma boa olhada no rapaz, era mais do que justificável que a filha estivesse suspirando por ele desde que o viu.

– Bom dia, entre e sente-se, já vou chamá-la. – Margareth sorriu ao limpar as mãos no avental velho e saiu quase correndo para chamar a filha, que estava na cozinha.

– O primo de Atílio está na nossa sala e veio te ver.

Luíza sentiu mil borboletas no estômago com a frase da mãe, já estava envolvida com aquele belo jovem ainda que não quisesse isso. Tirou o avental que usava e foi até a sala, assim que a viu chegar ele se levantou e retirou o chapéu, como todos os cavalheiros faziam em sinal de respeito a uma dama.

– Perdoe-me por vir tão cedo é que trazer seu cavalo de volta, foi a única desculpa que pude inventar para te ver de novo.

Ela sorriu timidamente para Leandro.

– Fico feliz que tenha vindo aqui até a minha casa, mesmo as custas de uma desculpa.

– Vocês têm uma grande propriedade! – Ele olhou ao seu redor, era pobre, mas muito extensa.

– Humilde sim, mas bem extensa...mamãe, sei que está nos ouvindo. – Luíza sorriu revelando o atrevimento da mão ao ouvir a conversa dos dois.

Margareth apareceu envergonhada.

– Leandro e eu vamos dar uma volta, aqui por perto é claro.

– Sim filha, mas não demorem ou seu pai pode voltar.

Leandro adorou a iniciativa dela, estava mesmo querendo por ficar a sós. Andaram perto das cercas e pararam para ver o gado pastar.

– Sabe que, nunca imaginei que aqui nesse lugar eu encontraria mulheres tão lindas, assim como você. – Leandro falou olhando para o rosto dela que corou com o elogio.

– Você fala no plural.

– Sim, como você e Guadalupe.

– Todos sempre nos compararam a vida inteira e isso me irrita ás vezes Leandro. Lupe sempre foi a mais bela e mimada por todos, no entanto é e sempre vai ser uma cega.

– Não acho que ela seja mais formosa que você, são duas belezas diferentes! Mas não vim aqui para falar dela, vim para falar de nós dois e do que estou sentindo.

Leandro

Minha habilidade em mentir surpreendia até a mim mesmo.

– E o que tem a dizer sobre nós então? Senhor Leandro?

– Que eu estou completamente apaixonado por você, não consigo te tirar do pensamento desde que pus os meus olhos em seu belo rosto.

Ele segurou a mão dela delicadamente, Luíza sorriu.

– Eu também gostei muito de você, mas sei que não estou a sua altura. Você é um rapaz rico e estudado e eu, uma moça pobre e ignorante.

– E quem te disse isso bela? Não estou procurando uma fortuna, já tenho a minha.

– E então?

Ele a puxou forte e os dois se beijaram, nem o medo de ser vista pela mãe a impediu de se entregar por completo aquele sentimento. Voltou a si e se afastou...

– Não devia ter feito isso, é melhor que eu volte para casa.

Antes que ela corresse, ele a puxou e deu outro beijo, com direito a uma carícia no seio dela.

– Vá amanhã de manhã até a casa de Atílio, te espero para darmos um passeio juntos. – Leandro pediu e tinha certeza de que conseguiria que ela fosse.

Ela puxou a mão de volta e correu para casa, ainda sorrindo e tremendo.

– Essa vai ser muito fácil do que eu imaginava, tola e manipulável como toda mulher é!

Sorrindo ele soltou o cavalo que estava amarrado a árvore e saiu assoviando pelo caminho de volta.

Guadalupe

Joguei milho para as galinhas, senti Atílio me agarrar pela cintura e falar rente ao meu ouvido.

– Acho que podemos dar um passeio, o que você acha?

– Sim eu adoraria!

Atílio montou e me ajudou a montar também, cavalgamos enquanto eu me aconchegava por trás dele. Era tão bom ficar agarrada a ele e sentir o cheiro do seu corpo, enquanto o vento agitava meus cabelos e de repente Atílio puxou as rédeas e o cavalo foi mais devagar.

– É Leandro e está voltando. – Atílio anunciou para a esposa.

– Vão dar uma volta? Realmente o dia está lindo.

– Sim Leandro, acho que iremos hoje até o rio.

– Então, tenham um bom passeio. – Leandro desejou ao olhar os dois partirem.

– Até mais ver. – Atílio disse ao se afastarem.

Atílio e Guadalupe continuaram seu caminho, Leandro decidiu espionar aquele passeio e foi bem mais devagar seguindo as pegadas do cavalo.

Ele desceu do cavalo e ajudou a esposa, e aos beijos foram se deitando no mato à margem do rio. Os beijos eram ardentes e estalados e as mãos de Atílio percorriam todo o corpo dela, até chegarem no laço de seu decote, desfazendo-o lentamente.

Atílio foi descendo os beijos por entre os seios dela ainda dentro do vestido, até levantar seu vestido e adentrar suas pernas. Sua mão direita apertava o seio dela enquanto sua língua a desbrava por baixo...as expressões faciais de Guadalupe e seus gemidos fizeram Leandro ficar muito excitado assistindo aquela cena, mesmo que não pudesse ver o corpo dela ainda coberto pelo longo vestido que se movia ao ritmo do beijo íntimo que Atílio dava.

– Não posso aguentar mais...hmmm – Guadalupe se contorcia de prazer ao anunciar seu prazer.

Leandro ejaculou, não pode resistir ao vê-la se realizar assim. Ficou com medo de que Atílio o flagrasse escondido entre os arbustos, correu dali e montou seu cavalo rapidamente.

Atílio já subia dando um beijo na boca dela...Lupe segurou seu rosto de repente.

– Claro, mesmo que não acredite eu gosto muito de você loirinha.

Jamile sorriu e o abraçou bem forte, tudo o que mais queria nessa vida era estar perto dele nem que fosse para procurar o que perdeu no passado.

– Vou dizer a minha vó que sim, iremos juntos procurar o meu pai.

Ela voltou para a casa e Gabriel para seu pequeno quarto e falava sozinho...

– Jamile vai me dar o que eu mais quero nessa vida, me tornar um homem rico e poderoso a ponto de tirar Lupe das mãos daquele crápula.

Jamile chegou no quarto da avó, pegou nas mãos enrugadas dela e olhou em seus olhos.

– Gabriel prometeu me ajudar a encontrar o meu pai, acha que devo confiar nele?

– Sim, mas deixe que eu falarei com ele...certo? – Esmeralda não era estúpida e queria deixar a neta com garantias.

– Sim, eu te amo muito vovó!

– Eu também te amo minha pequena.

Guadalupe

Atílio e eu voltávamos para casa, molhados do banho que tomamos no rio eu estava com frio.

– Leandro já procurou a tal casa que pretendia comprar? – Perguntei esperando sua resposta com ansiedade.

– Ainda não, por que? – Atílio respondeu.

– Acho que se ele realmente pretende constituir família por aqui é a primeira coisa que deve fazer.

– Concordo princesa e falarei para que ele apresse as coisas, quero muito que Luíza e ele se acertem de uma vez, mas quem irá sofrer com isso é Sebastião.

– Ele a ama? – Eu já havia escutado rumores de que ele sentia algo por minha amiga, mas nunca se atreveu a dizer isso a alguém.

– A cara que o pobre fez ao ver Leandro levar o cavalo para poder cortejar ela, era de dar pena princesa.

– Vou falar com ele!

– Deve ser doloroso ver o seu grande amor ser levado por outra pessoa, eu nem quero imaginar algo assim.

– E nem precisa imaginar Atílio, eu te amo e meu lugar é onde você estiver.

Atílio

Chegamos em casa Sebastião nos recebeu, ajudei Lupe a descer e dei as rédeas do cavalo para ele. A peguei no colo e entramos sorrindo em casa, Amélia já estava acostumada a nos ver assim o tempo todo.

Enquanto isso...

No andar de cima Leandro os observava naquele clima de lua de mel, deu uma bela revirada de olhos. Ficou a se lembrar de todos os momentos daquele dia, do beijo em Luíza da visão de Lupe ao ter um orgasmo até o momento de se ver ali parado em frente a janela observando a lua e as terras daquela enorme fazenda.

Se sentia sozinho e não podia negar que gostaria de ter uma mulher ao seu lado, uma que o fizesse feliz como Atílio parecia ser. Em seu quarto Leandro pensava...

– Deixe de pensar tamanhas idiotices, Luíza vai ser minha amanhã e essa inútil sensação de solidão irá sumir de vez dos meus pensamentos. Espero que Celina tenha recebido meu telegrama e apresse sua vinda para cá!

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