Resumo de Capítulo 21 – Além do horizonte por Paula Tekila
Em Capítulo 21, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Além do horizonte, escrito por Paula Tekila, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Além do horizonte.
Esmeralda estava a cada dia pior, sua saúde muito debilitada e já nem andava mais. Em seu leito de morte pediu a Jamile que fosse atrás de seu destino e buscasse encontrar o pai.
– Eu não consegui te deixar estabilizada na vida, pelo menos com um marido que possa cuidar de você. – Jamile se ajoelhou ao lado da cama da avó e segurou sua mão enrugada e fria.
– A senhora não vai morrer vó, por favor não me deixe sozinha nesse mundo.
Gabriel soube o que estava acontecendo e foi ver as duas.
– Venha até aqui filho! – Esmeralda o chamou com a mão, ela pegou a mão dele e juntou a dela, sabia do grande amor que a neta tem por ele e o quanto isso daria força a ela para superar as dores. – Quero que jure para mim que vai cuidar dela, ou que pelo menos a levará até o pai.
– Eu juro que vou levá-la até o seu destino. – Gabriel prometeu.
Esmeralda morreu naquela mesma noite, Jamile ficou desolada e Gabriel a abraçou forte pois agora ela só tinha ele e aquela joia de família.
Gabriel
Você vai me trazer tudo o que eu mais quero dessa vida, amor e vingança.
Longe dali...
Celina é uma jovem de 22 anos, irmã de Leandro e muito liberal para sua época. Sempre teve um amor enorme por Atílio desde a infância pois ele, foi o primeiro homem de sua vida.
Recebeu o telegrama e o pedido para ir até lá e conhecer a vila e ajudar na compra da mansão, arrumou as malas e foi. Já estava descendo do trem na estação e havia se informado sobre o local da fazenda.
Todos os homens da cidade reparam em sua beleza, afinal andava sempre com os melhores trajes e exalava libertinagem por onde passava.
– Pode me levar até a fazenda de Atílio? – Celina pediu a um jovem que passava.
– Posso lhe conseguir um chofer para a senhorita.
– Faça isso, por favor.
Algumas horas depois, ela finalmente conseguiu um carro que a levasse até lá. Eram tantas malas que parecia estar indo para ficar de vez, viu como aquelas terras eram bonitas...
Atílio e Guadalupe estavam almoçando com Leandro, o assunto ainda era Luíza. Guadalupe com medo pela amiga, Atílio torcendo para que tudo desse certo e o primo tomasse jeito e Leandro, com outros planos para as moças daquele lugar.
– Me perdoe por perguntar mais uma vez Leandro, mas já se decidiu sobre ficar por aqui definitivamente?
– Como eu disse anteriormente Guadalupe, meu pai insiste que eu finque raízes e estou encurralado.
– Acho que devia fazer o pedido de noivado a Luíza de uma vez, antes que alguém se adiante e você perca sua chance. – Atílio deixou o primo avisado.
– Então significa que ela tem um outro pretendente?
– Ela é uma moça bonita, claro depois de Lupe...ela é a mais bela da região e não faltam rapazes querendo ter uma família com ela. – Amélia também fazia parte das pessoas que queriam muito unir esse casal.
– Não sei se seria uma boa ideia os dois se casarem. – Guadalupe surpreendeu a todos com sua frase e Atílio logo questionou.
– Mudou de ideia princesa, achei que quisesse que os dois se acertassem?
– Não sei se Leandro a faria feliz!
Leandro
Guadalupe só pode estar enciumada por saber que estou a cortejar sua amiga, não posso perder as esperanças de ter essa mulher e Celina precisa estar aqui para tirar Atílio do meu caminho e tudo irá ficar em seu devido lugar.
– Lupe tem razão, não sei se quero me amarrar a um matrimônio agora. – Leandro sorriu e levou a colher até a boca.
– Como eu disse uma vez, amar e ser amado é a melhor coisa desse mundo e só vai compreender isso se você se permitir tentar! – Atílio disse sorrindo e beijou da esposa, Amélia ouviu baterem e foi abrir a porta e viu aquela jovem cheia de malas e adornos e logo reconheceu de quem se tratava aquela visita.
– Amélia! – Celina exclamou.
Amélia
Não posso acreditar que ela esteja aqui, essa menina é muito perigosa e ainda mais pelo que teve com Atílio no passado.
– Vai ficar aí parada Amélia? Vamos, me ajude com a bagagem.
Sebastião viu aquela bela moça e estava ainda paralisado com sua beleza, não sabia de quem se tratava.
– Já que está aí me ajude e leve as malas de Celina para cima, por favor. – Amélia pediu para Sebastião e ele estava encantado com a beleza daquela jovem da cidade.
Ela olhou para aquele homem forte e rústico sorrindo, sua força e a facilidade com que pegou todas aquelas malas a deixou impressionada.
– Todos estão a mesa e chegou na hora do almoço!
– E pelo cheiro parece ótimo. – Celina sorriu e olhou para Amélia enquanto as duas iam para se juntar a eles.
Ambas chegam até a sala de jantar, Leandro sorriu ao ver sua irmã ali bem antes do que esperava.
– Eis minha bela flor do campo! – Leandro sorriu.
– Leandro! – Ele se levantou e ela correu para os braços dele dando um forte abraço fraternal.
– Celina está aqui. – Atílio anunciou para Guadalupe.
– E quem é ela Atílio?
– Minha prima e irmã mais nova de Leandro.
Guadalupe
Não sei por que aquela voz, os sorrisos não me deixaram nada alegre. Era como se o meu coração não quisesse dar boas-vindas a ela, só não sei por que me sinto assim.
– Não vai me dar um abraço primo? – Celina abriu os braços olhando para Atílio.
– Venha princesa, vamos cumprimenta-la. – Atílio me disse e fomos de braço dado até lá, percebi pelo movimento do corpo de Atílio que ela o abraçou.
Naquele momento...
Celina interrompeu o sorriso ao perceber que Guadalupe não a acompanhava com o olhar.
– Ela é? – E não se conteve ao fazer a pergunta.
– Cega! – Guadalupe respondeu para ela.
– Me desculpe, não quis ser rude.
– Não foi Celina, me chamo Guadalupe.
– Vai fazer o que eu quero ou não?
– Sim Leandro, mas não por que você quer e sim por que Atílio ainda me agrada. Essa garota doente não é para ele!
Leandro saiu do quarto, Celina não tinha muito o que fazer naquele momento pois Guadalupe e Atílio foram até a cidade. Decidiu dar uma volta pela fazenda e ver o que tinha para se distrair, viu Sebastião a manejar o gado. Sempre foi um rapaz bonito e forte, ela gostou de vê-lo sem camisa e transpirando embaixo daquele sol.
– Como você se chama? – Celina perguntou para Sebastião, ele fez o cavalo parar e se aproximou da cerca.
– Sou Sebastião, a senhorita precisa de alguma coisa senhorita?
– Agora não, mas depois quem sabe eu possa precisar de você.
Ele sabia reconhecer uma mulher devassa e aquela definitivamente era uma, pensou em Luíza e em qual relação essa jovem tinha com Leandro.
– Desculpe-me pela pergunta, mas o senhor Leandro é seu noivo?
– Meu irmão. – Respondeu ela deixando-o desapontado, se os dois fossem noivos ele deixaria Luíza em paz.
Celina
O infeliz já está louco por mim, um xucro como ele pode ser uma boa diversão.
Atílio e Guadalupe andavam pela cidade, entraram na igreja e o padre os esperava.
– Fico feliz em ver os dois assim em harmonia, Deus instituiu o casamento com essa finalidade. – O padre pegou na mãos dos dois.
– Não viemos a missa no sábado passado, então pedi a Atílio para que viéssemos orar um pouco.
– Prometo que de agora em diante não faltaremos as celebrações. – Disse Atílio vendo a beleza que a igreja estava, em boa parte graças as suas contribuições financeiras.
– Assim deve ser! – O padre respondeu.
Atílio
Paramos em frente ao altar, nunca fui tão devoto quanto deveria ser. Mas estar vivendo o momento mais feliz da minha vida, merecia agradecimento a Deus e verdadeiro. Fizemos nossas orações e saímos para a cidade onde fizemos algumas compras e levei Guadalupe a uma joalheria comprei um colar com pedra rubi no pingente e coloquei em seu pescoço.
Ela passou a mão sentindo a peça em seu colo.
– Ficou bonito? – Ela perguntou e nada podia se comparar ao seu sorriso.
– Muito mais do que isso princesa, ficou perfeito.
Enquanto voltávamos para casa dentro do carro...
– Celina e Leandro, será que ficarão muito tempo conosco? – Eu sabia que em sua pergunta havia um desejo de defesa, se sentiu intimidada pela presença de Celina e me senti envaidecido por seu ciúme.
– Não sei princesa, mas vou procurar com ele alguma fazenda pelos arredores. Tenho pressa em ter de volta nossa privacidade e lua de mel!
Ela sorriu.
– Mas isso nunca nos interrompemos! – Ela disse sorrindo e eu beijei sua mão.
– Nossa vida será uma eterna noite de núpcias, princesa.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Além do horizonte
Não gostei,ele trapaceou e forçou o pai a vender ela pra ele usando de chantagens,e ainda falou consigo mesmo;é mais uma mulher na minha "coleção",detesto homem assim.......
Amei este livro,super indico a leitura.Parabéns à autora Paula Tekila.Super emocionante :)🥰...