Namorar Henrique Gusmão tinha lá suas vantagens, uma delas eram os presentes caros que ele me dava. A outra, o sexo incrível ao final de uma noite romântica.
Dessa vez, ele me surpreendeu com um colar longo de pérolas legítimas que fiz questão de usar na mesma hora.
- Só o melhor para você, querida - ele beijou meu pescoço descendo as mãos pelas minhas costas me fazendo suspirar, ele riu - mas temos que ir.
Eu assenti pegando minha bolsa de mão que combinava perfeitamente com o vestido preto curto, pronta para outro jantar em um restaurante cinco estrelas.
Henrique reservou uma mesa solitária ao ar livre, do lado de fora do restaurante, era como se aquele canto fosse feito apenas para nós.
Nos sentamos um de frente para o outro, eu fiz biquinho por achar a distância longa demais, mas ele não notou.
Ele conversava e ria, cada minuto que passava eu me via ainda mais apaixonada por ele. Henrique tinha esse dom de me encantar a todo momento.
Tirei meus sapatos e acariciei seus tornozelos com os dedos dos pés.
- O que está querendo, Jane?
- Só te dar carinho.
Ele me olhou por um longo tempo, seus olhos brilhavam e o sorriso em seu rosto deixava claro que ele tinha os mesmos sentimentos que eu.
- Você é tão bonita.
- Você também, Rick. Me faz ter desejos - subi o pé pela sua perna, deslizando sutilmente até sua virilha.
Ele o segurou, apertando-o contra seu membro que estava ficando duro.
- Quer ir pra outro lugar?
- Não. Aqui está ótimo para mim.
- Como você quiser, querida.
Henrique fez um sinal para o garçom e este entrou no restaurante fechando a porta atrás de si, estávamos finalmente sozinhos.
- Como eu quiser?
- Sim - seu pau ficou ainda mais duro, ele segurava meu pé contra seu corpo, se esfregando levemente.
- Abra.
Henrique não questionou, ele abriu o cinto e desceu o zíper devagar, levantei o queixo instruindo-o a continuar.
Logo suas calças estavam abaixadas até o meio das coxas e a cueca também, apoiei o cotovelo na mesa e levei o dedo indicador à boca entreaberta, provocando.
Meus dedos do pé apertavam de leve as suas bolas, Henrique franziu o cenho e agarrou os braços da cadeira, ele queria implorar, mas sabia que não era bom me apressar.
Passei o pé pela extensão do seu pênis para cima e para baixo, estimulando a glande e a ponta, seu pré gozo umedecia minha meia calça e fazia meus pés escorregarem com mais facilidade.
Henrique gemia baixinho e mordia os lábios, seus olhos estavam embaixo da mesa onde eu o masturbava.
- Gosta de olhar?
Ele assentiu.
- Quer que eu te faça gozar?
- Ah, sim... por favor - Henrique jogou a cabeça para trás e apertou mais os braços da cadeira - eu estou tão perto.
Eu o toquei mais alguns segundos até sentir seu membro enrijecer mais e então parei.
- Não, por favor.
- Calma, bebê. Eu vou te fazer gozar mas ainda não - eu afastei a cadeira da mesa e encostei deixando um bom espaço para ele - vem cá.
Ele se levantou, segurando a calça enquanto circulava a mesa, parando na minha frente.
Eu afastei suas mãos e a calça caiu até seus tornozelos, segurei a lateral da cueca e abaixei de uma vez.
- Tão gostoso.
- É seu, cuida direitinho dele.
Eu sorri e segurei seu pau massageando da ponta até a base, Henrique gemeu e encostou na mesa apoiando as palmas no móvel, sua camisa dobrada até o cotovelo revelava veias saltadas e azuis sob a pele branca.
Abri a bolsa de mão e tirei um pequeno tubo de dentro, pingando algumas gotas sobre a ponta.
- O que é isso?
- Só lubrificante, amor. Vamos precisar.
Eu voltei a masturba-lo, com as duas mãos fazendo movimentos de vai e vem, o lubrificante fazia escorregar com facilidade como se estivesse dentro de mim, os olhos dele reviraram e seu abdômen se contraiu.
- Vai gozar?
- Vou... agora...
Parei os movimentos e Henrique soltou um gemido de frustração que me deixou de coração partido e boceta molhada.
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