Resumo do capítulo O Amigo da Família de Antologia Erótica
Neste capítulo de destaque do romance Erótico Antologia Erótica, Evangeline Carrão apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
Finalmente decidi me levantar depois de horas virando na cama, lutando contra a insônia.
Tentei me convencer que era só um copo d'água, mesmo que a jarra ao lado da cama estivesse pela metade.
No andar de baixo os empregados ainda terminavam de arrumar tudo depois da festa acabar, o que seria apenas uma reunião de amigos antes das provas finais no meu último ano, foi transformada em um grande baile. Era assim que funcionava na mansão da minha família.
Enchi um copo d'água e encostei na pia observando o piano sendo transferido para o lugar de
costume quando ouvi passos no escritório.
Pensei que talvez papai pudesse me dar algum acalento, mas quando entrei encontrei apenas meu professor de história no cômodo.
- Olá professor, eu não quis incomodar.
- Tudo bem, pode entrar.
Eu o conhecia desde que nasci, apesar de não sermos próximos ele sempre estava na minha casa,
especialmente nas festas, quando se hospedava no quarto mais afastado.
Derick estava vestido com um pijama de seda preto com botões na frente e um roupão de igual
tecido, visto que estava frio. Me senti idiota em minha camisola curta e sem mangas.
- Não consegue dormir? - ele me perguntou assim que fechei a porta.
- Preocupada com as provas.
- Não vejo motivo para isso, é uma das melhores alunas.
- É, mas já estou um ano atrasada.
Me joguei no divã ficando de lado enquanto observava o professor encostado na mesa.
- E meus pais deram essa festa imensa, agora me sinto na obrigação de tirar a melhor nota e isso me assusta um pouco.
- Quer que eu te ajude a estudar?
- Estudei tudo o que eu podia, acho que preciso me distrair. Pode me dar um pouco de Whisky -
apontei para a garrafa no vidro atrás dele.
- É melhor não, você acabou de completardezoito.
- Idade suficiente pra muita coisa.
- Posso te distrair com conversa.
- Conversar significa que as duas pessoas falam mas duvido que você vá responder minhas perguntas.
- Depende, o que quer saber sobre mim?
- É verdade o que dizem?
- Sobre o quê?
- Os garotos da minha sala colocaram um apelido em você, o virgem de São Pedro.
Ele não pareceu nem um poucos abalado, apenas surpreso, talvez pelo apelido usar o nome da escola.
- Eu não saio por aí exibindo meus relacionamentos.
- Parece suspeito.
- Por que isso lhe importa?
- Não importa mas admita, você nunca esteve com uma mulher.
Ele se enfureceu, abriu o nó de seu roupão otirando em um movimento único.
- O que está fazendo?
- Parece que você quer uma prova - ele andou até onde eu estava no divă com passos decididos - eu vou lhe mostrar tudo o que sei, depois você me diz se pareço inexperiente.
Engoli em seco, acho que era uma boa hora pra informar que ele podia não ser virgem mas eu era. Ao invés disso eu decidi fazer piada ao vê-lo trancar a porta.
- Pra quê trancar? Acha que eu vou gritar?
- Com certeza vai.
- Vai me bater?
- Só se você pedir.
- Vai me amarrar?
- Não vai ser necessário, depois que eu começar, você vai implorar para não parar.
Derick segurou minha nuca me forçando a olhar para ele antes de chocar seus lábios contra os
meus, abri minha boca permitindo que ele explorasse tudo, sua saliva era quente e mentolada.
Ele se levantou e foi ilusão minha achar que me daria tempo para respirar, Derick segurou a
minha mão dando alguns beijos breves na palma antes de levá-la de encontro ao seu pau duro sob a calça.
Mesmo com o tecido, era possível sentir cada detalhe, da ponta até as bolas e suas veias
saltadas, era maior e mais duro do que eu esperava.
- Está pensando em todo o prazer que vou te dar com isso?
Eu assenti, torcendo para ele não descobrir.
Derick me beijou outra vez e se agachou á minha frente levando seus lábios para minhas coxas as beijando como tinha feito com minha boca. Ele subiu minha camisola enquanto avançava dando chupões na minha virilha, abri as pernas deixando-o se acomodar entre elas, ansiosa para que sua língua tocasse minha parte mais sensível.
Sua boca alcançou minha calcinha e ele não se preocupou em afasta-la, beijou e lambeu por cima
do tecido, joguei o corpo para trás, entregue a sensação.
Ele segurou minha calcinha e a tirou, segurou minhas pernas bem abertas, olhando minha boceta que pulsava, chamando por ele.
- Vou te fazer gozar na minha boca e depois vou meter fundo em você enquanto suas pernas ainda tremem.
- Aí não.
- Se lembra que eu te mostraria tudo o que sei?
Eu já estava convencida de sua experiência, mas não podia negar que a ideia de tê-lo em todos os
meus pontos de prazer parecia extremamente excitante.
Ele enfiou o dedo em mim, estocando no mesmo ritmo que fodia pela frente e quando comecei a gemer ele soube que era hora.
Me deixou de quatro no divã e colocou sua ponta sobre a entrada, ardeu quando ele forçou, mas me lembrei do que ele disse sobre relaxar e empinei tentando manter a calma.
Ele foi até o fim, enfiando todo o pau e gemeu quando se viu totalmente dentro, Derick juntou meu cabelo em sua mão, puxando para trás e começou a se mover mais depressa.
A dor deu lugar a uma sensação única, ele estava curtindo tanto que me enchia de tesão, falando palavras obscenas e dando tapas na minha bunda.
Olhei para ele por cima do ombro e sorri, incentivando a ir mais forte, Derick gemeu tão gostoso
e aproximou da minha orelha mordendo o lóbulo.
- Eu vou gozar - sua voz fez meu corpo estremecer - encher você de porra enquanto empina pra mim.
Eu passei a mão por baixo do meu corpo, esfregando meu clitóris em busca de outro orgasmo. Derick estremeceu e meteu com tudo seu pau em mim, gozando no fundo.
Ele se afastou e senti seu leite escorrer para fora, meu corpo caiu sobre o divã e Derick me deu um selinho longo e quente.
- Ainda me acha inexperiente?
- Se eu disser que sim, você faz tudo isso de novo?
Ele sorriu discretamente e pegou nossas roupas do chão mas ao invés de vestir ele as empilhou
sobre a mesa, se sentou ao meu lado me abraçando apertado.
Seus olhos passearam pelos meus seios nus e ainda empinados.
- Você não fodeu meus peitos - eu disse com um biquinho.
Derick os juntou e franziu a testa.
- Numa próxima.
Quando já estávamos descansados ele me ajudou a me vestir, e fez o mesmo com sua roupa.
- Está mais calma?
- Nem me lembrava das provas, espero não pensar muito sobre o que acabou de acontecer, amanhã.
- Não vai - ele foi até a mesa virando de costas pra mim - tem um motivo para ninguém saber sobre meus relacionamentos e eu prefiro assim.
- O que quer dizer?
Ele se virou, um sorriso safado nos lábios.
- Se contar a alguém, não te como de novo.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Antologia Erótica