A chuva caía tão incessante do lado de fora que seria impossível chegar à estação de trem. O trabalho na loja estava tedioso, nenhum cliente enfrentaria a tempestade para comprar ternos caros, não era bem uma emergência.
- Vamos fechar mais cedo, Jane - Luan disse já trancando as portas.
- Vai me jogar para fora nesse tempo?
- Não - André respondeu - mas não vale a pena ficar em pé pela loja, vamos subir e passar o tempo lá em cima, se você quiser, pode vir conosco.
Dei de ombros e os segui até o loft acima da loja que servia de escritório e área de descanso, me joguei no sofá e os meninos fizeram o mesmo, André do meu lado e Luan em uma poltrona.
- Ótimo, agora tenho um novo lugar para me entediar - bufei.
- Vamos jogar alguma coisa - André disse tirando o baralho de dentro do casaco - vamos começar devagar, cada partida, 10 reais.
- Vão adiantar meu pagamento? Porque estou sem grana, a única coisa que posso oferecer são favores sexuais - eu ri.
- Por mim tudo bem. André, dê as cartas.
- Eu estava brincando.
- Mas você está certa, não é justo pegar o dinheiro de volta já que nós te pagamos. Vamos jogar valendo nossas roupas.
- Vocês dois também? Fechado.
Senti um comichão na minha intimidade só de pensar em ficar pelada com meus dois chefes.
- Vai ser 21 - André me entregou três cartas e deu três para Luan, ficando com o mesmo número, o resto do baralho apoiou na mesa - sabe as regras?
- Sei.
- Mas vamos simplificar - Luan levantou uma sobrancelha para suas cartas - serão só três cartas, quem chegar mais perto sem passar de 21 ganha, os outros dois perdem e tiram uma peça.
- Tá bem - coloquei minhas cartas na mesa mostrando os números 10, 6 e 4- eu tenho 20.
Luan bufou e jogou as dele, formavam 19, André nem se deu ao trabalho e começou a desabotoar a camisa.
Eles estavam mesmo jogando, cruzei a perna para conter a excitação de ver o peito nu dos dois e peguei as cartas que André entregava. Dessa vez tirei a pior.
Puxei a camiseta para cima e mesmo envergonhada a tirei, meus bicos já estavam duros sob o sutiã.
Em uma olhada rápida vi que André mordia o lábio sem parar de encarar meu corpo.
- Outra rodada?
Ele sorriu e me entregou, fiquei decepcionada ao ver que tinha perdido outra vez, mas agora, Luan também tinha passado de 21.
Me levantei e tirei os sapatos.
- Isso não conta, Jane - Luan sorriu e abriu o zíper da calça, a deixando cair, a cueca escura que ele vestia contrastava tão bem com a sua pele.
- Acho que estão roubando.
- Tira logo - André pediu.
Não tinha como fugir, tirei a calça ficando só com a roupa de baixo.
- Vamos de novo - me ajeitei no sofá pronta para vencer a próxima.
- Dois reis e um A. Ganhei.
- Empate - Luan mostrou as cartas que também formavam 21.
- Só você, André.
Ele deu um sorriso safado e se levantou, tirou a calça sem cerimônia, a cueca dele era branca, marcando o tamanho do seu pau que, para mim, era impressionante.
- Gostou - ele segurou o volume com firmeza.
- Já vi melhores.
Luan riu de se engasgar. Eu sabia que não devia mexer assim com André, ele era muito competitivo. Na próxima rodada eu perdi feio, os dois ganharam.
- Mostra esses peitinhos pra gente - André disse com um sorriso nos lábios.
Abri o sutiã devagar e fiz charme pra tirar, apertando os seios como se tivesse com vergonha. Falsa. Eu estava louca pra mostrar.
Tirei a peça jogando na cara de Luan que estava quase babando.
- Estamos empatados, quem ganhar a próxima vence - André esclareceu.
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