Antologia Erótica romance Capítulo 6

Esse conto contém sexo em publico, que pode ser incômodo para algumas pessoas.

Namorar com Alan era, no mínimo, emocionante. Sempre que ele dizia ter uma surpresa para mim eu podia me preparar que não seria um encontro comum.

Uma vez ele me levou para pular de paraquedas, em outra mergulho com golfinhos e se não fosse um navio pesqueiro podia ter dado muito errado e não me pergunte como.

Os garotos deviam vir com lista de exigências para namorar com eles, a do Alan teria "corajosa" na primeira linha e isso, eu não era.

Naquela noite, eu já sentia meu estômago embrulhar antes mesmo de sair de casa. Claro que Alan nunca deixaria nada de ruim acontecer comigo, mas as emoções da relação estavam me sobrecarregando. Ele me esperava na porta de casa quando saí, seu sorriso aberto quase me fez esquecer como estava tensa.

- Oi, amor - ele me puxou pela cintura e me beijou, suas mãos fortes me seguravam com firmeza e seu corpo junto ao meu fazia vários choquinhos pontuarem minha parte mais sensível de tal maneira que quase implorei para entrarmos.

- Por favor diz que a surpresa é uma coisa e não um lugar.

- Sinto muito.

Fiz um biquinho de choro que foi beijado por ele. Alan segurou minhas duas mãos e me colocou sobre sua moto, acelerando logo depois sem aviso, me senti tonta quando paramos mas ele me apoiou contra seu corpo.

- Tudo bem?

- Tudo. Onde estamos? - olhei as diversas luzes atrás de nós e senti o cheiro de pipoca doce.

- É um parque de diversões - ele disse como se fosse óbvio.

- Mas o que viemos fazer aqui?

- Nos divertir - ele balançou a cabeça - sinceramente, Jane. Quando te conheci você era mais esperta.

- Para de ser bobo, com você nada é normal.

- Dessa vez é - ele percebeu minha expressão de dúvida e se aproximou, segurou minhas duas mãos juntas ás suas e seus olhos calmos me fizeram sorrir - eu sei que minhas aventuras nem sempre te agrada e sendo sincero, não sei porque você aguenta isso.

- Gosto do seu pau - dei de ombros o fazendo rir.

- É um bom motivo - ele ficou sério de novo - hoje eu só quero te levar a um lugar onde namorados levam as namoradas, ganhar um urso enorme para você e te comprar maçã do amor. Porque você é uma namorada perfeita e eu te amo.

- Eu também te amo.

Alan me deu um beijo longo e apaixonado antes de me levar para dentro. Na primeira barraca ele deu algumas fichas para o atendente.

- Qual você quer?

- O unicórnio grandão - respondi de imediato.

- Hiii, esse é difícil - disse o atendente.

- Se minha garota quer, minha garota tem.

Eu não tive.

Alan era um ótimo aventureiro, mas sua mira não foi útil jogando bolinhas para acertar patos nadando. Enquanto caminhamos pelo parque com meu chaveiro escrito 'melhor pai do mundo', ele se desculpava mais uma vez.

- Tudo bem amor, eu nunca vou ser pai mas agora sempre vou saber onde estão minhas chaves.

Ele sorriu e segurou minha mão entrelaçando nossos dedos.

- Quer ir naquele brinquedo?

- Bate-bate? É capaz de você me fazer voar do carrinho - apontei para o outro lado - e aquele?

- Já me vejo o tempo todo quando, não quero ir na casa dos espelhos.

- Tá, então o que quer fazer?

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