Esse conto contém menage e dupla penetração vaginal, que pode ser incômodo para algumas pessoas.
Aquela era a primeira vez que eu visitava aquela casa, mesmo sendo amiga de Yuri desde o ensino médio, ele nunca me convidou.
O motivo eu sabia bem, a mãe era uma víbora.
Enquanto me aproximava da casa, me perguntei porque agora, no primeiro verão depois da faculdade, ele decidiu que sua casa era um bom lugar para conversar.
Toquei a campainha e aguardei, pouco depois ele abriu a porta. Usava uma camisa fina de manga longa e jogger de malha
- Está quente demais para isso, Yuri - disse apontando para ele todo, a verdade e que estava lindo.
- Não aqui dentro - ele me deu espaço para entrar.
A casa era escura e gelada, além disso estava totalmente silenciosa. Me sentei no sofá e Yuri se colocou ao meu lado. Eu me senti um pouco incomodada, não sabia bem o que eu estava fazendo ali.
- O que quer fazer?
- É a sua casa e você me convidou - eu ri - então acho que você decide.
Ele parecia nervoso, esfregando as mãos juntas no colo.
- Tem razão - ele olhou em volta como se buscasse algo, mordendo o lábio inferior - você quer subir?
- E sua mãe?
- Ela não está, vai ficar o final de semana fora, por isso te chamei.
Eu não era boba, apesar de Yuri nunca ter demonstrado nada além de amizade, seu comportamento deixava clara sua intenção e para ser sincera eu havia pensado nisso algumas vezes.
Eu concordei e Yuri me ofereceu a mão, a segurei mesmo estando suada e não a soltei até chegar no andar de cima.
O quarto estava limpo e muito arrumado, a cama encostada na parede embaixo de uma janela, tão bem feita que dava dó de sentar.
- Quer beber algo?
- Agora que subimos, não. Está bom assim.
- Certo - ele se sentou na cama encostado na parede, as pernas esticadas - senta aqui.
Fiquei nervosa de repente, como se estivesse esperado por aquele convite por muito tempo. Me sentei na mesma posição que ele e segurei sua mão entre nossos corpos.
- Você está bem, Yuri?
- Estou - ele respirou fundo - mas senti sua falta. É difícil pensar que não vou voltar para casa e encontrar você no caminho, agora que terminamos a faculdade vamos seguir nossos caminhos.
- Pode me ligar sempre e marcar de se encontrar, você não vai para outro estado, são só alguns quilômetros.
- Não é isso, Jane - Yuri abaixou a cabeça evitando o contato visual - tem algo que sempre quis fazer mas nunca tive coragem. E agora que não nos vemos mais, essa vontade só aumenta.
- Quer me beijar? - disse sem enrolar.
- Eu posso?
Me virei para ele e me aproximei com um beijo em sua bochecha, depois outro no canto da boca. Ele sorriu e virou mais o rosto, um selinho longo antes de afastar os lábios passando a língua nos meus, eu a toquei com a minha, um beijo lento que foi ganhando intensidade quando ele também virou o corpo para mim.
Peguei suas mãos e as coloquei em minha cintura, ele apertou me fazendo suspirar, eu precisava vê-lo por inteiro, tocar sua pele. Puxei a camisa para cima e ele a tirou antes de fazer o mesmo com a minha, o beijo voltou mais feroz. Yuri segurou meu seio apertando com força, seu polegar pressionou a parte mais sensível do mamilo.
- Não é assim, irmãozinho.
Yuri se assustou tanto quanto eu, segurei a blusa na frente do corpo enquanto ele se levantava. Eu conhecia Henry, ele era irmão mais velho de Yuri e chamava muita atenção, inclusive a minha.
- O que você quer aqui? - Yuri mantinha um travesseiro na frente da pélvis o que pareceu muito engraçado para mim.
- Aproveitei que a grande filha da puta que é nossa mãe não está em casa e vim pegar algumas coisas - ele olhou para mim com curiosidade - essa é a Jane Doe?
- Oi, Henry.
- Oi - ele olhou pro irmão e de novo para mim - tem que falar como você gosta ou vai acabar frustrada.
- Vai embora, Henry.
- Estava bom - respondi com sinceridade.
Henry me olhou desconfiado e soltou a bolsa que carregava na porta dando alguns passos até a cama, onde se sentou. Yuri bufou e balançou a cabeça, desviando o olhar.
- Me permite? - Henry perguntou puxando levemente a camisa que eu usava para me cobrir e eu o deixei tirar.
Ele segurou meu seio com leveza e arrastou o polegar sem apertar, eu gostei de como Yuri fez mas isso... Porra. Era ainda melhor.
Tentei beijá-lo e ele se afastou de lábios afastados e sedenta pelos dele, sorriu e então devolveu a investida, enfiando a língua na minha boca e rodando. No beijo, pelo menos, Yuri era melhor.
Senti a cama afundar do meu outro lado e me virei para Yuri, ele apoiou a mão na minha coxa e seus olhos estavam baixos, quase tristes, Henry continuava a acariciar meu busto e transferiu seus beijos para meu pescoço. Passei o braço em volta do pescoço do irmão mais novo e arranhei de leve sua nuca, ele me beijou subindo os dedos delicados pela minha barriga até o seio que ele voltou a apertar com força.
Suspirei com o toque dos dois, Henry soltou o fecho do sutiã e eu permiti que ele me livrasse da peça, Yuri se abaixou e abocanhou o mamilo, Henry virou meu rosto para ele e me beijou, gemi em seus lábios e deslizei minha mão por sua calça, sentindo o volume sob ela.
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