Antologia Erótica romance Capítulo 8

Resumo de Professora em Treinamento: Antologia Erótica

Resumo do capítulo Professora em Treinamento do livro Antologia Erótica de Evangeline Carrão

Descubra os acontecimentos mais importantes de Professora em Treinamento, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Antologia Erótica. Com a escrita envolvente de Evangeline Carrão, esta obra-prima do gênero Erótico continua a emocionar e surpreender a cada página.

Esse conto contém spanking e BDSM, que pode ser incômodo para algumas pessoas.

Eu estava de costas para a turma anotando meu nome no quadro quando começou, a primeira bolinha de papel daquela aula e a décima do dia.

'Srta. Doe. História.'

Eu sei, a matéria não ajudava. Era monótona demais, mesmo que eu chamasse atenção por outros motivos, não consegui ganhar o respeito dos alunos em nenhuma turma.

Me virei para as crianças e vi no final da sala, parado na porta, o professor de Artes e vice-diretor.

Me senti envergonhada por ele estar ali, mas tentei manter o controle, andei de um lado a outro me apresentando e falando sobre a matéria que seria aplicada. Os alunos cochichavam e riam, nenhum deles interessado no que eu falava.

Foi uma hora de total vexame até dispensar os alunos mais cedo, saíram dando graças a Deus.

- Vai me demitir? - brinquei enquanto andava pela sala recolhendo papéis de bala e outros doces.

- Acho mais útil te treinar - Diego entrou na sala e caminhou pelo corredor de carteiras até chegar na minha mesa onde se sentou - adolescentes são difíceis, tem que domá-los.

- Como animais?

- Como monstros.

Nós rimos. Peguei o último pacote de salgadinho e joguei no lixo antes de voltar meu olhar para o professor. Seu rosto sereno e amigável só me fazia pensar no que tinha debaixo daquelas roupas, desde a primeira vez que o vi desejei tirar a sanidade dele, provocando até que perdesse o rumo.

- E quais são suas dicas? -

- Disciplina. Controle. Condicionamento.

Cruzei os braços na frente do corpo e bufei.

- Não concorda?

- Nem um pouco, sei que não fui bem na minha primeira aula, mas esses garotos são como eu, tentar dominá-los só vai torná-los mais rebeldes.

- Vou lhe mostrar, sente-se - ele se virou para a mesa em que estava e apanhou a régua comprida de madeira. Quando se voltou para mim viu que eu não tinha me movido e franziu a testa.

- Não ouviu o que eu disse? - perguntou confuso.

- Passa tanto tempo com adolescentes que não sabe mais conversar com uma pessoa adulta?

- Estou lhe ensinando - ele disse de forma serena, mas percebi uma veia levemente saltada na lateral da sua testa - vou tratá-la como aluna.

Eu ri e balancei a cabeça.

- Acha isso engraçado?

Desci os olhos pelo seu tórax até a pélvis e vi um volume maior que o habitual entre suas pernas, o safado estava gostando daquele jogo.

- Sim, eu acho.

- Jane - ele riu nervoso e passou a mão pelo rosto como se o gesto fosse espantar os pensamentos - sente-se.

- Me obrigue.

Mantive contato visual, apertei mais os braços cruzados, ansiosa pelo que viria a seguir. Diego andou a passos decididos até mim, a régua de madeira firme na mão. Ele agarrou meu pulso e me puxou para frente, meus seios bateram contra seu tórax firme e levantei os olhos um pouco assustada.

- Em primeiro lugar, deve pedir gentilmente - ele aproximou o rosto do meu - me beija.

- Não - eu ri.

- Se não der certo, ordene - ele ficou sério e sua voz mais dura - me beije.

Meu coração errou as batidas e suspirei rápido e assustado, mas dei a mesma resposta.

Seus lábios se chocaram contra os meus, mantive meus olhos abertos e boca fechada o máximo que consegui, ele forçava a língua no pequeno vão alcançando meus dentes, seu aperto em meu pulso ficou mais forte. Senti um fio úmido escorrer entre minhas pernas e soltei um gemido afastando os lábios e devolvendo o beijo com a mesma ferocidade.

Sua mão agarrou a parte de trás do meu cabelo e puxou minha cabeça para trás.

- Lição número dois - Diego soltou meu cabelo e sua mão que segurava meu pulso me virou com força e me jogou contra a carteira onde caí de bruços - punição.

Ele levantou minha saia com um movimento único até acima do quadril, deixando minha bunda mal coberta pela calcinha pequena que eu usava.

- O que está fazendo? - tentei me levantar mas sua mão espalmada encostou nas minhas costas, me segurando inclinada - se acha que vou obedecer, está muito enganado.

- Você vai - senti a régua acertar minha bunda pela primeira vez, uma ardência fez minha pele queimar e minhas pernas tremerem com o choque, segurei a lateral da carteira com força tentando não gemer - vai se sentar?

- Não - minha voz saiu falha, respirei fundo e aguentei um segundo golpe, em cima do primeiro, o que intensificou a dor.

Fechei os olhos apertados, me esforçava para manter a respiração sob controle, odiaria implorar para que ele me comesse quando a brincadeira mal tinha começado.

- Vai se sentar?

- Não.

Outro golpe, pelo menos teve o cuidado de acertar o outro lado, ardia tanto que tive certeza que ele usava toda a sua força, Diego deu uma volta pela sala dobrando as mangas da camisa até os cotovelos.

- Posso fazer isso a noite toda, Jane. Vou lhe perguntar mais uma vez, vai se sentar?

Ele continuava me forçando pra baixo e segurou meus pulsos dobrando meus braços nas costas e mais uma vez começou a beijar meus seios. Eu não me importaria de cair, cruzei as pernas nas suas costas e não parei de me mover, gemendo como uma puta enquanto meu prazer crescia.

Subiu seus beijos pelo meu pescoço e orelha, sua voz forte invadiu meu ouvido.

- Peça permissão para gozar, quero te ouvir implorar.

Balancei a cabeça, ele sabia eu não faria, mesmo louca para ver o prazer dele explodir eu estava disposta a ir além, minha intimidade começou a pulsar e meu corpo inteiro tremeu com um orgasmo intenso que por pouco não me faz desmaiar.

Parei de rebolar ainda pulsando em torno do pau dele.

- Não devia ter feito isso, Jane.

Diego não me deu nem um segundo para me recuperar, se levantou comigo no colo e me deitou na mesa sem sair de dentro de mim, ele levantou minhas pernas até meus tornozelos estarem apoiados em seus ombros.

- Assim não - falei assustada e tentei afastá-lo pondo a mão em seu abdômen mas era tarde, Diego entrou com tudo e começou a estocar rápido, alcançando meu ponto mais fundo, eu podia sentir sua ponta pressionando minha barriga pelo lado de dentro.

Felizmente ele foi rápido, seu membro pulsou despejando seu leite dentro de mim, a expressão de raiva dele se amenizou e Diego permitiu que eu abaixasse minhas pernas mas continuou estocando.

- Já chega - eu pedi.

- Diga: por favor.

- Não.

Ele metia devagar e até o fundo, eu podia esperar, seu pau logo perderia a rigidez e eu sairia vitoriosa. Mas quando seu dedo pressionou o clitóris minha agonia foi impossível de lidar.

- Para, por favor.

Ele se afastou, deslizando o penis para fora, gemi com o alívio e me sentei, minha bunda ardeu mas tentei não demonstrar.

Diego segurou meu rosto com as duas mãos e deu alguns selinhos antes de me aninhar no seu peito, por alguns minutos antes de me soltar, ele saiu da sala sem dizer nada. Me sentei na cadeira e deitei o tosto nas mãos, exausta demais para me mexer.

- A última lição é a misericórdia.

Levantei o rosto e vi que Diego tinha buscado uma bandeja de queijos e frutas na cantina, assim como uma jarra de água gelada que eu tomei quase a metade de uma vez.

- Está doendo?

- Não o suficiente para que eu desista de repetir.

Ele sorriu e passou uma uva pelo meus lábios, era a mais doce que já provei. voltou a me abraçar, seu carinho era tão bom quanto as lições que ele me ensinou. Claro que eu não as usaria, mas adoraria aprender de novo.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Antologia Erótica