As duas faces do meu chefe romance Capítulo 27

Resumo de Capítulo 17.1: As duas faces do meu chefe

Resumo de Capítulo 17.1 – As duas faces do meu chefe por Mainy Cesar

Em Capítulo 17.1, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance As duas faces do meu chefe, escrito por Mainy Cesar, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de As duas faces do meu chefe.

-Tio leão eu quero te pedir uma coisa. –Diz envergonhada me observando receosa.

-Pode dizer princesa. –Ele a observa curioso.

Ela enrola os dedinhos no vestido envergonhada me olhando.

-Pode falar. –A incentivo.

-Eu vou dançar e quero que você vai me ver. –Diz envergonhada.

-Você vai dançar? É claro que vou te ver. –Ele sorri se agachando a sua altura.

-Vai mesmo? –Seu sorriso cresce.

-Sim.

-Eba... –Ela o abraça feliz enroscando os bracinhos em seu pescoço.

-Vai ter a apresentação do dia dos pais na escola. –Explico.

-Vou amar vê-la dançar minha princesa. –Ele deixa um beijo em sua bochecha. -Princesa agora o tio leão preciso conversar com a mamãe você pode brincar com a Maria um pouquinho? –Ele pergunta a observando.

-Quero ficar com o você. –Diz manhosa.

-Prometo brincar muito com você depois, mas você tem que ficar com a tia Maria agora. –Ele beija sua bochecha.

-Faço o que tio leão está pedindo minha princesa. –Sorrio para ela que me observa pensativa.

-Eu tenho bonecas lindas no meu quarto quer ver? –Maria diz sorridente e o interesse de Daisy se volta para ela.

-Vou ficar com a tia Maria. –Ela solta Layonel segurando a mão da Maria que a esperava.

As duas seguem por um corredor enquanto observo Layonel com os braços cruzados.

-Fui trocado por bonecas. –Ele semicerra os olhos pensativo.

-Com certeza foi. –Acabo rindo.

Seus olhos verdes curiosos se voltam para mim e somente agora percebo que não estou totalmente preparada para falar tudo.

-Aceita mais vinho. –Ele oferece com a garrafa na mão.

-Por favor. –Seguro a taça me encostando no balcão da cozinha.

Assim que ele termina de colocar o líquido na taça a viro de uma vez sem nem mesmo degusta-lo, meu coração palpita e minhas mãos soam. Eu realmente precisava de algo para me encorajar a contar tudo.

-Ei, nada de vinhos para você. –Ele fecha a garrafa e faço uma careta.

-Estou nervosa. –Confesso.

-Está com medo de mim? –Pergunta incerto.

-Não. –Sorri e vejo a alivio se instalar em seus ombros tensos.

A minha frente não tem mais um homem brincalhão como a poucos minutos, agora vejo um homem de negócios pronto para ouvir tudo o que eu tenho a dizer.

-Apenas quero te ajudar Hana. –Ele encosta na mesa a minha frente me observando.

-Preciso ter certeza que você não fará nada sem a minha permissão. –Falo preocupada.

Ele pondera o meu pedido.

-Tudo bem, não farei nada sem suas ordens. –Ele concorda.

-Bom, como você já sabe fui traída pelo meu ex-marido. –Ele assente de braços cruzados me observando silencioso. -Seu nome é Ivan e depois da separação legal na justiça ele simplesmente sumiu me deixando com Daisy.

-Você não sabe onde ele possa estar? –Pergunta surpreso.

-Não. – Suspiro. - Já fui até a delegacia prestar queixa. Ele é procurado por não pagar pensão, mas até agora não temos nenhuma informação.

-Você quer encontra-lo?

-Quero apenas por um motivo. –Meus batimentos cardíacos se aceleram.

-Você o ama Hana? –Pergunta curioso.

-Não. –Rio irônica. –Não mais.

-Conte-me o que lhe aflige. –Seus olhos verdes observam os meus movimentos com cuidado.

-Não farei nada que não queira, mas vou pedir que meus advogados analisem o caso e entrem como uma ação contra o banco, afim de diminuir ainda mais essa dívida. Quanto a outra casa estamos de mãos atadas, ele foi esperto e pelo que vejo não podemos fazer nada.

-Você promete que não vai usar seu dinheiro? –Pergunto desconfiada.

-Claro que eu posso resolver isso de uma maneira simples quitando tudo, mas se você não quer então eu não farei. –Ele observa meus olhos acariciando minhas costas com a mão.

-Obrigada! –Sussurro o abraçando.

Ele beija o topo da cabeça e ficamos abraçados até que finalmente acalmo minha respiração, mas sinceramente não quero solta-lo.

Layonel se mantém calmo, mas as batidas do seu coração estão descompassadas, posso sentir os batimentos do seu coração em meu rosto encostado em seu peito. Seu corpo está rígido e ele tenta me passar uma calma que no momento ele não tem já que está visivelmente irritado.

Sei que a culpa de tudo isso é de Ivan, mas não quero que Layonel se envolva com ele ou tente encontra-lo. Quero apenas viver uma nova vida de paz e harmonia com minha filha.

Layonel é um sonho, mas eu não posso deixar as expectativas crescerem dentro do meu peito. Ele é um homem rico de trinta e seis anos que está solteiro, o máximo que teremos é um caso que iniciará uma grande repercussão me expondo para o Brasil a fora e eu não posso me dar esse luxo.

Antes eu tivesse a certeza de que um relacionamento com ele me levasse a uma união estável onde eu realmente pudesse dar um pai a Daisy e eu tenho mais do que certeza de que ela amaria tê-lo como pai, mas as coisas não são assim e eu preciso de um relacionamento sério e concreto, sem dúvidas ou incertezas.

Pensar nisso tudo dói. Dói porque ele é um homem surpreendente e talvez eu esteja criando barreiras onde não existem, mas ele é uma pessoa fechada que não deixa eu me aproximar. A cada dia que se passa mesmo com essa distância me sinto apaixonada.

Apaixonada pelas duas faces do meu chefe.

Pelo homem brincalhão e sorridente e até mesmo pelo homem sério, fechado e solitário.

Passo a mão em seu peito dobrando a gola de sua camisa por cima do terno escuro, afrouxo sua gravata e quando vou desabotoar o primeiro botão de sua camisa ele me impede.

-Você deveria vestir roupas mais leves. –Passo as mãos por seus braços fortes.

-Eu adoraria. –Ele sorri. –Mas me acostumei a viver assim.

-Você não sabe mentir. –Sussurro observando seus olhos verdes.

-Como pode afirmar isso? –Ergue uma sobrancelha duvidoso.

-Porque essas roupas te incomodam, você as odeia, odeia as gravas, odeia as abotoaduras, os ternos e as camisas de gola alta. Você odeia roupas apertadas que prendem seus movimentos, odeia roupas sociais Layonel, mas usa a todo instante como se isso pudesse esconder suas verdades.

Seus olhos verdes surpresos se desviam dos meus incomodados.

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