As duas faces do meu chefe romance Capítulo 7

Resumo de Capítulo 5: As duas faces do meu chefe

Resumo de Capítulo 5 – As duas faces do meu chefe por Mainy Cesar

Em Capítulo 5, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance As duas faces do meu chefe, escrito por Mainy Cesar, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de As duas faces do meu chefe.

Layonel

Dispensei à Srta. Ravallo para que ela pudesse arrumar suas malas e parando para pensar por um momento fiz certo em contrata-la como minha secretaria. Ela é uma mulher centrada e muito boa no que faz, as vezes um pouco insegura, mas sempre me surpreende com seus serviços bem feitos.

O que mais me surpreende é sua organização, nunca consegui organizar as pastas como deveriam e as vezes perco partes de contratos importantes tendo que refaze-los, mas ela conseguiu arrumar anos de trabalho acumulado em apenas um dia. Isso me surpreendeu de tal maneira que não consigo descrever em palavras, não consegui acreditar no que meus olhos presenciavam.

No primeiro dia que a vi no meu escritório algo além de sua aparência exuberante me chamou a atenção. Ela me desafiou e fez com que eu me sentisse instigado a fazer o mesmo.

Acho que acabei exagerando um pouco, mas senti uma estranha pontada de decepção com sua recusa a minha oferta. Isso me assusta, nunca tivesse nessa situação antes.

Jamais acetaria sair com uma das minhas funcionárias. Não porque são minhas funcionárias, pois Hana é belíssima, tem um corpo cheio de curvas e não é como o padrão de mulheres que vemos diariamente, mas sim, porque ela merece o respeito de ser tratada como uma mulher e não como um objeto de sexo casual.

Adoraria um sexo sem compromisso, mas sinceramente, estou com trinta e seis anos e não gosto de ficar denegrindo minha imagem ou a da empresa com secretarias interessadas no dinheiro e nos patrimônios que tenho.

Além disso a vida que levo não é das melhores, apesar de ser extremamente rico e poder esbanjar meu dinheiro da forma que eu quero, isso não é completamente verdade, não posso ser de certo quem eu realmente sou ou gostaria de ser. Visto minha máscara de empresário e sigo as instruções do meu pai para que tudo saia conforme o planejado tanto para as indústrias quanto para minha imagem fora dela.

Apesar de ter o maior poder dentro desta empresa e meu pai ter se aposentado, ele ainda insiste em me controlar. Por estar velho não fico discutindo, apenas concordo com suas ideias e faço tudo conforme “Eu quero”.

É mais fácil concordar e não discutir. Não adianta ficar horas tentando mostrar que seu ponto de vista está errado, afinal ele jamais aceitaria admitir seus erros.

Forço minha concentração no trabalho que se acumularia por culpa da viagem, mas não consigo tirar os olhos curiosos de Hana da minha mente. De alguma forma eles me prendem e não consigo entender porque quero ela por perto.

Não gosto de ter contato com funcionários além do que realmente preciso, mas quando estou próximo a Hana, sinto que posso ser eu mesmo sem preocupações ou medo, sem me importar com as regras que me cercam ou com o que meus pais irão pensar e a mídia inventará.

Posso mostrar a ela minha verdadeira essência sem julgamentos.

O ar sai em uma lufada pela minha boca e automaticamente passo as mãos no rosto apagando aquelas esperanças absurdas da minha mente, afinal, isso não pode e não vai acontecer.

Hana me parece alguém frágil e apesar de sustentar um belo sorriso nos lábios eles não chegam aos seus olhos tristes, cansados e preocupados. Diferente do dia em que a encontrei em meu escritório pela primeira vez. Depois daquele dia ela parece uma pessoa diferente, seus olhos perdem o brilho da felicidade dia após dia.

Não sei porque isso me preocupa tanto, não é do meu interesse a vida pessoal da minha secretaria, mas algo dentro de mim me arrasta para esses pensamentos enfadonhos e isso faz com que eu não consiga me concentrar no que realmente tenho que fazer.

Pelo seu currículo sei que ela é solteira e tem uma filha. É claro que não sou louco e muito menos paranoico para ficar puxando a fixa completa dos meus funcionários, principalmente da minha secretaria pessoal.

Puff... Mentira... eu sou exatamente assim e se tem uma coisa que não suporto é que omitam as verdades em seus currículos e para minha surpresa Hana foi sincera em tudo o que colocou lá. O único problema é que ela não sai da porcaria da minha mente e isso me deixa irritado, pois as coisas não deveriam ser assim.

Bom a questão no momento não é essa e sim o fato dela ser completamente inexperiente e não entender nada sobre vinhos, por isso ela irá viajar comigo.

Como ela foi a única que satisfez meus olhos e ouvidos em sua belíssima sinceridade, ensina-la tudo o que sei se torna prazeroso e não cansativo, sem contar o fato de que ela é muito atenciosa.

Ao chegar me deparo com uma casa pequena, mas delicada e bem cuidada. O pequeno jardim com algumas roseiras plantadas me chama a atenção, rosas sempre me chamam a atenção. Particularmente acho esse tipo de flore muito linda, mas procuro desviar esses pensamentos focando minha atenção no que realmente precisava fazer.

Desço do carro apertando a campainha e sem demora a porta se abre revelando seu corpo curvilíneo que puxa sua uma mala com certa dificuldade.

Esperei ver sua filha, mas ela parecia estar sozinha em casa.

-Boa noite senhor Drevitch. –Cumprimenta profissionalmente enquanto tenta desenroscar a rodinha da mala que havia se prendido no portão.

-Boa noite srta. Ravallo. –Me aproximo o suficiente para pegar sua mala que por sinal estava muito pesada.

Creio que ela está levando roupas para passar uma semana e não apenas dois dias. Entrego a mala para Thiago que gentilmente a arruma no porta-malas do carro.

Ela se acomoda no banco traseiro e faço o mesmo mantendo uma certa distância. Observo sua calça jeans justa e sua regata confortável que me faz sorrir involuntariamente.

Hoje ela não está tão formal como costuma estar na empresa, me pego observando-a mais do que deveria e para não constrange-la volto rapidamente minha atenção para janela do carro mantendo o silêncio entre nós.

Penso em como poderia puxar assunto, mas não consigo ver um momento mais constrangedor que esse. O momento que você procura todos os assuntos aleatórios na sua mente e vem desde a matéria do fantástico no domingo até as idiotices de Danilo Gentili do SBT, mas você prefere ficar calado sem saber o que dizer.

Por fim o caminho até o aeroporto foi feito em um mortal e tedioso silêncio que me incomodou todo o caminho.

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