As duas faces do meu chefe romance Capítulo 9

Resumo de Capítulo 6.1: As duas faces do meu chefe

Resumo do capítulo Capítulo 6.1 do livro As duas faces do meu chefe de Mainy Cesar

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 6.1, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance As duas faces do meu chefe. Com a escrita envolvente de Mainy Cesar, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

-Você não disse que teríamos que voar uma segunda vez. –Digo desanimada.

-Se eu falasse você não iria aceitar então preferi deixar como uma surpresa. –Ele sustentava um sorriso sínico.

-Muito obrigada por me preparar psicologicamente. –Reviro os olhos irritada.

-O que? –Ele franze as sobrancelhas fingindo inocência.

-Nada. –Cruzo os braços chateada.

Entro no helicóptero irritada, ter que vir do Rio de Janeiro até Salvador de avião já não foi o suficiente para ele? Agora temos que ir sabe se Deus para onde de helicóptero? Isso é demais.

-Está brava? –Ele sorri colocando o cinto em mim.

Ignoro sua pergunta evitando encarar seus olhos.

-Hana? –Ele insiste se sentado ao meu lado.

-Percebi que voar não é tão agradável quanto aparenta ser e estava esperando repetir o ato somente na nossa volta. –Não escondo minha indignação.

-A vista que você terá irá compensar o seu medo. -Ele mexe em alguns botões sorrindo.

-Você sabe mesmo pilotar essa coisa? –Olho em volta desconfiada.

-Sim. –Concentrado ele mexe no painel colocando um fone. –Coloque. –Ele aponta para o fone que estava ao meu lado.

Faço o que ele manda optando por não discutir e apenas seguir suas ordens, afinal não estava em posição de questionar e sim seguir ordens.

Layonel manobra o helicóptero com habilidade me surpreendo e assim como ele havia dito a vista de Salvador daqui de cima era realmente espetacular e quando menos espero me pego sorrindo para a vista a nossa frente.

-Você tinha razão. –Falo e um sorriso gentil se espalha por seu rosto.

Layonel é controlador e se sente estimulado a provocar aqueles que estão a sua volta. Ele também se incomoda com as gravatas que veste e com a lapela do terno que roça seu pescoço, além de odiar as abotoaduras que aperta seus pulsos e obviamente se sente sufocado com a camisa abotoada até o ultimo, se tornou normal encontrar peças de suas roupas jogadas por sua sala.

Nesse exato momento ele briga com a própria camisa que aperta seu pescoço, seria bem mais fácil se usasse um ou dois botões aberto, mas ele insiste em complicar as coisas.

Faz uma semana que trabalho diretamente para ele, mas já percebi que ele odeio vestir esses ternos caros feito sobre medida exclusivamente para ele, isso está mais do que na cara, não precisa de muito para perceber.

Em silêncio observo a cidade passar em baixo de nós e me apaixono pela incrível visão que temos daqui de cima.

-É lindo não é? –Ele sorri me observando.

-É incrível. –Sorrio admirada com a beleza do oceano e das árvores que cercavam o local.

O caminho foi feito sem muita conversa apenas algumas palavras aqui e ali, mas nada que pudesse ser considerado um assunto realmente relevante. Ele estava concentrado demais no que estava fazendo e eu não queria atrapalhar com medo de cairmos.

-Estamos chegando. –Depois do que parecia horas ele resolve dizer alguma coisa.

Daqui de cima posso ver enormes hectares de uva e algumas pessoas trabalhando lá em baixo, aqueles hectares se estendiam a quilômetros de distância sumindo no horizonte.

-Nossa. –Me ajeito para observar melhor aquele belíssimo lugar.

Nunca havia visto uma plantação de uva tão grande, o máximo que havia apreciado era a pequena tentativa da minha avó de plantar um pé de uva no quintal da sua casa.

Uma enorme fazenda se aproximava revelando as indústrias que se estendia atrás daquela maravilhosa casa de madeira de dois andares. Vejo um heliporto no meio do gramado aberto indicando o fim da nossa viagem.

-Sim. –Respondo timidamente.

-Quero que ensine tudo o que puder a ela hoje, pois só temos um dia para enfiar nessa cabecinha tudo o que sabemos. –Ele me observava duvidoso.

Semicerro os olhos o encarando irritada ao perceber que ele duvidava da minha capacidade intelectual. Se é assim vou mostrar a ele do que sou capaz, me sinto motivada a surpreende-lo, pois se há algo que amo é um bom desafio.

-Porque não aproveita para ensina-la jovem mestre? O senhor é um excelente professor quando se trata de tudo isso. –Douglas gesticula o lugar com as mãos e vejo o sorriso de Layonel morrer.

-Tenho algumas coisas para resolver, não conte comigo Douglas. –Ele lança um olhar furioso para o pobre senhor.

Sinto os pelos do meu corpo se arrepiarem em alerta. Aqueles olhos sagazes e furiosos me assustam. Esse é o modo Drevitch que devemos evitar ou simplesmente cortar a volta nos corredores da empresa.

-Nesse final de semana a sessão para os turistas foi cancelada senhor. –Douglas abre um sorriso genuíno desarmando Layonel e sua expressão automaticamente se suaviza.

O clima pesado que paira entre nós é sufocante e estava me deixando desconfortável.

-Sei que ensinará tudo o que Hana precisa saber, ela está em suas mãos agora. –Seu tom de voz me envia um arrepio pela coluna e automaticamente desvio o olhar focando minha atenção na decoração da casa

Os quadros dependurados na parede são realmente lindos, parece mostrar a história da família ao longo dos anos, não são muitos quadros dois ou três espalhados pelos cômodos misturados com algumas pinturas abstratas.

-Sim senhor. –O tom decepcionado de Douglas parte meu coração, mas evito encara-los ainda analisando os detalhes da casa.

-Acho melhor irmos senhorita temos muito o que conversar. –Sorri gentilmente me guiando pela casa, mas a decepção é evidente em seu semblante.

Isso não poderia ser mais constrangedor.

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