Bela Flor - Romance gay romance Capítulo 16

Resumo de Capítulo quatorze: Bela Flor - Romance gay

Resumo do capítulo Capítulo quatorze de Bela Flor - Romance gay

Neste capítulo de destaque do romance Erótico Bela Flor - Romance gay, Evy Maze apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Quando enfim saio da empresa, eu penso em caminhar até o ponto de ônibus mais próximo para assim ir direto para minha casa, mas eu me amaldiçoou quando meu pensamento vai diretamente para outro lugar.

Eu me afastei, deveria ser eu a querer distância, mas meu peito só pede para que eu vá até aquele apartamento e então passe um tempo lá para matar um pouco da saudade enorme que sinto, mas então crio um grande impasse em minha mente, quando ainda parado em frente à empresa, eu penso no que realmente devo fazer.

"Para de ser tão gado, Jeon Jaejun, você deu um basta, se esqueceu?"

É o que a voz na minha cabeça grita e ela tem mesmo razão.

Porém, quando enfim pisco e suspiro, pensando em ir diretamente para casa, ouço chamarem meu nome, mas então quando me viro para olhar, franzo o cenho já que a pessoa que me chama, é um completo estranho.

ㅡ Você que é Jeon Jaejun, não é? ㅡ O homem de cabelos loiros e longos, pergunta ao se aproximar de mim.

Eu o olho tentando recordar se já nos conhecemos, mas falho miseravelmente. Ele é muito bonito, e se aproxima me encarando dos pés a cabeça até parar em minha frente.

Ajeito o terno que uso, tentando ficar um pouco mais sério, mas logo percebo que ele tem um jeito de superioridade e, infelizmente, começo a me sentir intimidado.

ㅡ Eu te conheço? ㅡ pergunto.

Ele continua a me olhar, e agora até sorrir.

ㅡ Hwang Hesun, acredito que já ouviu falar de mim.

E então toda a lembrança de Hyun-Suk contando sobre seu ex vem à mente. Eu engulo em seco, agora observando o garoto também de cima a baixo, e me sentindo ainda mais intimidado.

Porque eu sou assim?

ㅡ Pela sua cara, tenho a certeza que sim. ㅡ ele volta a dizer. ㅡ se já ouviu falar de mim, sabe o porquê de minha presença aqui, certo?

ㅡ Park Hyun-Suk. ㅡ falo baixo, me culpando por ser tão fraco ao ponto de não conseguir encarar ao mesmo nível outra pessoa que se envolveu com Hyun-Suk, apenas por uma insegurança repentina que nasce de imediato no meu corpo.

Ele é realmente bonito.

ㅡ Exato. Então serei direto com você. Eu pertenço a Park Hyun-Suk. Ele é o único homem capaz de ser dono do meu corpo e coração, então, respeitosamente, estou dizendo para você se mantenha longe dele, porque não há espaços para dois.

Ele diz aquilo e continua a me olhar com toda a sua superioridade.

Merda, que grande merda.

ㅡ Eu e ele já não temos mais nada. ㅡ falo sentindo meus olhos já queimarem. Sou fraco, admito, e parece que ver o homem no qual Park um dia desejou, ou ainda deseja, bem a minha frente piora tudo.

ㅡ Não? - ele pergunta surpreso e sorri vitorioso no final. ㅡ melhor assim então. Eu não sou uma pessoa ruim, estou até te livrando de algo ruim. ㅡ continua falando. Eu não consigo desviar meus olhos, mesmo que esses com certeza agora estejam vermelhos. Ver como ele fica feliz com algo que me deixa triste, é... dilacerador. ㅡ Park Hyun-Suk não ama ninguém, apenas usa os corpos da maneira em como ele quer, como se fossem brinquedos. O único que ele amava, era eu. Ele apenas está tentando me substituir com você, mas ele nunca conseguirá, eu sou insubstituível.

Quando ele finda suas palavras, eu não consigo segurar meu choro e apenas limpo uma única lágrima que desce por meu rosto. Respirando fundo, eu o reverencio me despedindo sem falar nada, e me viro, pronto para fugir o mais rápido dali, somente para não ouvir mais nada daquilo.

ㅡ Ei, não pode virar as costas quando uma pessoa que está falando com você ㅡ ele volta a falar e ouço seus passos logo atrás. Eu não paro, apenas continuo, mas seu braço logo captura o meu, me obrigando a parar, e assim o olhar. ㅡ espera aí.

ㅡ Por favor, me solte. ㅡ digo, tentando soar firme.

Ele olha para sua mão que está presa com muita força em meu braço, e logo olha para mim, sorrindo.

Possivelmente está vendo o quanto sou realmente fraco, e agora irá querer brincar comigo também.

Quando me preparo para pedir educadamente e novamente para que me solte, eu sequer chego a abrir a boca. Um par de mãos o segura firme sobre o toque que ainda se mantém em mim, e então o faz me solte no mesmo instante.

Eu me assusto com aquilo, mas logo vejo o corpo que para na minha frente e os fios loiros que balançam com o vento.

ㅡ Eu te disse para ficar longe dele ou você iria se arrepender, não disse?

Hyun-Suk está bem à minha frente. Suas roupas são comuns agora, saindo do padrão em que estou acostumado a lhe ver, sempre bem impecável. Apenas veste um conjunto de moletom cinza e tênis.

Mas não são suas roupas que realmente me chamam a atenção, e sim a sua presença.

De onde ele veio? Como apareceu assim, do nada?

O rapaz a frente ainda permanece quieto, e eu estou do mesmo jeito. Hyun-Suk apareceu do nada, e como se estivesse ali apenas para me proteger, nos interrompeu.

Hyun-Suk me protegeu?

ㅡ Vocês nem estão mais juntos, ele mesmo me disse. ㅡ o rapaz fala completamente raivoso. ㅡ qual é, Hyun-Suk... ㅡ ele se aproxima do loiro, mesmo que Hyun-Suk com certeza não queira essa aproximação. ㅡ Amor, vai mesmo continuar nessa?

ㅡ Hesun, vá embora agora. ㅡ Hyun-Suk fala e se aproxima ainda mais. ㅡ se você ousar tocar, falar, ou sequer olhar para Jaejun, eu juro que vou atrás de você. Eu já te disse que o que tinha entre nós dois acabou e acabou há muito tempo. Tenha ao menos um pouco de amor próprio.

Com os olhos arregalados, eu escuto tudo o que ele fala para o rapaz.

Eles se encaram, a tensão é muito grande. Quando vejo os olhos marejados do outro, imagino o que ele esteja sentindo, e imagino também que doa muito.

ㅡ Vá. ㅡ Hyun-Suk torna a falar, duro, com sua voz mais grossa que habitual. ㅡ agora. ㅡ ele ordena.

ㅡ Amor... Não faz isso.

ㅡ Vá agora ou eu...

ㅡ Não fale assim com ele. ㅡ eu peço, baixo. ㅡ ele não tem culpa se está te amando...

Quando falo, ambos me encaram de imediato e então ficam em silêncio. Eu suspiro, virando-me de costas no mesmo instante e então volto a caminhar tentando fugir.

Estou envergonhado.

ㅡ Você também já está amando ele, não é? ㅡ o tal Hesun fala alto, me fazendo parar os passos e girar nos calcanhares, olhando bem para seu rosto.

Hyun-Suk também me encara, diferente de como olhava para o garoto, seu olhar para mim, é manso, completamente calmo.

ㅡ E se eu amar? ㅡ pergunto baixo, novamente controlando meu choro. ㅡ quem controla o coração?

Hesun continua me olhando. Igualmente a mim seus olhos estão marejados agora, e como se me odiasse, ele trinca o maxilar.

ㅡ Ninguém controla. ㅡ é Hyun-Suk quem responde.

Eu o olho surpreso e ofego quando vejo-o caminhar até onde estou, parando a minha frente enquanto encara meus olhos, ele diz:

ㅡ Ninguém controla, Jaejun, eu descobri isso.

Nossos corpos estão quase colados, e de onde estou percebo sua respiração forte. Assusto-me quando Hyun-Suk busca minha mão e põe sobre seu peito, me fazendo encarar o ato para só então retornar aos seus olhos.

ㅡ Sequer eu, que tenho tudo sobre controle, tudo nas palmas das mãos, consegui controlar o meu...

Eu tento desviar meus olhos, mas parece que Hyun-Suk comanda até isso em mim.

Minha respiração também está desregulada, e com ele tão próximo assim, e é difícil conseguir que se normalize.

Eu molho meus lábios, me sentindo nervoso, mas então Hyun-Suk busca minha outra mão e também repousa sobre seu peito, deixando com que nossas mãos fiquem ali, juntas, enquanto nossos olhares ainda se cruzam.

ㅡ Eu vim aqui para te ver. ㅡ ele diz em um sussurro. ㅡ Estava com saudade. Muita saudade...

Eu me sinto um caos.

Tento me soltar e até olho para o rapaz atrás de si e que ainda nos olha com o semblante tão triste que dói em mim.

ㅡ Pare com isso, irá machucá-lo ainda mais. ㅡ peço, perdido.

ㅡ Não se importe com ele, ele não se importa com você assim.

ㅡ Eu não ligo. Não é porque alguém é mau, que eu também preciso ser. Pare com isso, está machucando a nós dois.

E então ele suspira. Devagar, Hyun-Suk solta minhas mãos e demora a virar.

ㅡ Hesun... ㅡ ele tenta falar, mas sequer consegue terminar.

ㅡ Eu já entendi. Espero que seja muito feliz com seu novo brinquedo. Enquanto a você, Jaejun... ㅡ diz olhando para mim. No momento uma lágrima desce por seu rosto, mas assim como eu, ele a enxuga rápido demais. ㅡ Não se doe demais a ele, ele irá maltratar seu coração mais cedo ou mais tarde.

Quando o vejo ir, suas palavras permanecem em mim.

Eu entro em algum tipo de transe que não saberia explicar, mas fui atingido em cheio por tudo isso, e agora não sei como reagir.

ㅡ Eu errei nisso, acho que foi o pior de tudo. Pensei que você fosse gostar, assim como um dia Hesun gostou de lá, me desculpe por isso.

ㅡ Tudo bem. Irei receber bem agora, posso pagar pelo meu próprio apartamento.

ㅡ Eu fico tão feliz por você, amarílis...

ㅡ Nunca mais me chame por isso. ㅡ digo, erguendo o dedo. ㅡ eu não quero que você me chame por apelido nenhum.

ㅡ Mas...

ㅡ Não. Se quiser tentar algo comigo, será assim.

Hyun-Suk para por alguns segundos. Seus olhos analisam cada parte do meu rosto, e, sério demais, eu faço o mesmo. Quando vejo seu sorriso brotar, e vagarosamente aumentar, o fazendo erguer as bochechas e fechar os olhos quando os transforma em apenas duas linhas, eu até tento segurar, mas não consigo e também sorrio.

ㅡ Isso significa que...

ㅡ Significa que você é um grande bobão! ㅡ falo, vendo o sorriso dele morrer. ㅡ e que... talvez, possamos sair para um encontro.

ㅡ Um... encontro? ㅡ ele franze o nariz.

ㅡ É, para começar de um jeito correto.

ㅡ Tudo... tudo bem. ㅡ ele com certeza não quer apenas um encontro, mas agora sou eu quem estou no comando disso. Eu, Jeon Jaejun.

ㅡ Você também é uma pessoa pública, então teremos muito cuidado com tudo a partir de então.

ㅡ Mas... eu posso... posso te chamar de minha flor? Não é um apelido qualquer, eu juro, eu gosto de como soa para você.

Eu o olho, ainda tentando me manter sério. Mas eu sou fraco, muito, muito fraco.

ㅡ Isso faz meu coração acelerar, e de um jeito muito forte, então até que eu tenha a certeza de que seu coração também acelera por mim assim, você está proibido de me chamar de flor.

Hyun-Suk sorri. Ainda segurando minhas mãos, ele nega.

ㅡ Então não precisamos sequer contar os dias.

Eu franzo meu olhar, mas quando suas mãos guiam novamente as minhas até seu peito, meu riso bobo cresce, notando cada batimento forte ali presente.

ㅡ Minha flor... - ele sussurra. Eu o olho, nossos rostos estão perto, e sua respiração até bate em contra minha pele nesse momento. ㅡ Meu coração acelera por você desde a primeira vez em que te vi.

Eu ainda olho para minhas mãos ali, e suspiro.

ㅡ Jaejun-ah. ㅡ ele chama quando eu talvez tenha perdido tempo o suficiente em seu coração. Eu ergo o olhar, apenas para olhar em seus olhos, mas sou surpreendido por um selar rápido, tão tímido e gostoso, que me faz duvidar que Park realmente seja um CEO temido por todos e não somente um garotinho bobo.

Eu sinto a pressão de seus lábios mais uma vez, roubando outro selar. E outro, e outro, e outro... porque eu não me afasto?

ㅡ Você aceita tentar comigo? ㅡ ele pergunta, enfim parando de roubar selares para finalmente me olhar nos olhos.

Eu mordo meu lábio inferior.

Tentar... É possível?

E então eu vejo que realmente não há nenhuma garantia ou certeza do futuro. O que temos é apenas o presente, e o meu presente no momento é esse.

É Hyun-Suk.

Então eu assinto, sem jeito e um pouco envergonhado com tudo o que estamos fazendo, mas tendo essa única certeza do meu presente.

Eu o quero.

Então tentar talvez não seja um erro, é só uma chance.

Uma chance para algo que pode ir além, ou pode quebrar em mil pedacinhos o meu coração já rachado.

ㅡ Eu aceito.

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