Bela Flor - Romance gay romance Capítulo 15

Resumo de Capítulo treze: Bela Flor - Romance gay

Resumo de Capítulo treze – Capítulo essencial de Bela Flor - Romance gay por Evy Maze

O capítulo Capítulo treze é um dos momentos mais intensos da obra Bela Flor - Romance gay, escrita por Evy Maze. Com elementos marcantes do gênero Erótico, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

POV: Jaejun

Enquanto estava sentado no banco traseiro de um táxi, tudo que passava na minha mente era o quanto eu fui determinado em deixar Hyun-Suk para trás.

Caramba, eu o deixei!

Meu deus... Eu quero chorar.

Meu corpo está tenso, meu coração continua acelerado e eu nem sei se o motorista está tomando o caminho mais longo para me cobrar o rim ou se é porque ele percebeu minha tristeza e está com pena de me deixar sozinho em casa.

Talvez seja mesmo pela corrida cara no final de tudo.

Mas eu ainda me mantinha completamente pensativo sobre como ele disse que talvez sentisse o mesmo e que iria tentar se entender.

Mas o que me deixava ainda mais absorto, era o fato de que, pela segunda vez em minha vida, eu pensei primeiro em mim.

Segunda vez...

A primeira foi quando resolvi sair da casa de minha mãe adotiva, mesmo sem um centavo ou certeza comigo.

Eu estava me escolhendo.

Deixar Hyun-Suk para trás significou me pôr em primeiro lugar outra vez, mas também significou sofrer outra vez.

Quando mando mensagem para todos os meus amigos, apenas citando que é uma emergência e que preciso de todos, eu enfim percebo a dor que sinto dentro de mim.

Quando desço em meu endereço, pagando a conta que no final realmente deu muito cara, eu encontro cada um deles sentados na calçada, me esperando ali, quando podiam esperar dentro de casa se usassem a chave reserva escondida.

E basta olhar para cada olhar preocupado, que eu despenco.

Ali mesmo, a alguns passos de distância deles e na rua, eu começo a chorar.

Jackson é o primeiro que parece se surpreender com aquilo e corre até mim. Meu corpo é acolhido pelo do meu amigo, e segundo depois, eu sinto um a um se abarrotar num abraço coletivo.

ㅡ Foi o loiro safado, né? ㅡ é Taeshin quem pergunta, a voz entrega sua chateação, mas ele deixa um beijinho sobre meus cabelos vermelhos. ㅡ não chora, Jae...

ㅡ Eu vou quebrar as pernas daquele safado! ㅡ Jackson anuncia, ainda abraçado a mim. ㅡ eu prometo que vou.

Eu fungo e nego, limpando meus olhos, retirando minhas chaves do bolso.

ㅡ Ele não fez nada. Fui eu, eu quem fiz.

Rini retira as chaves de minha mão e caminha à frente, abrindo a porta.

Jackson me leva consigo ainda em um abraço e ela espera que todos entrem para voltar a fechar a porta. Sentando no sofá ainda preso a mim, Jack abre as pernas e me coloca no meio delas, me apertando como se com seu abraço toda a minha dor fosse sumir.

Não vai. Mas admito, eu gosto como ele e cada um se importa comigo.

ㅡ O que aconteceu? ㅡ Minah pergunta.

Yejun e Rini sentam à minha frente, diretamente no chão e me encaram à espera de que eu fale. Taeshin está de pé, encostado à porta, mas parece tão atento quanto a eles.

ㅡ Eu o deixei. ㅡ digo, fungando. ㅡ Deixei Hyun-Suk...

ㅡ O que ele fez? ㅡ Yejun pergunta, preocupado. ㅡ Te machucou?

Novamente nego.

ㅡ Ele nunca me machucou. Nunca fisicamente... Mas eu disse que gostava dele... Eu sei que fui tolo porque ele disse para eu não gostar assim, mas como eu poderia mandar em meu coração? Eu nunca tive ninguém, e logo quando me envolvo com uma, tudo é uma bagunça... eu não quero isso.

ㅡ Então nossa aposta foi para o ralo. ㅡ Taeshin fala. Olho-o, chateado e com um bico e percebo o olhar de Jackson sobre ele. ㅡ Foi mal. ㅡ diz, sem jeito. ㅡ É que... Você disse ontem, disse que não ia envolver o coração! Disse que ia tentar manter as coisas separadas, o que aconteceu então?

ㅡ Aconteceu que eu estava me enganando. ㅡ digo enxugando meu rosto. Jackson afrouxa um pouco o abraço, mas não desgruda de mim. ㅡ Eu disse que não envolveria o coração em relação a ele, mas a verdade é que eu gosto dele, e gosto deste a primeira vez em que ele me beijou e eu me senti livre...

ㅡ Mas se você gosta dele, porque você o deixou, Jae? Está sofrendo por isso... ㅡ Yejun comenta.

ㅡ Porque ele não gosta de mim assim. Nunca vai gostar, eu acho... Como eu posso ficar com outro alguém que sequer entende os próprios sentimentos? E eu sei o que é conviver com alguém que não me ama, dói, dói muito.

ㅡ Um relacionamento com uma pessoa não é igual ao de uma mãe e um filho, Jaejun. ㅡ Rini fala, mas suspira. ㅡ Mas talvez eu entenda o que você esteja sentindo. Mas não ache que só porque sua mãe não cuidou de você, que não te amou, que ele também não irá.

ㅡ O que ele disse sobre isso? ㅡ Jackson, pergunta. ㅡ quando você contou sobre o que sentia, o que ele disse?

ㅡ Ele nem soube responder... ele ficou todo confuso, me deu até dó. Mas sabe, ele é um traidor também, acredita que ele tem outra pessoa? E que chama ela de Peach? Ele dá apelidos para todos...

Eu tento negar, mas isso me dá tanta raiva... é claro que eu já estou outra vez com um bico nos lábios, aish, Park Hyun-Suk, porque você me fez gostar de você?!

ㅡ Como assim? Peach? ㅡ Minah pergunta, finalmente sentando ao lado da namorada.

ㅡ Pêssego? ㅡ Yejun franze o nariz.

ㅡ Brega. ㅡ Jackson aponta. ㅡ prefiro meu xuxu. ㅡ e pisca para o outro, fazendo a mim e a todos os outros revirarem os olhos.

ㅡ Me partiu o coração. ㅡ comento, trazendo a atenção de todos de volta para o meu sofrimento. ㅡ Ele meio que apareceu lá ontem, e...

ㅡ Teve barraco? ㅡ Jackson me interrompe, arregalando os olhos.

ㅡ Não. Quer dizer, mais ou menos. Hyun-Suk desceu para falar com ele na portaria, porque parece que ele queria subir. Mas como não podia, ele deu o maior tapão na cara do Park. Ficou a marca dos dedos e tudo.

ㅡ Que babado...

ㅡ Se aquela revista de fofocas fica sabendo de um furo desses...

ㅡ Ele estaria perdido. ㅡ Jackson diz, concordando com Minah. Rico sempre tem medo dessas revistas, isso é algo que eu sei há muito tempo.

ㅡ Mas conta, e o que aconteceu depois? ㅡ Curioso, Yejun até se aproxima um pouquinho mais de mim. ㅡ ele te contou sobre o tapa e o garoto ou você teve que colocar ele contra a parede?

ㅡ Eu meio que o coloquei contra a parede... Ele disse que teve uma coisa com esse cara no ano passado. E que teve que deixá-lo porque não o amava. E se acontecesse o mesmo comigo? Quer dizer, é claro que iria acontecer... mas se eu me envolvesse mais com ele, com certeza sairia mais quebrado do que estou agora.

ㅡ Então, você o deixou porque ele disse que não podia te amar também? ㅡ Jackson pergunta. Percebo sua mão fazer carinhos em meus cabelos e até sorrio fraco, me sentindo um pouco cuidado. ㅡ aquele loiro safado disse isso?

ㅡ Na verdade ㅡ fungo novamente ㅡ ele disse que sentia...

ㅡ Sentia o quê? ㅡ Taeshin se aproxima, parando ao lado.

Dou de ombros.

ㅡ Não sei... Ele só disse que sentia. Disse que iria tentar se entender também.

ㅡ Caralho, eu não estou acreditando. ㅡ Tae diz sorrindo, e senta a frente também. No momento é engraçado o modo em como todos estão ao meu redor, e é reconfortante ter um pouco do colo, carinho e atenção deles, mas estamos olhando para a cara de Taeshin, que pensativo, torna a falar. ㅡ Hajun me disse que ele fala muito de você, Jae. Tipo, muito mesmo, chega a encher o saco. E se ele realmente sentir algo? Não estou pedindo para você voltar para ele, eu ainda quero ajudar Jack a quebrar as canelas dele, mas, e se ele realmente sentir?

ㅡ Taeshin, não seja bobo. Você acha mesmo que isso é possível? ㅡ Jackson pergunta. ㅡ Jae se apaixonou muito rápido porque se sentiu livre, se sentiu ele mesmo pela primeira vez, mas um homem com todo o dinheiro e fama que Park Hyun-Suk tem, claramente só quer se divertir. Ele nunca se apaixonaria assim.

ㅡ E porque não? ㅡ Minah indaga. ㅡ Dinheiro e amor são coisas que andam em caminhos diferentes. Há pessoas que fingem amar pelo dinheiro, mas o dinheiro nunca compra o amor, então é inútil. Jaejun gostou de Hyun-Suk pelo que ele é, não foi? ㅡ me olha.

ㅡ Claro que foi. ㅡ falo. ㅡ ele poderia trabalhar numa conveniência de esquina, assim como eu trabalhava, jamais me importaria. Mas fiquei com medo de ser magoado novamente. É muito ruim ter de ficar ao lado de alguém que não te suporta.

ㅡ Não mistura as coisas Jaejun. Eu já te disse, esses sentimentos são diferentes.

ㅡ E se o Park sentir, porque não dar uma chance para ter a certeza? ㅡ Yejun fala. Olho-o e suspiro. ㅡ O amor é algo complexo, Jae. Quando se ama, a gente quer estar perto, quer proteger, mas as vezes não sabemos como dizer que queremos isso, então apenas aproveitamos o pouco que nos é dado porque é melhor do que nada.

Eu franzo o cenho devido as suas palavras, mas logo entendo. Jackson ao meu lado desvia o olhar, e Yejun parece triste a falar.

Porque gostar de alguém precisa ser tão complicado às vezes?

ㅡ E se você o ensinasse a amar? ㅡ Minah pergunta, sorrindo fraco. ㅡ Eu não sabia que poderia ser capaz de amar uma garota, até que conheci Rini, e então a beijei a primeira vez e senti todas as borboletas do meu estômago baterem asas. Ela me ensinou como é bom estar com quem gostamos mesmo, independente de qualquer diferença. Pode ser assim com ele.

ㅡ Eu senti as borboletas com ele, noona ㅡ faço bico, lembrando-me da imagem do loiro que roubou meu coração para si. ㅡ ele amava dar beijos lentos e sorri no final, e aquilo me deixava tão... se eu pudesse, continuaria beijando-o daquele jeito até que ele sentisse o mesmo, mas eu não quero me iludir mais.

ㅡ Jaejun, você está correto em querer se proteger ㅡ Jackson diz, olhando-os. ㅡ mas tenho que concordar com o que todos estão falando também. Vocês podem se descobrir juntos... Eu acho realmente complicado alguém como ele, criar sentimentos românticos quando já deixou claro que não conseguia ter, mas não é impossível... Todo coração duro precisa de amor para florescer.

Eu sorrio para o que meu amigo fala e deito a cabeça sobre seu ombro, suspirando e pensando um pouco no que todos falam.

É mesmo possível se descobrir juntos?

Eu realmente não sei.

À noite, Tae ainda nos implora para irmos a uma boate, tentar alegrar tudo, mas claramente negamos. O ânimo não é para um lugar lotado de pessoas bêbadas e loucas por beijos e talvez sexo, então decidimos comprar muito soju e salgados de sabores diferentes para ingerir enquanto assistimos um episódio qualquer e repetido de greys anatomy.

ㅡ Eu não aceito a morte do Omar. ㅡ Taeshin diz, erguendo sua garrafa de soju enquanto aponta para a TV. ㅡ Injusto, Injusto!

ㅡ Cala a boca, Taeshin. ㅡ brigo com a voz arrastada enquanto sorrio. Ele claramente está bêbado e talvez eu também esteja um pouco.

ㅡ É a quarta vez que assistimos essa mesma cena, vocês não cansam não? ㅡ Minah pergunta, bocejando enquanto está deitada no colo de Rini.

Taeshin nega várias vezes com a cabeça, e eu sorrio mais. Jackson e Yejun estão um ao lado do outro, e vejo que suas mãos estão juntas, entrelaçadas, enquanto a cabeça de Jackson repousa sobre o ombro do meu outro amigo.

No fim, dormimos todos da maneira em como já estávamos acostumados, ou seja, espalhados pela casa.

Ao amanhecer, como já havia entregado minha vaga na conveniência e não tinha que trabalhar, apenas despertei com dor de cabeça e caminhei até a cozinha, pronto para fazer um café quentinho. Porém, encontrei Taeshin lá, de pé, já com a bebida feita em uma xícara entre seus dedos.

ㅡ Quer café? ㅡ ele ergue a xícara que segura. Assinto e sento num dos banquinhos enquanto vejo-o pôr um pouco da bebida para mim. ㅡ dormiu bem?

ㅡ Dormir, mas, estou com um pouco de dor de cabeça. ㅡ falo resmungando.

ㅡ Você bebeu um pouco demais ontem, mas nada fora do normal. Toma o café e depois toma um analgésico que logo passa.

Assinto buscando a xícara de sua mão e logo estou assoprando a fumaça que sai dali, pensando em algo que por ventura, pode me ajudar um pouco.

ㅡ Como você e JiHo começaram a namorar? ㅡ pergunto de súbito, rindo com o modo em como Taeshin franziu o nariz ao ouvir a pergunta.

Taeshin encosta no balcão, bebendo de seu café enquanto pensa.

Jung Hajun sorri de uma forma tão calorosa e boa que me sinto estranho por me sentir um pouco mais à vontade no mesmo momento.

ㅡ Garoto Jeon, sente-se, por favor. ㅡ ele aponta para a cadeira a frente, sentando-se novamente em sua própria cadeira.

ㅡ Bom dia, senhor Jung. ㅡ o reverencio antes de sentar-me lá. ㅡ É um prazer conhecê-lo.

Ele nega e abana a mão, totalmente descontraído.

ㅡ Sem formalidades, por favor. Me chame apenas de Hajun. ㅡ assinto, sorrindo totalmente envergonhado e vejo-o se ajeitar melhor sobre a cadeira. ㅡ Então, Jaejun... Você não tem experiências em escritórios, certo?

ㅡ Certo. ㅡ assinto novamente. ㅡ Mas não se preocupe, senhor Jung, prometo que serei bastante atento e dedicado. Eu aprendo rápido.

ㅡ Acredito que sim. ㅡ ele se encosta à cadeira, e, MEU DEUS, eu volto a me sentir nervoso no segundo em que ele fala: ㅡ Hyun-Suk falou muito bem sobre você.

Meu coração dispara. Tinha mesmo que falar nele?

ㅡ M-Mesmo? ㅡ e para piorar, eu nem consigo esconder meu nervosismo. No momento me pergunto: o que Hyun-Suk contou? Será que só a parte que eu posso ser bom para a empresa, ou... Céus!

ㅡ Não se preocupe, ele não é o tipo de amigo que conta tudo entre detalhes. ㅡ diz, talvez para me tranquilizar, mas não tranquiliza nem um pouquinho. O fato dele saber que eu e Hyun-Suk tivemos algo me deixa todo coisado. Mas daí, para piorar, ele continua a falar e solta logo um: ㅡ ele me disse que não estão mais saindo, é verdade?

Essa é a parte ruim do seu futuro chefe saber um pouco de sua vida e ainda ser um grande amigo do homem no qual faz seu coração palpitar forte.

ㅡ É sim, senhor...

ㅡ Sem a parte do senhor, Jaejun. ㅡ diz outra vez, me fazendo assentir. ㅡ quero que me veja como um amigo também, além de seu chefe, tudo bem? Afinal, temos muito em comum.

Ele ainda está falando de Hyun-Suk? Está falando de Taeshin?

Ou de ambos?

ㅡ Tudo bem. ㅡ sorrio nervoso.

ㅡ Certo. Não falaremos mais de vida particular, ok? Seu trabalho aqui não é tão difícil. Sua mesa ficará no setor dois, é aqui ao lado. Na sua mesa haverá um telefone, onde por vezes irei te ligar e pedir por papéis ou pastas que estão na sala junto com você. Deu para entender?

Escuto tudo bem atento, e no fim assinto, respirando fundo, ainda me sentindo nervoso.

ㅡ Não se preocupe, senhorita Kim irá te ajudar no que precisar. ㅡ ele diz e então aperta um dos botões que há no telefone logo acima de sua mesa. Quando a porta se abre, a mesma moça que me trouxe até aqui entra e se aproxima, Hajun volta a sorrir. ㅡ Senhorita Kim, leve Jaejun a sua nova sala, por favor, e, ah, o ajude no que precisar, tudo bem?

ㅡ Sim, senhor. ㅡ ela diz sorrindo e então me olha.

ㅡ Pode ir, Jaejun. Espero que nos encontremos mais vezes, talvez até fora do ambiente de trabalho. ㅡ Jung diz e pisca. Eu sorrio assentindo e me despedindo. Logo estou seguindo a tal senhorita Kim até o setor dois, onde ela mostra a porta que há uma placa sem nome algum, e então a abre.

ㅡ Esta é sua nova sala, seu nome será posto na placa da porta, não se preocupe. ㅡ diz adentrando o lugar comigo. ㅡ Esse aqui ㅡ aponta para um telefone no canto da mesa. ㅡ é o seu meio de comunicação direto comigo e com o senhor Jung. Quando ele ligar e pedir algo, você pode procurar nas pastas. Todas estão separadas em ordens alfabéticas, não é difícil, mas aconselho que mantenha assim para facilitar seu trabalho. ㅡ ela diz tudo muito rápido, me fazendo olhar para cada coisa que seu dedo aponta. ㅡ Esse é seu computador, sua cadeira, ali é o banheiro, e agora vou te mostrar a melhor parte de todas, a nossa área de lazer, vem. ㅡ diz animada e segura minha mão.

ㅡ Senhorita Kim, espera um pouco... ㅡ peço, quando ela apenas me puxa para fora da sala.

ㅡ Me chame apenas de Sorah, senhorita Kim é o senhor Jung que teima em chamar, ele adora ser formal com os funcionários.

Formal? Mas ele disse para não ser...

Ué?

ㅡ Para onde está me levando? ㅡ pergunto adentrando o elevador com ela, e então a vejo sorrir e apertar o botão do terceiro andar. Onde estamos é o quinto, o último.

ㅡ Te levarei até onde fará amigos novos aqui. ㅡ diz sorrindo.

O elevador não demora para parar e então abrir suas portas. Sorah anda e cumprimenta algumas pessoas, fazendo com que eu as cumprimente rápido também, e ainda caminhe até o canto extremo.

ㅡ Aqui. ㅡ ela fala ao chegarmos. ㅡ seja bem-vindo.

Eu olho para cada partezinha do lugar totalmente boquiaberto e então ofego surpreso.

A parte do descanso é realmente para descanso. Há sofás e cadeiras grandes e largas, com uma aparência de serem muito confortáveis também. No canto, há um balcão onde uma moça serve algumas pessoas. Um balcão com um vidro transparente que dá a visão de todas as comidas que há ali, e logo atrás dela ficam as bebidas.

Há uma TV grande na parede e também uma mesa de jogos no centro do espaço. E lá já há algumas pessoas jogando de modo alegre, totalmente descontraídas para um ambiente de trabalho tão sério.

ㅡ Woah. ㅡ falo, ainda surpreso. ㅡ isso é tudo o que eu não imaginei encontrar numa empresa tão séria quanto a Jung Advocacy.

ㅡ Não é? Mas é tudo uma ideia do senhor Jung. ㅡ Sorah diz, sorrindo. ㅡ ele preza muito pelo descanso, diz que um funcionário com a mente descansada é mais produtivo.

Assinto ouvindo o que a garota fala e então continuo a observar cada coisa do lugar. Após parar um pouco para aproveitar o lugar e até tomar um dos tantos cafés diferentes que o lugar oferecia, eu retorno a minha sala ainda acompanhado por ela, e só quando entro ali é que me despeço para enfim dar início ao meu primeiro dia de trabalho.

Admito que estou um pouco mais à vontade agora.

Sentado na cadeira, observo cada pasta posta na grande estante atrás e aos lados de onde eu fico. São muitas mesmo. O computador à frente, quando o ligo, logo pede para que seja criado um login e senha para o novo funcionário, então sem demoras, eu o faço.

Durante o dia, Jung me chama algumas vezes e até mesmo muito sem jeito eu ainda consigo entregar tudo o que ele me pede.

Quando chego ao fim do meu primeiro dia de trabalho, estou totalmente contente comigo mesmo. Pensei ser mais difícil, mas Jung Hajun me parece um bom chefe, e teve paciência suficiente para sanar as poucas dúvidas que tive, então o dia foi bem produtivo para ser o início de algo novo na minha vidinha tão sem graça.

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