Resumo do capítulo Capítulo dezenove de Bela Flor - Romance gay
Neste capítulo de destaque do romance Erótico Bela Flor - Romance gay, Evy Maze apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
ㅡ De pé na cama. ㅡ ele manda.
As argolas não são tão altas, mas as regula no segundo em que me pede para erguer as mãos para cima.
Ele analisa a altura e, quando julga já estar bom o suficiente, sobe sobre o colchão também.
Com cuidado, ele passa a corda pelas argolas, firmando bem o nó, me mantendo preso.
ㅡ Está bom assim?
ㅡ Está sim, senhor. ㅡ respondo sorrindo.
Hyun-Suk me olha com aquele jeitinho que eu bem sei o que significa.
No segundo em que ele mesmo puxa as cordas, notando como elas estão mesmo presas lá, ele sorri para mim, afastando-se para me observar.
ㅡ Gosta do que vê, senhor? ㅡ ouso perguntar, seu olhar é tão bom em mim que eu sinto meu corpo quente.
Sei que logo estarei evidenciando a minha excitação também.
Hyun-Suk umedece os lábios, suspirando pesadamente.
ㅡ Estou tendo alguns pensamentos sobre o que eu poderia fazer com você assim.
ㅡ Mesmo? Então, o que você poderia fazer comigo, Hyunie?
Hyun-Suk sorri, ele gosta disso também, eu sei.
Abaixando-se ele busca o chicote que está sobre o colchão. Com o objeto em suas mãos, eu o vejo voltar a se aproximar, batendo sutilmente o couro sobre a palma da mão, antes, é claro, de desferi-lo sobre a banda esquerda da minha bunda.
O som estalado me faz gemer e empinar. Olho-o sobre os ombros e lá está, seu sorriso vitorioso, que eu tanto gosto.
ㅡ Você se diverte com isso, não é? ㅡ ele perguntou, arrastando o chicote ela minha lombar.
Apenas murmurei positivamente, mas então Hyun-Suk desferiu a chicotada mais uma vez, acertando o outro lado da minha bunda. Gemi, perdido com a dor passageira e com a sensação que aquilo me causou.
Cacete, eu tô ficando muito excitado.
ㅡ Como deve me responder?
ㅡ Sim, se-senhor. ㅡ eu respondo, fechando brevemente meus olhos quando, no lugar do chicote, eu sinto os dedos de Hyun-Suk.
E ele massageia o lugar que acabou de marcar, apertando no fim.
ㅡ Você é gostoso, Jaejun. Um filho da puta submisso gostoso.
ㅡ E-Eu sou? ㅡ pergunto trêmulo e sinto outra chicotada. ㅡ E-Eu sou, senhor?
ㅡ É claro que é, meu bem. ㅡ ele responde mais baixo, encaixando o corpo ao meu.
Sinto a ereção que Hyun-Suk já carrega entre as pernas, e, cacete, eu só penso em como seu pau é gostoso e em como eu adoro vê-lo e almejo tocá-lo.
Ele me provoca com aquilo, segurando minha cintura enquanto estoca devagar.
ㅡ Você é meu?
ㅡ Sim, senhor.
ㅡ Só meu? ㅡ ele arrasta a língua por meu lóbulo.
Gemo, tremo e reviro os olhos ao assentir. Quando sinto o peso do chicote outra vez em minha bunda, deixou um gritinho escapar ao sentir Hyun-Suk girar meu corpo em seguida.
Sua mão vem para meu queixo, enquanto a outra larga o chicote e se firma em minha cintura.
ㅡ Então só eu vou te foder? ㅡ Hyun-Suk parece outro homem quando pergunta tal coisa.
Eu me sinto ainda mais perdido. Ele sequer parece o homem que se recusou a fazer sexo comigo quando eu quis, porque ditou eu não estar pronto, mas, agora...
ㅡ Só você, meu senhor. ㅡ respondo olhando-o nos olhos.
Os dedos de Hyun-Suk se apertam em meu queixo, e a outra mão ㅡ de uma forma que eu tenho certeza que eu não conseguiria nunca fazer ㅡ ele desce por meu corpo e me ergue com apenas um impulso.
Eu me assusto, prendendo as pernas em torno de seu corpo já que minhas mãos estão atadas.
Hyun-Suk ri, largando meu queixo e me segurando com as duas mãos sobre a bunda.
Eu estou completamente entregue a si agora. Sinto sua boca vir para meu pescoço e me reviro com a vontade de descontar o que sinto em meu corpo, puxando seus cabelos.
É um desejo, isso é fato. Eu gosto de puxar os cabelos loirinhos dele, sempre o faz grunhir de um jeito que me faz ficar ainda mais excitado.
Mas sem poder descontar minha excitação assim, tudo o que eu faço é gemer, jogando a cabeça para trás, quando Hyun-Suk volta a estocar fraco, sobre a minha roupa, bem encaixado na minha bunda.
ㅡ Hyunie... ㅡ eu o chamo, mas o estalo que sua mão faz ao acertar um tapa sobre minha bunda, me faz gemer ainda mais. ㅡ senhor... eu quero tanto você.
ㅡ Você quer?
ㅡ Quero, senhor.
ㅡ Como?
Hyun-Suk é, com certeza, o meu maior delírio.
Não tem sequer condições dele ser real, porque, caramba! Onde ele estava durante toda a minha vida curta de dezenove anos?
Eu suspiro ao sentir sua língua quente e áspera em minha pele e gemo antes de responder:
ㅡ Dentro de mim. Eu quero o senhor dentro de mim.
Hyun-Suk grunhe, do modo em como eu amo ouvi-lo fazer. Meu delírio aumenta, e eu penso em como seria bom tê-lo realmente em mim. E para piorar, Hyun-Suk parece ter controle completo sobre a minha sanidade, pois tudo piora quando ele diz:
ㅡ Eu quero tanto te foder agora...
Meu coração que antes voltava a bater com normalidade, acelera outra vez ao ouvir aquilo.
As mãos firmes em minha cintura mostram como é um bom apoio ao que Hyun-Suk se afasta e estoca apenas uma vez, nos massacrando por fazer tal coisa ainda quando estamos vestidos.
Eu o olho, sentindo a bagunça me consumir.
ㅡ Então fode. Por favor, senhor, me fode...
Ele abre seu lindo sorriso.
Eu me derreto, o que, claramente, só ajuda a minha bagunça particular. Quando sinto as mãos de Hyun-Suk se apertarem outra vez em minha bunda, eu fecho os olhos e aproveito o toque gostoso.
Entretanto, como se um raio caísse sobre nós dois, o som de batidas na porta me faz despertar, largando as pernas de sua cintura, arregalando meus olhos completamente.
ㅡ Ai minha nossa! ㅡ eu quase berro, vendo Hyun-Suk apenas respirar fundo, olhando em direção a porta. ㅡHyun-Suk, quem é? EU AINDA TÔ NO TETO!
ㅡ Deve ser o Hajun.
Ele caminha calmamente até a porta, mas eu ainda tô na porra do teto!
ㅡ Hyun-Suk! ㅡ eu o chamo, desesperado. ㅡ é o chefinho, ele não pode me ver assim.
ㅡ Baby, ele é sócio disso aqui.
ㅡ O quê?!
ㅡ E ele sabe que você está aqui hoje.
ㅡ O QUÊ?!
Hyun-Suk apenas ri, jogando seus cabelos loiros para trás, enquanto ouve mais batidas.
ㅡ Não se preocupe. ㅡ ele diz calmo.
Não me preocupar?! Caramba eu ainda tô NA PORRA DO TETO!
Sinto vontade de xingá-lo, mas também sinto vontade de rir de tanto desespero.
No segundo que Hyun-Suk abre a porta, eu respiro fundo e abaixo a cabeça, mortinho de vergonha, mas fingindo que estou apenas ali, como o bom submisso que meu Park merece ter.
ㅡ O que quer, Hajun? ㅡ Hyun-Suk pergunta.
Minha garganta trava e meus olhos me imploram para que olhe e constate que realmente é meu chefe que está aqui, mas minha súbita vergonha continua, então tudo o que faço é continuar na posição que estou, agora, encarando meu pau que ㅡ caralho! ㅡ se mantém duro.
Se eu não for demitido, eu, com certeza, vou ser promovido.
ㅡ Vim te avisar que hoje estou com baby e quero usar o quarto de vidro.
ㅡ E porque não avisou diretamente a Jessy? Ela poderia liberá-lo para você.
ㅡ Eu avisei, mas ela me lembrou você está acompanhado hoje, e como você sempre a usa quando vem acompanhado, eu vim saber se está livre ou não.
Meu coração acelera quando ouço o que foi dito, e então lembro-me do garoto número um. Com certeza Hyun-Suk já deve ter trazido-o aqui, já deve ter exibido-o em uma coleira social como fez comigo e, muito provavelmente, já deve ter amarrado-o no teto também.
E se Hajun diz que Hyun-Suk usa a tal sala de vidro todas às vezes que vem acompanhado, então o número um deve significar que o garoto é realmente bom.
Meu coração dói, não pela constatação óbvia de que Hyun-Suk provavelmente tenha mesmo se divertido com ele aqui, mas sim com o medo de não ser tão bom quanto o outro foi.
Tal pensamento é ridículo, eu sei, mas é inevitável não pensá-lo agora.
ㅡ Não, nós não usaremos. ㅡ Hyun-Suk fala.
Eu o olho brevemente, e vejo-o sorrir, fazendo Hajun me olhar naquele instante, e, de imediato, fazer-me desviar os olhos.
ㅡ Olá, Jaejun. ㅡ ouço Hajun dizer. Eu continuo de cabeça baixa, não sabendo o que fazer.
ㅡ Minha flor, cumprimente-o. ㅡ Hyun-Suk me pede.
Com timidez, ergo a cabeça e sorrio pequeno.
ㅡ Olá.
Hajun está vestido em roupas de couro, todas pretas. Eu noto isso rápido porque é completamente diferente de todas as vezes em que eu o vi.
Mas garanto também que eu estou de um jeito que ele também nunca tenha visto, então, tudo bem, eu acho.
Percebo quando Hyun-Suk olha para algo ㅡ ou alguém ㅡ que está ao lado de Hajun. Mas seus olhos são guiados para baixo, e, com um sorriso, ele volta a olhar nos olhos do amigo.
ㅡ Baby, levante-se. ㅡ Hajun ordena.
Só então eu entendo que ele pode ser um dominador também. Não me recordo se tal coisa já tenha sido mencionada por Hyun-Suk antes, porque sempre quando estou com ele, minha mente se torna uma confusão, mas, assim que Hajun dá aquela ordem, eu ouço o movimentar ao seu lado e percebo seu sorriso satisfeito.
O homem que se ergue, caminha devagar e com a cabeça baixa.
Reparo quando ele para ao lado de Hajun e então eu olho como suas roupas são diferentes.
Ele veste saia. Uma pequena e quadriculada na cor rosa. Sua camisa é transparente assim como a minha, mas também é na cor rosa. Um rabo felpudo sai de entre suas pernas e até balança com suavidade quando ele se remexe. Seus cabelos escuros tem orelhas fofinhas na mesma cor, e suas mãos estão fechadas de modo que parecem patas de um gatinho.
É fofo.
Em seu pescoço há uma coleira preta. A única peça naquele tom. Eu vejo a guia assim como a que Hyun-Suk colocou em mim e percebo que se estende até a mão direita do meu chefe.
Em minha pesquisa, eu vi algo relacionado à prática intitulada "pet play". Talvez seja isso, pelo modo em como o homem de cabeça baixa age e até ronrona, talvez estejam praticando e nesse instante ele esteja encenando um gatinho bastante fofo.
Hajun se aproxima e retira a guia, acariciando o rosto do seu parceiro, que se arrasta pela mão dele, como se, realmente, fosse um gatinha em busca de carinho.
ㅡ Este é baby. ㅡ O chefinho fala me olhando. ㅡ apresente-se, gatinho.
ㅡ Olá... ㅡ ouço-o falar ainda sem erguer o rosto, mas Hajun se aproxima e beija-o abaixo da orelha.
ㅡ Mostre-o seu lindo rosto, gatinho.
E bastou aquele pedido para o homem erguer. Eu o observo, pois, de imediato meus olhos saltam e eu preciso de um pouco de tempo para ter completa certeza de que eu já o conheço.
É Min JiHo.
Diferente de quando o conheci como o professor da universidade que Taeshin estuda, ele está sem sua pose rabugenta e arrogante de sempre agora. Seus olhos saltam assim que me encaram também, e então ficamos nós dois dessa forma por muitos segundos.
ㅡ Diga olá, Jeon. ㅡ Hyun-Suk diz.
Eu pisco algumas vezes, assimilando aquilo, mas assinto após tanto pensar e nada fazer.
ㅡ O... lá...
Admito, estou tão surpreso que estou sem palavras.
ㅡ Bem, então temos passe livre hoje, certo? ㅡ Hajun volta a falar com Hyun-Suk, mas meus olhos apenas continuam fitando JiHo.
"Será que Taeshin sabe?" É o que eu penso ao vê-lo voltar a abaixar os olhos.
ㅡ Sim, e, por favor, não venha mais a minha sala. Você é meu sócio, mas eu sou o dono disto daqui. Quero privacidade com o meu garoto.
ㅡ Como quiser, dom Park. ㅡ sinto o tom debochado na frase de Hajun, mas apenas vejo-o erguer a guia e voltar a prendê-la na coleira que JiHo usa.
Diferente da minha, a dele é grossa, e ele apenas ergue o rosto quando Hajun o encara.
ㅡ Vá vê o show hoje. ㅡ é a última coisa que Hajun diz a Hyun-Suk antes de ir, levando JiHo por sua coleira, enquanto o rabo felpudo balança de um lado a outro de um modo ainda sutil.
Hyun-Suk fecha a porta, olhando para mim ainda preso. Porém, antes que ele volte a fazer o que estava fazendo comigo, meus olhos que ainda estão arregalados vão para si, totalmente chocado.
ㅡ Hyunie, vem, me solta daqui. ㅡ peço ligeiro, ainda boquiaberto. ㅡ o que foi que acabou de acontecer?!
Hyun-Suk se aproxima, erguendo-se sobre o colchão, rindo do meu desespero.
ㅡ O que foi, meu bem? A roupa do baby te chamou atenção?
ㅡ O baby me chamou atenção! ㅡ falo, enfim abaixando meus braços ㅡ Hyun-Suk, eu o conheço!
ㅡ Você conhece o Min? ㅡ Hyun-Suk pergunta franzindo o cenho. Assinto rápido demais, fazendo-o rir ao segurar meus pulsos, analisando-os. ㅡ E isso é ruim para você?
ㅡ Ruim? Não, só estou chocado porque JiHo é o ex-namorado de Taeshin!
ㅡ Taeshin? Acho que não me recordo dele.
ㅡ Recorda sim. Lembra o meu amigo que o chefinho beijou e levou para o estacionamento para fazer aquelas coisas? Esse é Taeshin!
No momento em que eu falo tal frase, eu paro e constatando toda a bagunça ainda pior. Cubro minha boca, voltando a ficar completamente chocado.
ㅡ Puta merda, Hyunie! ㅡ olho para Hyun-Suk e o vejo rir.
ㅡ Eu não vou te castigar, porque estou começando a ficar curioso. O que aconteceu?
ㅡ Seu amigo pegou o meu amigo e o ex do meu amigo, o seu amigo ainda está pegando!
ㅡ Quê? ㅡ Hyun-Suk novamente franze o cenho e até desce da cama, me levando consigo, enquanto sentamos sobre o colchão.
Eu o vejo buscar algo para passar nos meus pulsos no móvel que há ao lado da cama, mas estou tão absorto na fofoca, que eu sequer fico todo bobo com ele cuidando de mim com tanto jeitinho.
ㅡ Hajun, o chefinho ㅡ digo mais calmo para ele ㅡ Hajun pegou Taeshin, e Taeshin é ex-namorado do JiHo!
ㅡ Eita! ㅡ Hyun-Suk ergue as sobrancelhas, parecendo enfim entender. ㅡ Qual a probabilidade disto acontecer?
ㅡ Pelo que parece, eu diria, pelo menos, setenta por cento!
ㅡ Acho que Hajun não sabe disto.
ㅡ Acho que ninguém sabe. ㅡ falo enfim olhando meus pulsos que estão apenas um pouco avermelhados. ㅡ tô muito chocado...
Hyun-Suk para por alguns segundos me analisando. Depois, apenas ri e me joga sobre o colchão, parando sobre meu corpo.
ㅡ Estamos falando deles, quando poderíamos estar aproveitando. ㅡ diz e beija meu queixo.
ㅡ Isso é o que namorados fazem, eles fofocam.
Eu novamente falo sem pensar, e somente quando vejo Hyun-Suk erguer o rosto e me encarar, é que dou conta do que disse.
ㅡ Não que nós sejamos. ㅡ falo rápido.
Hyun-Suk novamente ri, mas dessa vez ele se ergue, buscando a guia sobre o sofá que está também sua jaqueta.
ㅡ Vamos dar uma volta, quero te exibir.
Ergo-me rindo, vendo-o cobrir o tronco com a vestimenta densa outra vez.
Deixando de lado a fofoca de minutos atrás, caminho até ele e ergo meu pescoço para que ele feche a guia ali, voltando a pertencê-lo.
ㅡ Você aprende rápido. ㅡ Hyun-Suk fala ao fechá-la em minha coleira.
ㅡ Tudo para agradar o meu senhor. ㅡ digo mordiscando meu lábio, e vejo-o sorrir, aproximando o rosto e mordendo meu queixo, apenas para em seguida deixar um tapa fraco em minha bunda.
ㅡ Vamos, meu bem.
[...]
É nítido que Hyun-Suk está realmente me exibindo, pois, os olhares que vem até a nós dois é de curiosidade e alguns até mesmo de desejo.
Quando chegamos a uma área bem maior, a luz é escura, a música é alta e a letra é explícita. Há algumas mesas espalhadas, assim como a área que Hyun-Suk mostrou-me quando chegamos. Todas são em tons carmins, com cadeiras grandes e acolchoadas. O que me chama atenção é que, nessa área, as mesas são mais altas e algumas até mesmo tem barras de pole dance.
ㅡ São para que submissos dancem ou se exibam. ㅡ Hyun-Suk fala para mim. Meus olhos vagam deslumbrados com tudo, mas pousam em algumas mesas mais reservadas, que no centro mais espaçoso, há cabines como se fossem gaiolas, e em uma delas, vejo que já há duas mulheres com maiôs pequenos e em látex, exibindo-se para a dominatrix que está do lado de fora, apreciando-as.
ㅡ Sente-se. ㅡ Hyun-Suk pede ao retirar minha guia. Caminho e sento ao seu lado esquerdo. ㅡ Quer beber algo? Não posso te dar álcool, infelizmente, você é um visitante e a regra é bastante clara quanto a essa proibição. Mas posso te oferecer qualquer outra coisa.
É incontrolável quando um bico se forma em meu rosto.
Poxa eu só queria uma cervejinha...
ㅡ Água, por favor, senhor.
Hyun-Suk assente e então ergue a mão para uma das garçonetes vestida apenas num maiô de couro que passa entre as mesas.
Ela caminha elegantemente até nós, e sorri para Hyun-Suk.
ㅡ Traga-me uma água e um Dry Martini. ㅡ ele pede.
Quem dirá ver seu peguete proporcionando o prazer do ex.
O mundo é uma doideira!
Nesta posição, Hajun livra-o da mordaça e da venda, fazendo o homem tremer ainda mais quando o ver subir sobre a mesa e, sem cerimônias, livra o próprio pau da calça que veste, buscando-o sobre a palma quando se aproxima, e, assim que para perto de seu rosto, o bater sobre as bochechas até que aquela região fique vermelha.
Aquilo me faz rebolar três vezes seguidas sobre o pau de Hyun-Suk, e até gemer baixinho também. As mãos dele se intensificam em minha cintura, e uma, sorrateiramente, se desliza por debaixo de minha camisa para capturar meu mamilo. Hyun-Suk brinca com ele, me fazendo senti-lo ainda mais, enquanto meus olhos ainda focam no quarto.
Hajun busca o próprio pau e o coloca sobre a boca do Min. Ele o recebe com tanta vontade, que o som de sua língua molhada deslizando pode ser ouvido com clareza.
Junto ao som de JiHo, o som dos gemidos de seu dominador começa a ser ouvido. O de Hajun, diferente do dele, é baixo e rasteiro. E talvez, além das práticas, o som seja algo que faça JiHo chegar ao seu limite também, pois, com pouco do que Hajun investe em sua boca, seu pau jorrar sem sequer ter sido tocado, sujando a mesa com seu gozo, enquanto sua boca é abarrotada pelo prazer do outro.
Com tantos sons e com a imagem intensa de ambos gozando, eu até me perco nos rebolados sobre Hyun-Suk e apenas noto que estou totalmente excitado quando sinto vontade de gozar também.
Talvez notando como eu esteja, Hyun-Suk desce a mão que ainda permanece em minha cintura e agora estimula meu pau por cima da calça.
Eu tento não ser evidente e não trazer olhares para nós, pois a sala ainda tem pessoas observando agora Hajun livrar JiHo e cuidá-lo, mas minha cabeça tomba para trás quando a mão do meu dominador intensifica no aperto ao meu mamilo e a outra sobe e desce por minha ereção em um ritmo impiedoso.
ㅡ Encosta. ㅡ ouço-o mandar e logo obedeço. Encostando sobre ele, deixo-o que tome meu corpo da maneira em como está e apenas continuo o rebolado, o que ainda o ajuda nos movimentos. ㅡ Goza pra mim. Quero ouvir seu gemido gostoso bem baixinho. ㅡ ele novamente fala, e não sei como, mas segundos após seu pedido tão explícito, eu gozo sobre seu toque. Libero um gemido baixo, o que provavelmente não chama tanta atenção, e ouço rir soprado, largando meu pau para subir a mão e enroscá-la em meus cabelos, puxando-os com pressão, fazendo-me ainda gemer com a sensação avassaladora do prazer. ㅡ Você foi muito bem, baby.
ㅡ Senhor... ㅡ falo suspirando, ainda encostado nele. ㅡ eu quero te fazer gozar também.
ㅡ Eu sei que quer. ㅡ Hyun-Suk diz e larga meus fios, fazendo suspirar em protesto e assim voltar a apenas relaxar em seu colo. ㅡ Vamos.
ㅡ Mas já? ㅡ faço bico. ㅡ eu quero ver mais, senhor.
ㅡ Já vimos o que tinha para ser visto, meu bem. Seja um bom garoto e venha comigo, quero te levar para dançar.
Eu sorrio, erguendo meu pescoço para que ele volte a prender a guia e me ergo junto de si.
[...]
Quando cheguei a este lugar, eu sabia que era incrivelmente grande, mas não tinha noção de que era muito, muito maior do que eu achei que seria.
Agora, caminhando dentre algumas pessoas, chegamos na pista de dança que fica no centro de um salão completamente azul.
ㅡ Quer dançar? ㅡ ele pergunta.
ㅡ Eu posso?
ㅡ Vá até lá e dance. Quero que te vejam, e que saibam que você é meu. ㅡ Hyun-Suk dedilha a coleira e seu nome que há nela.
Eu nunca fui de dançar ou de fazer isso sozinho, mas vendo Hyun-Suk sentar em um dos bancos que há num outro bar bem à frente, eu me recordo da primeira vez em que nos vimos e como ter seu olhar sobre meu corpo me fez bem. Então, assim, ouço-o a música que toca e deixo-a tomar conta do meu corpo, dançando suavemente, enquanto sei que outras pessoas já me observam.
Mas não importa para mim, eu posso ter todos os olhares, apenas o dele é o que me interessa realmente.
A música Pillowtalk toca alto, e sua letra adentra meus ouvidos com pressa. Eu a conheço bem e sempre foi uma música que julguei ser ótima para intensificar ainda mais um momento tão excitante. Assim, me viro para Hyun-Suk, fechando meus olhos, jogando minha cabeça. Deixando que meu corpo o mostre como lhe pertence, enchendo quem está ao redor, de pura inveja.
Meus movimentos são calmos, mas passeio propositalmente com as mãos por meu corpo, voltando a olhá-lo e tendo apenas a certeza de que ele sequer ousa piscar.
Mordendo meu lábio inferior, viro-me devagar e olho-o por cima de meu ombro, rebolando devagar, logo sorrindo quando percebo que ele umedece a boca e morde o lábio assim como eu fiz.
Quando volto a ficar de frente para ele, apenas encarando-o enquanto ouso descer sutilmente meu corpo, vejo-o caminha lentamente e já o espero com suas provocações, mas um corpo totalmente alto para a minha frente, e, fazendo-me parar de dançar no mesmo instante, olho para o homem.
ㅡ Você tem um dono? ㅡ o homem pergunta, dedilhando minha coleira, mas seus olhos vagam por todo o meu corpo em seguida.
ㅡ O que pensa que está fazendo? ㅡ é Hyun-Suk quem pergunta. Ele usa seu tom rotineiro, não parece bravo, mas mesmo assim, eu me afasto do homem e instintivamente seguro em sua mão. ㅡ É cego que não viu que ele usa uma coleira.
ㅡ É apenas uma coleira social, pensei que ele estivesse livre.
ㅡ Pois pensou errado. Saia logo daqui, ou eu mesmo faço com que te tirem.
Percebo o jeito em como a mandíbula de Hyun-Suk trava, mas é tão sutil que, a quem não lhe conhece, seu semblante parece normal. Eu não olho nos olhos do homem, mas Hyun-Suk o faz sem exitar. Quando já me sinto nervoso por não saber o que pode acontecer, me surpreendo ao ver Kim Hanguk aparecer ao lado do mesmo, e, assim, tocar-lhe sobre o ombro.
ㅡ Está louco em querer arrumando confusão com alguém que está usando coleira? Não vê o nome? Hyun-Suk, está bem aí! ㅡ o amigo de Hyun-Suk parecia irritado de verdade. Seus olhos foram para o meu Park ㅡ Esse é Park Hyun-Suk, o dono do lugar.
ㅡ O que isso significa, Hanguk? ㅡ Hyun-Suk pergunta desviando o olhar para seu amigo.
ㅡ É apenas um colega que veio conhecer o lugar. Desculpe-o, Hyun-Suk, ele não sabia que o garoto já estava com você.
ㅡ Quero-o fora agora, ou você saberá o que acontecerá dentro dos próximos minutos. ㅡ Hyun-Suk fala seriamente, mas desvia o olhar para o homem. ㅡ Saia, agora.
O homem ainda demonstra que está chateado, mas apenas sai caminhando e Hanguk se desculpa mais uma vez, indo atrás do homem.
Eu os observo, mas quando Hyun-Suk vira-se para mim e coloca a guia de volta em meu pescoço, eu vejo sua feição enraivecida.
ㅡ Vamos embora, meu bem. ㅡ diz.
Eu não ouso protestar, pois, agora tudo o que quero é voltar a ter o olhar de prazer dele sobre mim, e não quero que nossa noite seja estragada por um qualquer.
Mas admito, eu queria continuar dançando.
Caminho quieto ao seu lado e deixo-o colocar o casaco quando este é entregue de volta a nós, já na saída.
ㅡ Não fique chateado. ㅡ falo baixo, ainda vendo como ele se mantém quieto e fechado.
ㅡ Ele queria você. ㅡ fala ainda duro. ㅡ E você é meu.
ㅡ Não sou não. ㅡ rebato e faço-o me olhar já no jardim. Hyun-Suk para seus passos e eu faço o mesmo. ㅡ temos um tipo de relação ainda não denominada, mas você não é meu dono. Não é e nunca vai ser.
ㅡ Foi modo de falar, me desculpe.
ㅡ Tudo bem, mas não fale outra vez comigo assim ㅡ falo adentrando o carro. Vejo Hyun-Suk dar a volta e quando adentra, eu mesmo retiro a coleira que a noite inteira ficou em meu pescoço e o entrego. ㅡ estou com fome.
ㅡ Quer ir para minha casa? ㅡ ele pergunta e suspira ao ter a coleira em sua mão. Assim, junto a guia, ele a guarda no porta-luvas. ㅡ podemos jantar ou pedir algo por delivery. Depois podemos dormir juntos.
ㅡ Vai fazer conchinha em mim? ㅡ pergunto o provocando e assim vejo-o sorrir.
ㅡ Se você me deixar dar beijos também, é claro que faço.
ㅡ Seria até um absurdo não deixar. ㅡ brinco e me aproximo para beijá-lo sobre a bochecha.
Hyun-Suk suspira quando o faço, e toca sobre minha coxa.
ㅡ Me desculpe. ㅡ ele pede outra vez, desta, mais calmo e me olhando nos olhos.
ㅡ Está tudo bem.
ㅡ Você gostou daqui?
Assinto, animado.
ㅡ Gostei muito, Hyunie. Podemos vir mais vezes?
ㅡ Claro que sim, mas você precisa parar de me chamar de Hyunie, eu vou te punir. ㅡ ele ri, mas eu apenas dou de ombros.
ㅡ Eu gosto de ser punido.
ㅡ Seu diabinho.
Eu rio divertido, observando Hyun-Suk buscar meu cinto de segurança, e fechá-lo em mim. Eu roubo um beijinho seu, mas quando ele fecha o próprio cinto e dá partida em seu carro, ouço-o dizer de modo divertido:
ㅡ Agora vamos. Quero te deixar com a barriguinha entupida de comida.
ㅡ Está tentando me comprar com comida?
ㅡ Tentando comprar o seu amor. Consigo?
ㅡ Não seja bobo. ㅡ falo relaxando sobre o banco. ㅡ se você me comprar um combo bem grande do BK, talvez consiga.
Hyun-Suk ri alto, completamente divertido.
ㅡ Que seja assim então. Quero ter o amor do meu Jaejun e quero vê-lo de barriga entupida, todo feliz.
ㅡ Seu Jaejun? ㅡ pergunto sorrindo.
Apenas vejo-o assentir.
Por que momentos como esses me fazem sorrir tanto? Agora mesmo em minha barriga uma nuvem de borboletas coloridas me tomam por inteiro, me fazendo assim, um completo boiola por ele.
Mas o quão bem Hyun-Suk realmente me faz?
Acho que muito, porque me sinto imensamente bem por ter vivid o um pouco de seu mundo, e por ter me identificado em diferentes aspectos que eu sei fazerem parte dele.
E o melhor é que no fim, possivelmente, vamos terminar a noite comendo hambúrguer enquanto assistirmos a um filme e fazemos carinhos um no outro.
E essa é a melhor parte da noite para mim.
Somente em saber que serei abraçado por ele e que acordarei ao seu lado, me faz sorrir.
E é observando-o dirigir enquanto sorrio bobo, que percebo que por hoje, estou bem.
E estou bem porque me sinto, livremente, bem.
Me sinto livre.
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